O diretor e copresidente da DC Studios, James Gunn, confirmou que o próximo filme do Universo DC, “Man of Tomorrow”, colocará Superman e seu maior adversário, Lex Luthor, lado a lado contra uma ameaça ainda mais poderosa. A revelação ocorreu durante entrevista ao programa “The Howard Stern Show”, na rádio SiriusXM, onde Gunn descreveu a produção como “tanto um filme do Lex quanto do Superman”.
Produção avança após sucesso de “Superman”
Após a estreia de “Superman” nos cinemas no último verão do hemisfério norte, a Warner Bros. acelerou a sequência. A bilheteria robusta do primeiro longa, segundo especialistas do setor, reforçou a confiança do estúdio em expandir rapidamente a nova fase do Universo DC. David Corenswet retorna ao papel de Clark Kent/Superman, enquanto Nicholas Hoult reassume Lex Luthor. Rachel Brosnahan também está confirmada como Lois Lane.
Gunn, que codirige a DC Studios ao lado de Peter Safran, evita detalhes sobre a identidade do vilão principal, mas deixou claro que o enredo depende da cooperação forçada entre herói e antagonista. “É mais complicado do que apenas uma parceria, mas isso é parte essencial da história”, afirmou o cineasta. A estreia está agendada para 9 de julho de 2027.
Aliança improvável em foco
A relação conflituosa entre Superman e Lex Luthor domina décadas de quadrinhos, filmes e séries. No entanto, situações em que ambos precisam colaborar são raras e costumam destacar dilemas morais: o idealismo do kryptoniano contrasta com o pragmatismo de Luthor. Esse choque promete pautar “Man of Tomorrow”.
Durante a entrevista, Gunn acrescentou que se identifica “infelizmente” com aspectos da personalidade de Lex, citando o desejo de criar algo “extraordinário” ao explorar a química entre Corenswet e Hoult. Relatórios indicam que o roteiro, finalizado antes da greve dos roteiristas de 2025, passou por ajustes mínimos para preservar esse equilíbrio entre protagonismos.
Segundo historiadores da cultura pop, parcerias circunstanciais semelhantes foram vistas em arcos clássicos dos quadrinhos, como “Paz na Terra” e “Inimigo do Estado”, onde ameaças globais forçam rivais a unir forças. O filme deve aproveitar essa tradição, mas em escala cinematográfica e com efeitos de última geração.
Impacto no planejamento do Universo DC
“Man of Tomorrow” faz parte da primeira fase de projetos que pretendem unificar cinema, streaming e animação sob uma narrativa coesa. A estratégia, anunciada por Gunn logo após assumir a DC Studios, visa corrigir a fragmentação que marcou adaptações anteriores. Futuras produções já confirmadas incluem a série “Lanterns”, para o serviço Max, e o longa “Supergirl”, estrelado por Milly Alcock.
Analistas de mercado observam que colocar Lex Luthor em posição de coprotagonista pode ampliar o interesse do público adulto, tradicionalmente atraído por personagens complexos. Além disso, a dinâmica de cooperação forçada abre caminho para explorar temas como ética, poder e intolerância, recorrentes nos quadrinhos da editora.
Imagem: Internet
Para os fãs, a expectativa gira em torno de como essa parceria afetará a construção do novo cânone. Caso seja bem-sucedida, a fórmula pode influenciar títulos subsequentes, estimulando crossovers internos e arcos interligados.
No curto prazo, a confirmação da trama serve como termômetro do compromisso da DC Studios com narrativas mais ousadas. Para o espectador, isso pode significar uma experiência menos previsível, na qual antagonistas tradicionais exercem papel central não apenas como ameaça, mas também como aliados temporários.
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Curiosidade
Nos quadrinhos, Superman e Lex Luthor já precisaram unir forças em ocasiões pontuais. Em “Action Comics #273”, de 1961, ambos cooperam para deter a criatura galáctica Sun-Boy, enquanto em “Justice League #31”, de 2014, Lex chega a integrar a Liga da Justiça. Esses encontros raros inspiram roteiristas há décadas e reforçam o potencial dramático de “Man of Tomorrow”.
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