Jeremy Allen White vive Bruce Springsteen em filme que chega aos cinemas em outubro

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No dia 30 de outubro, estreia nos cinemas brasileiros o longa “Springsteen: Salve-me do Desconhecido”, cinebiografia que revisita a fase mais intimista de Bruce Springsteen. O musical acompanha o processo criativo do álbum Nebraska (1982) e aborda questões pessoais que influenciaram o registro. O papel principal ficou com Jeremy Allen White, ator reconhecido pela série “The Bear”, que se dedicou a aprender guitarra e canto para interpretar o músico de 74 anos.

Preparação intensa e método pessoal

White contou à revista Variety que dispensou conselhos de colegas que já encarnaram grandes ícones da música, como Timothée Chalamet (Bob Dylan), Austin Butler (Elvis Presley) e Rami Malek (Freddie Mercury). “Meu processo foi diferente porque eu tinha o próprio Bruce”, explicou. O ator optou por se concentrar na convivência direta com Springsteen para compreender trejeitos, postura em palco e visão de mundo do cantor.

Para convencer na performance, White passou por aulas diárias de guitarra e sessões de vocal focadas no timbre grave característico do “Boss”. Produtores afirmam que o objetivo era evitar dublagens extensivas e priorizar as gravações ao vivo sempre que possível, reproduzindo a sonoridade crua de Nebraska.

Contato direto com Springsteen

Ao contrário de cinebiografias sobre artistas já falecidos, a equipe teve acesso irrestrito a Springsteen, o que permitiu ajustes de roteiro e orientação musical em tempo real. White relatou ter ficado impressionado com a humildade do cantor: “Para alguém nesse patamar há décadas, ele continua disponível e honesto”, afirmou. O intérprete acredita que a proximidade proporcionou lições sobre carreira e vida pessoal que vão além da atuação.

Segundo envolvidos na produção, Springsteen participou de reuniões criativas, forneceu anotações sobre cenas-chave e autorizou o uso de gravações originais. Relatórios de bastidores indicam que o músico revisou sequências do show filmado em 1981 no Riverfront Coliseum, em Cincinnati, reproduzido no longa para ilustrar um momento decisivo da turnê The River.

O que o público pode esperar

Especialistas em cinema musical destacam que Nebraska marcou a carreira do cantor por apresentar arranjos minimalistas e letras introspectivas, diferindo do rock grandioso que o popularizou. Ao focar nesse período, o filme deve oferecer uma perspectiva mais humana do artista, explorando pressões internas que antecederam o sucesso global de Born in the U.S.A. (1984).

Analistas de bilheteria projetam bom desempenho no Brasil, impulsionado pela recente popularidade de White e pelo interesse por histórias musicais, segmento que rendeu sucessos como “Bohemian Rhapsody” e “Elvis”. Distribuidoras trabalham com sessões antecipadas e ações em redes sociais para atrair tanto fãs de Springsteen quanto admiradores da série “The Bear”.

Para quem acompanha tecnologia de produção, a obra utilizou câmeras digitais de última geração combinadas a lentes analógicas, recriando estética próxima ao Super 16 mm, formato que remete aos filmes caseiros dos anos 1980. Segundo técnicos de fotografia, o recurso busca transportar o espectador ao clima de isolamento que moldou Nebraska.

Impacto para o espectador

Além de oferecer recortes inéditos sobre a vida de Springsteen, o lançamento reforça a tendência de cinebiografias colaborativas — quando o biografado contribui ativamente. Para o público, isso significa acesso a interpretações mais fiéis e trilhas sonoras autorizadas, fatores que elevam a imersão e podem influenciar futuros projetos do gênero.

Se a produção replicar o êxito internacional de seus antecessores, o mercado pode assistir a novas parcerias entre estúdios e artistas ainda em atividade, abrindo espaço para narrativas mais precisas e com menor dependência de material de arquivo.

Curiosidade

Em 1982, Springsteen gravou as demos de Nebraska sozinho, usando um gravador de quatro pistas em sua casa em Nova Jersey. A qualidade lo-fi dos registros era tão autêntica que o cantor decidiu lançar o álbum quase sem alterações — uma decisão ousada para a época, refletida agora na estética minimalista adotada pelo filme.

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