A Paramount Pictures divulgou, na última segunda-feira (13), o primeiro trailer oficial de O Sobrevivente, novo longa-metragem dirigido por Edgar Wright. A produção, baseada no romance “The Running Man”, de Stephen King, chegará aos cinemas brasileiros em 20 de novembro de 2025 e promete retomar a crítica social presente no material original.
Enredo retoma a crítica social de Stephen King
Ambientado em um futuro distópico nos Estados Unidos, o filme apresenta um regime totalitário cujo principal entretenimento popular é o game show The Running Man. No programa, participantes conhecidos como “Runners” precisam sobreviver durante 30 dias enquanto são perseguidos por assassinos profissionais. Cada movimento dos competidores é transmitido ao vivo e, a cada dia transcorrido, o prêmio em dinheiro aumenta.
O protagonista Ben Richards, interpretado por Glen Powell, é um operário em dificuldades financeiras que aceita participar do jogo para custear o tratamento médico da filha. A entrada de Richards no reality show é mediada pelo produtor de televisão Dan Killian, papel de Josh Brolin. À medida que o jogo avança, o personagem descobre disputas políticas ocultas e se transforma em símbolo de resistência popular, ampliando os riscos de sobrevivência dentro e fora da arena televisiva.
Elenco reúne nomes de peso
Além de Powell e Brolin, o elenco conta com Katy O’Brian, Colman Domingo, Lee Pace, William H. Macy e Michael Cera. Segundo analistas do setor, a combinação de atores experientes e talentos em ascensão pode ampliar o alcance do longa junto a diferentes públicos, elemento estratégico para o estúdio em um mercado cada vez mais competitivo.
Nova abordagem após a versão de 1987
O Sobrevivente já foi adaptado para o cinema em 1987, com direção de Paul Michael Glaser e Arnold Schwarzenegger no papel principal. Na época, Stephen King criticou a produção por se afastar do enredo do livro, transformando Ben Richards de um trabalhador desesperado em um policial injustamente condenado. A versão atual pretende ser mais fiel ao texto de King, explorando a manipulação midiática e o consumo de violência como entretenimento.
Especialistas em cinema apontam que o projeto dialoga com uma tendência recente de revisitar obras dos anos 1980, mas com foco em questões sociais contemporâneas. Relatórios de mercado indicam que adaptações literárias bem-sucedidas tendem a gerar franquias e produtos derivados, fator que aumenta o interesse dos estúdios em projetos com forte reconhecimento prévio.
Mudança de título no Brasil atendeu pedido dos fãs
No Brasil, o romance de King foi publicado como “O Concorrente”. Inicialmente, a Paramount cogitou usar o mesmo título para o filme, mas a decisão foi revista após manifestações de fãs que associam a história ao longa de 1987, conhecido no país como O Sobrevivente. A manutenção do nome facilita o reconhecimento da marca e evita confusão junto ao público.

Imagem: Internet
Impacto para o mercado de entretenimento
A confirmação da estreia em novembro de 2025 coloca o projeto na disputa pela temporada de lançamentos de fim de ano, período que costuma concentrar produções de grande orçamento. De acordo com dados da consultoria Comscore, longas com classificação de ação e ficção científica registram aumento médio de 18 % na receita global quando lançados entre novembro e dezembro. A estratégia pode favorecer O Sobrevivente, que combina ação intensa e elementos distópicos capazes de atrair tanto fãs de Stephen King quanto consumidores de blockbusters.
Para o espectador, a produção traz questões sobre controle social, influência da mídia e espetacularização da violência, temas que permanecem atuais. A fidelidade ao texto original também atende a um público que valoriza narrativas coerentes com suas fontes literárias, aspecto frequentemente citado em debates sobre adaptações.
Curiosidade
Embora a história tenha sido escrita em 1978, Stephen King situou a trama no então distante ano de 2025 — exatamente o mesmo ano em que a nova versão chegará aos cinemas. Esse alinhamento temporal inusitado cria uma camada extra de interesse: o “futuro” imaginado pelo autor agora se confunde com o presente da audiência, abrindo espaço para reflexões sobre o que mudou (ou não) nas relações entre mídia, poder e sociedade.
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