Wicked: Parte 2, continuação da adaptação cinematográfica do musical da Broadway dirigida por Jon M. Chu, retoma a narrativa logo após o ponto de suspense apresentado no primeiro filme, lançado em 2024. Cynthia Erivo (Elphaba) e Ariana Grande (Glinda) voltam a protagonizar a produção, que conclui os acontecimentos do ato final da peça original, mantendo o compromisso de transpor integralmente o espetáculo para o cinema.
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Retomada imediata e desenvolvimento do enredo
No primeiro longa, Elphaba desafiou o governo de Oz ao roubar o Grimmerie e declarar oposição ao Mágico, tornando-se alvo de perseguição estatal. Wicked: Parte 2 inicia exatamente nesse ponto, com a personagem já conhecida como Bruxa Má do Oeste. A trama mostra Elphaba em fuga, liderando ações de libertação animal e atrapalhando projetos oficiais, como a construção da estrada de tijolos amarelos.
Paralelamente, Glinda assume postura pública de apoio ao Mágico e anuncia noivado com o príncipe Fiyero (Jonathan Bailey), decisão que surpreende o próprio pretendente. Segundo relatos de bastidores, a transição da personagem, que passa de figura simpática a possível antagonista antes de rever suas escolhas, segue fielmente a estrutura do musical.
O ambiente político em Oz ganha contornos de tensão: Madame Morrible (Michelle Yeoh) intensifica campanha anti-bruxa, enquanto o Mágico (Jeff Goldblum) utiliza a retórica do medo para unificar a população. De acordo com críticas publicadas após sessões de teste, o roteiro reforça a temática de manipulação de massas presente na obra de origem.
Números musicais e inclusão de faixas inéditas
Especialistas em teatro apontam que a força de Wicked reside em canções icônicas como Defying Gravity, destaque absoluto do primeiro filme. Nessa segunda parte, o foco recai sobre composições que concluem o arco dramático, entre elas No Good Deed (Elphaba), As Long as You’re Mine (Elphaba e Fiyero) e o dueto final For Good, que sela a amizade das protagonistas.
A produção acrescenta duas músicas originais — The Girl in the Bubble e No Place Like Home — criadas para preencher lacunas narrativas e oferecer conteúdo inédito aos fãs. Relatórios de estúdios indicam que ambas foram compostas por Stephen Schwartz, autor das canções do espetáculo, assegurando coerência com a trilha clássica.
Segundo profissionais de mixagem envolvidos no projeto, a execução vocal de Cynthia Erivo permanece um dos pontos altos, especialmente pelo alcance demonstrado em No Good Deed. Ariana Grande, por sua vez, explora registro agudo em Thank Goodness/I Couldn’t Be Happier, reforçando a evolução de Glinda ao longo da trama.
Conexões com o universo de O Mágico de Oz
A segunda parte aprofunda referências ao livro de L. Frank Baum e ao filme clássico de 1939. Personagens como Boq (Ethan Slater), que se transforma no Homem de Lata, e o Leão Covarde ganham espaço, consolidando a ligação direta com a história de Dorothy. Também são apresentados elementos icônicos, como os sapatos rubi e a presença de um espantalho, indicando o ponto de convergência entre os enredos.
Imagem: Internet
Analistas de mercado afirmam que a estratégia de dividir Wicked em dois filmes visa equilibrar densidade narrativa e potencial de bilheteria. A primeira parte fechou 2024 entre as dez maiores arrecadações globais, fator que sustenta a expectativa positiva para o novo capítulo.
Impacto previsto para público e indústria
Para os espectadores, a conclusão promete encerrar questões deixadas em aberto, incluindo o destino de Elphaba e a reconciliação de Glinda com antigos valores. No setor audiovisual, executivos acompanham o desempenho de Wicked: Parte 2 como termômetro para adaptações de grandes musicais em formato seriado ou multipartes.
Se repetir o sucesso comercial do antecessor, o longa pode consolidar tendência de lançamentos fracionados em blockbusters musicais, abrindo espaço para futuros projetos de Broadway no cinema.
Curiosidade
O primeiro rascunho de Wicked, na Broadway, previa que Defying Gravity só apareceria no segundo ato, mas a equipe criativa percebeu que encerrar a primeira parte com um clímax musical aumentaria o impacto sobre o público. O filme manteve essa lógica, encerrando a Parte 1 com a canção e reservando a Parte 2 para aprofundar as consequências desse momento emblemático.
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