Madame Teia chega ao Disney+ nos EUA em 14 de novembro após fracasso nos cinemas

Entretenimento

O filme Madame Teia, lançado pela Sony em fevereiro de 2024, estreia no catálogo norte-americano do Disney+ em 14 de novembro. A inclusão ocorre menos de um ano depois de a produção receber apenas 9% de aprovação no Rotten Tomatoes e registrar bilheteria considerada decepcionante pelos analistas de mercado.

Estreia em streaming e disponibilidade no Brasil

De acordo com o calendário oficial do Disney+, Madame Teia ficará disponível primeiro nos Estados Unidos. Até o momento, não há data confirmada para o lançamento no Brasil; por aqui, o longa continua acessível no Prime Video mediante aluguel ou compra digital. Fontes ligadas ao setor indicam que a negociação para liberar o título na plataforma da Disney em território brasileiro depende de acordos regionais envolvendo janelas de exibição e direitos de distribuição.

Especialistas em streaming observam que a chegada de produções da Sony ao Disney+ vem se intensificando. No início do ano, títulos como Venom e Morbius também foram incorporados ao serviço em mercados selecionados, resultado de um contrato firmado entre as empresas em 2021.

Desempenho comercial e repercussão crítica

Lançado com orçamento estimado em US$ 80 milhões, Madame Teia arrecadou cerca de US$ 100 milhões em bilheteria global, montante considerado baixo diante dos custos de produção e marketing. Relatórios de consultorias como a Comscore apontam que o filme não recuperou o investimento nos cinemas, classificando-o como um dos piores desempenhos para um spin-off de personagens ligados ao universo do Homem-Aranha.

A recepção do público também foi modesta. No agregador Rotten Tomatoes, a obra recebeu índice de aprovação de 9%, enquanto a nota de audiência permaneceu em torno de 57%. Para efeito de comparação, Morbius, de 2022, alcançou 16% de aprovação crítica. Analistas avaliam que o desempenho negativo de Madame Teia reforça a tendência de desgaste dos spin-offs não integrados ao Universo Cinematográfico da Marvel (MCU).

Elenco, produção e fatores apontados para o fracasso

Protagonizado por Dakota Johnson no papel de Cassandra Webb, o filme também conta com Sydney Sweeney, Isabela Merced e Tahar Rahim no elenco. A presença de atrizes em ascensão gerou expectativa positiva antes da estreia, mas não foi suficiente para atrair grandes audiências.

Roteiristas responsáveis por Morbius, Matt Sazama e Burk Sharpless, assinam o texto de Madame Teia. Críticos ressaltam que o roteiro optou por se distanciar da mitologia principal do Homem-Aranha, limitando referências ao personagem e enfraquecendo a conexão com o público-alvo. Estudiosos de cultura pop apontam que, sem a figura do herói central, spin-offs perdem parte do apelo comercial.

Impacto para o mercado de streaming

A estreia de Madame Teia no Disney+ sinaliza o fortalecimento de parcerias entre estúdios tradicionais e grandes plataformas. Segundo consultores da Ampere Analysis, catálogos robustos de franquias conhecidas impulsionam retenção de assinantes, mesmo quando os títulos não performam bem nos cinemas. Para a Disney, adicionar um filme da Marvel sob o guarda-chuva do serviço contribui para manter fãs engajados e diversificar a oferta.

Já para a Sony, a estratégia amplia a janela de monetização em diferentes canais. Embora a bilheteria tenha ficado aquém das expectativas, a exploração em streaming, licenciamento para TV e vendas digitais ainda pode compensar parte das perdas, indicam relatórios financeiros recentes da companhia.

O que muda para o espectador

Para o público brasileiro, a principal consequência será a ampliação das opções de acesso — assim que o longa entrar no Disney+ nacional, assinantes poderão conferir a história sem custos adicionais, em vez de pagar pelo aluguel no Prime Video. Além disso, a inclusão reforça a tendência de centralização do conteúdo Marvel em um único serviço, facilitando a maratona de títulos relacionados.

Em um cenário de competição intensa entre streamings, consumidores podem esperar mais negociações de janelas exclusivas e movimentações semelhantes envolvendo filmes de sucesso ou de desempenho questionável. A prática abre caminho para que obras recentemente exibidas nos cinemas cheguem mais rápido às plataformas, encurtando o intervalo entre a estreia nas telonas e a disponibilização doméstica.

Curiosidade

O codinome “Madame Teia” surgiu nos quadrinhos em 1980, quando a personagem apareceu na edição nº 210 de The Amazing Spider-Man. Diferentemente da versão cinematográfica, a Cassandra Webb original era retratada como uma senhora de idade conectada a um sistema de suporte vital em formato de teia. A ideia de transformar a heroína em jovem paramédica para o filme reflete a tentativa da Sony de adaptar a personagem a um perfil mais dinâmico, embora, segundo fãs veteranos, essa mudança tenha contribuído para o distanciamento da essência dos quadrinhos.

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