RPGs de 2026: 10 lançamentos que prometem agitar PCs e consoles

Jogos

O calendário de 2026 já aponta para um dos anos mais movimentados do gênero RPG. Grandes editoras e estúdios independentes preparam mundos abertos, sistemas de combate híbridos e enredos que atravessam fantasia, horror gótico e ficção científica. A lista abaixo reúne dez projetos com datas confirmadas ou janela de lançamento prevista, todos cercados por forte expectativa entre jogadores e analistas do mercado.

Blizzard, Square Enix e Nintendo lideram a fila de estreias

World of Warcraft: Midnight chega em 30 de junho de 2026 e marca o retorno da Blizzard ao conflito entre Luz e Vazio, núcleo temático aguardado há anos pela comunidade. A expansão inclui zonas inéditas, nova especialização de classe e cinematográficas atualizadas. Segundo desenvolvedores, o objetivo é “renovar a experiência de progressão sem afastar veteranos”. Dados do último relatório financeiro da Activision Blizzard indicam que o MMORPG ainda mantém uma base sólida de milhões de assinantes, e a empresa espera um aumento no engajamento com o conteúdo.

Dragon Quest VII Reimagined, programado para 5 de fevereiro de 2026, revisita um dos títulos mais extensos da franquia. A Square Enix redesenhou gráficos, combate e inseriu dublagem integral, preservando o roteiro original. Especialistas apontam que remakes têm ampliado o ciclo de vida das propriedades intelectuais, atraindo novos públicos sem perder os fãs de longa data. Em 2023, o remake de Final Fantasy VII superou 7 milhões de unidades vendidas, demonstrando fôlego do modelo de negócio.

Na Nintendo, Fire Emblem: Fortunes Weave será o primeiro capítulo da série totalmente concebido para o Switch 2, ainda sem data exata dentro de 2026. A produtora confirma gráficos aprimorados, IA adaptativa e dublagem completa. Relatórios indicam que a saga tática ultrapassou 18 milhões de cópias comercializadas desde o lançamento de Fire Emblem: Awakening (2012), consolidando-se como referência em RPG estratégico.

Animes, vampiros e reboots ampliam a variedade do gênero

A adaptação The Seven Deadly Sins: Origin estreia em 28 de janeiro de 2026 para PS5, Xbox Series e PC. O jogo aposta em mundo aberto totalmente explorável, colecionáveis e sistema de combate em tempo real com influências de Genshin Impact. Para o analista da Ampere Analysis, Piers Harding-Rolls, o mercado de franquias baseadas em animes movimenta receita bilionária e atrai audiências de diferentes faixas etárias, reforçando a estratégia cross-media.

No mesmo mês, dois títulos com ambientação sombria ocupam a vitrine. Vampires: Bloodlord Rising inicia Acesso Antecipado no Steam em 30 de janeiro de 2026. Com ênfase em sobrevivência, construção de domínio e escolhas morais, o game dialoga com a popularidade de obras soulslike. Também em 30 de janeiro, Code Vein 2 expande o universo pós-apocalíptico apresentado em 2019, agora com novas mecânicas de parry e árvores de habilidades flexíveis.

Para quem prefere estética mais leve, Witchbrook desembarca em 2026 prometendo mesclar vida escolar de magia, relacionamentos e exploração. O projeto da Chucklefish, criadora de Stardew Valley, utiliza gráficos pixelados e mantém foco em progressão de habilidades.

Outra aposta de 2026 é Lost Hellden, RPG 3D “pintado à mão” do estúdio Artisan Studio. O título apresenta oito personagens jogáveis, sistema de combate híbrido (tempo real + turno) e trilha orquestrada. Ainda sem data definida dentro do ano, o projeto chama atenção pela direção de arte comparada a Final Fantasy e Tales of Arise.

Capcom, Playground Games e a força dos mundos persistentes

Monster Hunter Stories 3: Twisted Reflection tem lançamento previsto para 13 de março de 2026. Diferente da série principal, o foco aqui é o RPG por turnos com construção de vínculos entre humanos e monstros. A Capcom pretende expandir a franquia para públicos que buscam combate estratégico aliado à coleção de criaturas, segmento em crescimento segundo dados da Newzoo.

Por fim, o aguardado Fable retorna em 2026 sob a tutela da Playground Games, responsável por Forza Horizon. O reboot apresenta combate em terceira pessoa, humor britânico característico da série e escolhas morais que transformam o mundo de Albion. A Microsoft ainda não divulgou data específica, mas confirma uso de mecânicas de física avançada e inteligência artificial para reatividade ambiental. Analistas destacam que reviver IPs clássicas tende a fortalecer o ecossistema do Xbox, especialmente com a integração ao Game Pass.

O que esperar do mercado e como isso pode impactar o jogador

De acordo com projeção da consultoria Omdia, o segmento de RPGs deve movimentar aproximadamente US$ 21 bilhões em 2026, impulsionado por expansões de franquias estabelecidas e pela entrada de novos competidores independentes. Para o consumidor, esse cenário indica maior oferta de experiências diversificadas, mas também exige atenção ao gerenciamento de tempo e espaço de armazenamento, já que muitos desses títulos ocupam dezenas de gigabytes e oferecem conteúdo sazonal.

Para os estúdios, a pluralidade de plataformas — consoles de nova geração, PCs de alto desempenho e serviços de nuvem — amplia o alcance potencial, porém eleva custos de desenvolvimento. Especialistas alertam que ciclos mais longos de produção podem resultar em adiamentos, prática já comum na indústria. Ainda assim, a combinação de mundos expansivos, narrativas ramificadas e suporte pós-lançamento deve manter a base engajada por meses ou anos, influenciando tendências de microtransações e conteúdos adicionais.

Seja em Albion, Britannia ou nas terras devastadas pelo Vazio, quem acompanha jogos de RPG encontra em 2026 um cardápio variado que mistura nostalgia, inovação e alto investimento tecnológico. Vale observar cronogramas, requisitos mínimos e políticas de atualização constantes para não perder atualizações de sistema, expansões e eventos temporários.

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Curiosidade

Você sabia que o primeiro RPG eletrônico reconhecido pela crítica, “Ultima I” (1981), cabia em menos de 100 kB e rodava em disquetes de 5¼ pol? Quase quatro décadas depois, expansões como World of Warcraft: Midnight podem ultrapassar 100 GB de instalação. A evolução no tamanho reflete não apenas gráficos detalhados, mas também trilhas sonoras de estúdio, dublagem multilíngue e mundos persistentes que demandam servidores robustos — uma transformação que redefine a experiência do jogador contemporâneo.

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