O The New York Times passou a exigir assinatura para que leitores continuem a resolver o Mini Crossword, versão reduzida do tradicional quebra-cabeça diário do jornal. A mudança entrou em vigor nesta quarta-feira, quando parte do público se deparou com um aviso de paywall ao tentar iniciar o jogo.
Mudança no modelo de acesso
Até então, o Mini Crossword podia ser jogado gratuitamente por qualquer visitante do site do New York Times. A partir de agora, o título integra o pacote Games, oferecido separadamente da assinatura digital de notícias. O plano custa US$ 6 mensais, com opção anual que sai por aproximadamente US$ 50, dependendo de promoções ou ofertas temporárias.
O jornal informou que a cobrança específica tem o objetivo de financiar a equipe de editores, construtores de quebra-cabeças e demais profissionais responsáveis pelo conteúdo lúdico. Em comunicado, o Times destacou que “assinantes não apenas apoiam o jornalismo, mas também ajudam a manter a produção de jogos de alta qualidade”.
Mesmo quem já paga pelo acesso às reportagens pode não ter direito imediato aos jogos, porque o pacote Games é vendido de forma separada. Usuários interessados precisam incluir o serviço adicional à assinatura existente ou optar por um plano que combine notícias e jogos.
Puzzles que permanecem gratuitos
Apesar da mudança, parte do portfólio do New York Times continua disponível gratuitamente. Segundo o jornal, seguem sem restrição os seguintes títulos:
• Sudoku
• Strands
• Pips (dominó on-line)
• Connections
• Wordle
• Connections: Sports Edition
O Spelling Bee também pode ser jogado sem custo, mas somente até um limite de pontuação diária; para avançar além desse ponto, é exigida a mesma assinatura Games.
Com a inclusão recente de Pips, o Times afirma oferecer dez puzzles distintos, mesclando opções gratuitas e pagas para atender diferentes perfis de usuários.
Alternativas para jogar sem pagar
Leitores que não pretendem contratar o pacote Games podem recorrer às bibliotecas públicas. Diversas instituições nos Estados Unidos, como a Seattle Public Library, concedem acesso remoto ao conteúdo completo do New York Times, incluindo a seção de jogos, mediante login com o cartão do usuário.
Imagem: Internet
O procedimento varia conforme a biblioteca, mas geralmente envolve autenticação no portal da instituição e geração de um código temporário que libera todos os produtos digitais do jornal, entre eles Mini Crossword, Cooking e The Athletic.
Para quem reside fora dos Estados Unidos, é aconselhável verificar se a biblioteca local possui convênio similar ou se oferece acesso presencial às publicações digitais do Times.
Com a mudança, o New York Times reforça a estratégia de monetizar seus títulos de entretenimento, prática já adotada por outras plataformas de mídia. Usuários que considerarem o Mini Crossword parte da rotina diária precisam agora avaliar se o custo do pacote Games compensa a manutenção do hábito, enquanto aqueles que buscam apenas passatempo ocasional têm alternativas gratuitas na própria lista de jogos da empresa.
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Em resumo, o Mini Crossword migrou para o modelo de assinatura para sustentar a expansão do catálogo de jogos do Times, mas o jornal mantém opções sem custo e oferece caminhos gratuitos via bibliotecas. Caso queira continuar resolvendo o desafio diário, escolha entre assinar o pacote Games, procurar acesso institucional ou explorar as alternativas liberadas.
Curiosidade
Lançado em 2014, o Mini Crossword apresenta em média seis pistas na vertical e seis na horizontal, permitindo conclusão em menos de um minuto por jogadores experientes. O quebra-cabeça foi criado pelo editor Joel Fagliano, que buscava uma opção rápida para dispositivos móveis. Mesmo com tamanho reduzido, o Mini exige o mesmo rigor editorial do crossword principal, com revisão de todas as pistas para evitar ambiguidades e garantir solvabilidade em poucos passos.
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