O Apple Watch pode ganhar um papel central no ecossistema de inteligência artificial da Apple. Um relatório divulgado em 15 de agosto de 2025 indica que a empresa trabalha em atualizações profundas para a assistente Siri, ampliando o número de comandos e a integração com aplicativos de terceiros. Se confirmadas, as mudanças tornarão o relógio inteligente um dispositivo capaz de controlar serviços diversos apenas por voz — de pedidos de comida a corridas em aplicativos de transporte.
Integração direta com apps externos
De acordo com as informações disponíveis, a atualização permitirá que Siri interaja com serviços que não pertencem à própria Apple. A funcionalidade deve incluir, por exemplo, a possibilidade de solicitar refeições, agendar viagens ou ajustar dispositivos domésticos sem a necessidade de tocar no iPhone. Esse avanço responde a uma demanda crescente por automação pessoal e pela descentralização de tarefas diárias, reforçando a posição do Apple Watch como ponto de comando no pulso do usuário.
A ampliação dos comandos de voz também pretende reduzir a dependência de toques na tela do smartphone. Com a assistente concentrada no relógio, o usuário poderá agir rapidamente em filas de supermercado ou em deslocamentos, mantendo as mãos livres e o olhar focado no ambiente. Essa abordagem beneficia rotinas movimentadas e, ao mesmo tempo, preserva a privacidade, já que as interações vocais dispensam desbloqueio do telefone em locais públicos.
Estratégia para manter competitividade
Analistas do setor avaliam que o reforço na inteligência artificial do Apple Watch é uma resposta direta ao avanço de rivais no campo dos assistentes digitais. Concorrentes como Google Assistant e Alexa têm investido em interações mais naturais e em ecossistemas abertos. Ao atualizar Siri para atuar também em aplicativos de terceiros, a Apple busca blindar sua base de usuários e ampliar o valor agregado do dispositivo vestível.
Outro fator relevante é a tendência de concentrar recursos de IA em dispositivos menores e sempre presentes, em vez de relegá-los a computadores ou telefones. O relógio digital, por estar preso ao pulso, oferece acesso constante e rápido a notificações, dados de saúde e comandos de automação. Com processamento local cada vez mais potente, o Apple Watch passa a executar tarefas que antes exigiam o iPhone, fortalecendo o argumento de compra do wearable.
Impacto no dia a dia do usuário
Entre os exemplos práticos destacados no relatório, a assistente poderá:
- Solicitar alimentos em aplicativos de entrega, apenas com frase curta como “Pedir meu almoço habitual”.
- Agendar corridas em serviços de mobilidade, informando destino e confirmando pagamento sem tocar na tela.
- Controlar acessórios domésticos, como lâmpadas inteligentes e termostatos, integrando rotinas locais com comandos externos.
A implementação das novidades está prevista para uma futura versão do sistema watchOS, ainda sem data de distribuição oficial. Contudo, testes internos já estariam em andamento, sugerindo que a Apple pode apresentar detalhes na próxima conferência anual para desenvolvedores.
Benefícios para usuários e desenvolvedores
A abertura da Siri a apps de terceiros cria novas oportunidades de mercado. Desenvolvedores poderão adicionar comandos personalizados às suas plataformas, ampliando o alcance dos serviços. Ao mesmo tempo, consumidores ganham conveniência e concentram suas interações em um único dispositivo, evitando alternar entre tela do telefone e voz.

Para garantir segurança, a Apple deverá manter processos de revisão de privacidade nos comandos externos. A companhia costuma adotar políticas restritas de dados, alinhadas às regras de cada região. Mesmo com foco em eficiência, as permissões devem seguir padrões rígidos, garantindo que apenas usuários autorizados realizem transações financeiras ou comandos sensíveis.
Observadores do mercado apontam que o movimento reforça a estratégia conservadora de valorizar controle e privacidade em vez de depender exclusivamente de servidores externos. Dessa forma, a empresa segue o princípio de limitar exposição de dados pessoais, ao mesmo tempo em que expande capacidades de automação.
Em síntese, a atualização planejada para a Siri transforma o Apple Watch em um centro prático de inteligência artificial, capaz de comandar múltiplos serviços e reforçar o ecossistema fechado da Apple. O avanço atende a demandas de conveniência, privacidade e competitividade, pontos-chave para fidelizar usuários e atrair novos desenvolvedores para a plataforma.
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Resumo: a integração da Siri com aplicativos externos deve tornar o Apple Watch um hub de IA no pulso, concentrando tarefas diárias e fortalecendo o ecossistema da Apple. Continue acompanhando nossas publicações e saiba primeiro quando as novidades chegarem ao mercado.