A antologia V/H/S Halloween marca o retorno da série de filmes iniciada em 2012, desta vez com uma seleção de curtas centrados no Dia das Bruxas. O projeto estreia mundialmente no próximo mês, durante o Fantastic Fest, e chega ao streaming da Shudder em 3 de outubro de 2025. Com direção de nomes consolidados e emergentes do gênero, a produção pretende reforçar a relevância de uma franquia conhecida por explorar o formato “found footage” inspirado nas antigas fitas de vídeo.
Estreia e distribuição
De acordo com o calendário divulgado, V/H/S Halloween será exibido pela primeira vez no Fantastic Fest, evento realizado anualmente em Austin, Texas. A exibição funciona como vitrine para longas de horror e fantasia, oferecendo visibilidade a produções independentes. Logo depois, em 3 de outubro, o longa ficará disponível exclusivamente na plataforma Shudder, serviço focado em terror, suspense e thrillers.
O lançamento mantém a estratégia adotada pelos títulos anteriores: apresentação em um festival especializado, seguida de distribuição digital. Esse modelo tem ampliado o alcance da marca junto ao público que consome o gênero em casa, especialmente após o fortalecimento dos serviços de streaming.
Diretores e segmentos
A nova coletânea reúne seis curtas-metragens, cada um com equipe criativa própria. Entre os destaques estão:
Bryan M. Ferguson, responsável por “Diet Phantasma”, traz sua experiência em videoclipes para compor imagens carregadas de estética retrô.
Casper Kelly, conhecido pelo viral “Too Many Cooks”, assina “Fun Size”, prometendo humor ácido aliado ao horror.
Micheline Pitt-Norman e R.H. Norman dirigem “Home Haunt”, que aborda assombrações em casas improvisadas para o Halloween.
Alex Ross Perry apresenta “Kid Print”, explorando a nostalgia de máscaras e fantasias infantis.
Paco Plaza, co-criador da franquia “[REC]”, comanda “Ut Supra Sic Infra”, expressão em latim que significa “assim em cima como embaixo”.
Anna Zlokovic encerra a lista com “Coochie Coochie Coo”, misturando elementos de body horror e psicologia.
A diversidade criativa é um dos pontos fortes da série, que costuma oferecer estilos visuais e narrativas distintas em um único pacote. A ambientação na data mais emblemática do terror adiciona coesão temática e pode atrair quem se perdeu em lançamentos anteriores da franquia.
Franquia e relevância
Desde o primeiro título, lançado em 2012, V/H/S utiliza gravações supostamente encontradas para compor um mosaico de histórias. O conceito dialoga com a nostalgia das fitas magnéticas, mesmo sendo lançado em plena era digital. O último filme comercializado em VHS foi “A History of Violence”, de 2006, tornando o formato um artefato vintage e reforçando o caráter metalinguístico da antologia.
A série ganhou reconhecimento ao atualizar referências de décadas passadas para o público contemporâneo. Mesmo sem grandes orçamentos, conquistou espaço em festivais de gênero e firmou parceria constante com a Shudder, plataforma que viabiliza produções independentes e cultiva comunidade dedicada a filmes de horror.

Imagem: Internet
Expectativa do público
Ao focar em elementos clássicos do Dia das Bruxas — abóboras iluminadas, travessuras, festas à fantasia e assombrações domésticas —, a nova edição pretende ampliar a identificação com o espectador. O objetivo é criar uma obra com potencial de ser revisitada anualmente, à semelhança de antologias temáticas como “Trick ’r Treat” e “Tales of Halloween”.
Analistas do setor apontam que títulos baseados em datas específicas tendem a ganhar longevidade no catálogo, pois retornam ao radar do público sempre que o evento se repete. A aposta da produtora é transformar V/H/S Halloween em opção recorrente para maratonas no mês de outubro.
Para quem acompanha lançamentos de gênero, vale consultar outras novidades em nossa seção de Entretenimento, onde publicamos atualizações frequentes sobre cinema, séries e streaming.
Com estreia em festival e lançamento confirmado na Shudder, V/H/S Halloween reforça a vitalidade de uma franquia que transforma nostalgia analógica em experiência digital. Se a recepção acompanhar a expectativa, o longa deve consolidar a série como referência moderna em antologias de terror. Mantenha-se atento ao calendário e prepare a pipoca para outubro.
Curiosidade
Embora o nome da franquia remeta às fitas de vídeo, o último filme comercial de grande estúdio lançado oficialmente em VHS foi “A History of Violence”, em 2006. Desde então, o suporte deixou de ser adotado pelo mercado, mas segue inspirando produções que buscam estética granulada e atmosfera “caseira”. V/H/S Halloween capitaliza essa lembrança ao combinar tecnologia atual e linguagem analógica, oferecendo ao público uma ponte entre passado e presente do horror.