A revista Rolling Stone Brasil divulgou um levantamento completo com os 15 álbuns de estúdio de Mariah Carey, ordenando-os do menos bem-avaliado ao mais elogiado. A lista antecipa o lançamento do 16º disco da cantora, Here for It All, e revisita três décadas de carreira de uma das artistas que mais lideraram a Billboard Hot 100 — são 19 singles em primeiro lugar, recorde entre solistas.
Como ficou a lista da Rolling Stone
Segundo a publicação, o álbum Me. I Am Mariah… The Elusive Chanteuse, de 2014, ocupa a última posição. O trabalho chegou às lojas após atrasos, troca de equipe e divulgação afetada por uma lesão no ombro da artista. A revista aponta ausência de hits consistentes como principal motivo para o desempenho discreto.
Em 14º lugar aparece Rainbow (1999), gravado às pressas para encerrar o contrato da cantora com a gravadora Sony. A mistura de baladas açucaradas com faixas de R&B pouco marcantes teria resultado, de acordo com o veículo, em um disco “inacabado” para os padrões da estrela.
A trilha sonora de Glitter (2001), inicialmente mal-recebida pela crítica, figura na 10ª posição. A Rolling Stone observa que o álbum ganhou reavaliação positiva depois de fãs promoverem a campanha #JusticeForGlitter em 2018, fazendo o disco retornar às paradas digitais.
O ranking avança destacando Daydream (1995) em quinto lugar, projeto que consolidou parcerias com produtores de R&B e apresentou o dueto “One Sweet Day” com Boyz II Men, ainda hoje uma das faixas que mais tempo permaneceram no topo da Hot 100.
No top 3 entram Memoirs of an Imperfect Angel (2009) e E=MC² (2008). Para a publicação, esses álbuns mostram uma Mariah “descontraída” e disposta a experimentar, mesclando rap, R&B e referências pop sem abrir mão do alcance vocal característico.
A primeira colocação fica com Butterfly (1997), considerado o ponto de virada criativo e pessoal da artista. Lançado durante o processo de divórcio de Tommy Mottola, o disco consolidou a aproximação de Carey com o hip-hop e rendeu clássicos como “Honey” e “My All”. Especialistas lembram que o álbum foi descrito pela própria cantora como “libertador” em sua autobiografia de 2020.
Por que a ordem importa para a indústria musical
Listagens desse tipo costumam influenciar catálogos de streaming e tendências de busca. Plataformas como Spotify e Apple Music registram picos de execução quando rankings repercutem em redes sociais. Além disso, selos fonográficos observam aumento de vendas físicas — vinil e relançamentos especiais — sempre que um álbum volta ao debate público.
Dados da Recording Industry Association of America indicam que Music Box (1993), citado pela Rolling Stone em oitavo lugar, permanece entre os discos mais vendidos da década de 1990, com certificação de diamante nos Estados Unidos. Já Merry Christmas (1994), sétimo colocado, gera estimados US$ 3 milhões anuais em royalties graças ao sucesso sazonal de “All I Want for Christmas Is You”.

Imagem: Ellen Artie
Para o mercado, o levantamento funciona como termômetro de interesse antes do próximo lançamento. Executivos consultados pela imprensa especializada avaliam que um posicionamento favorável de álbuns recentes, como Caution (2018) em sexto lugar, sinaliza boa recepção a novos experimentos sonoros que Carey possa apresentar em 2025.
Impacto para o público e para a artista
Para o ouvinte casual, a lista serve como guia de audição: é possível percorrer a carreira de Mariah Carey em ordem de relevância crítica, conhecendo fases que vão do pop adulto ao gospel, passando pelo hip-hop contemporâneo. Já colecionadores tendem a buscar edições esgotadas, sobretudo de Charmbracelet (2002) e Emotions (1991), que receberam reedições limitadas em vinil nos últimos anos.
A própria artista também se beneficia. Relatórios da plataforma Chartmetric mostram que menções positivas elevam métricas de engajamento social; isso se traduz em contratos publicitários, convites para festivais e parcerias musicais. Ao revisitar a discografia, a Rolling Stone mantém Mariah em evidência enquanto o novo álbum não chega às prateleiras.
Para o leitor, compreender essa dinâmica ajuda a avaliar como rankings moldam a percepção de legado de artistas veteranos e influenciam o consumo cultural no dia a dia.
Curiosidade
Você sabia que “Butterfly”, canção que dá nome ao álbum apontado como o melhor da carreira de Mariah Carey, originalmente foi escrita do ponto de vista do ex-marido da cantora? O próprio título simboliza a ideia de libertação, mas Carey revelou em entrevista que imaginava ouvir aquelas palavras como um pedido de desculpas. O detalhe mostra como processos pessoais podem ganhar novas camadas de significado quando transformados em música.
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