Lua Cheia domina o céu e inicia a contagem para a fase Minguante neste sábado

Tecnologia

Quem olhar para o céu na noite deste sábado, 13 de setembro de 2025, verá a Lua em destaque. O satélite natural encontra-se na fase Cheia, com 65% de sua superfície iluminada e em processo de diminuição do brilho. Falta apenas um dia para o início da fase Minguante, marcada para acontecer às 07h35 do próximo domingo, 14 de setembro, segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Calendário lunar de setembro: datas e horários já confirmados

O ciclo lunar de setembro começou no dia 7, quando a Lua passou oficialmente de Crescente para Cheia às 15h10 (horário de Brasília). A sequência de fases para o restante do mês segue o cronograma abaixo, com horários igualmente fornecidos pelo Inmet:

Lua Minguante – 14/09, 07h35
Lua Nova – 21/09, 16h54
Lua Crescente – 29/09, 20h54

Especialistas lembram que uma “lunação” — termo que designa o intervalo entre duas Luas Novas consecutivas — dura em média 29,5 dias. Nesse período, o satélite percorre quatro etapas principais (Nova, Crescente, Cheia e Minguante), permanecendo em cada uma delas por cerca de uma semana. Entre as fases primárias, ainda surgem as interfases, como Quarto Crescente, Crescente Gibosa, Minguante Gibosa e Quarto Minguante, que indicam transições sutis de luminosidade.

Entenda o que muda em cada fase

As posições relativas entre Terra, Lua e Sol definem a quantidade de luz refletida que chega aos observadores. Na Lua Nova, o satélite fica alinhado entre o planeta e a estrela, deixando seu lado iluminado voltado para longe de nós. Por isso, ele se torna praticamente invisível no céu noturno.

Com o avanço orbital, surge a fase Crescente. Primeiro, apenas um arco luminoso é perceptível; em seguida, metade da superfície fica visível, caracterizando o Quarto Crescente. A etapa simboliza expansão e costuma ser associada a planejamentos de longo prazo na agricultura e em marés mais brandas para a navegação.

Na configuração Cheia, a Terra posiciona-se entre Sol e Lua. Toda a face voltada para o nosso planeta recebe luz solar direta, possibilitando o brilho máximo a partir do pôr do Sol. Este momento é valorizado por astrônomos amadores e fotógrafos de paisagens, pois o disco lunar aparece no horizonte com maior contraste.

Quando a luminosidade começa a diminuir, inicia-se a Minguante. O Quarto Minguante marca o instante em que apenas metade da Lua permanece iluminada. Relatórios históricos indicam que comunidades costeiras monitoram essa fase para prever marés mais baixas, úteis em atividades de reparo de embarcações e coleta de mariscos.

Por que a Lua Cheia de hoje está “decrescendo”?

A informação de que a Lua Cheia apresenta 65% de iluminação pode gerar confusão. A explicação é simples: próximos ao fim da fase Cheia, o satélite já perdeu parte da claridade, iniciando o caminho rumo ao Quarto Minguante. Embora a designação “Cheia” permaneça válida até completar sete dias, a redução progressiva da luz indica transição natural do ciclo.

Impacto prático para observadores e fotógrafos

A visibilidade elevada favorece registros fotográficos, mas exige ajustes na exposição para evitar áreas estouradas de brilho. Especialistas recomendam o uso de ISO baixo, abertura média e velocidade rápida para preservar detalhes das crateras. Já para quem pratica astronomia, este não é o melhor momento para analisar formações lunares, pois a luz frontal elimina sombras que realçam relevo; o ideal é esperar o Quarto Crescente ou Minguante.

Lua Cheia domina o céu e inicia a contagem para a fase Minguante neste sábado - Imagem do artigo original

Imagem: Shutterstock

Além disso, a Lua Cheia interfere na observação de objetos tênues do espaço profundo, reduzindo o contraste do céu. Se o objetivo for ver nebulosas ou galáxias, é aconselhável aguardar a Lua Nova, quando a escuridão natural é maior.

Tendências e possíveis desdobramentos

Instituições de pesquisa monitoram ciclos lunares para fins que vão além da astronomia. Segundo especialistas em meio ambiente, variações no nível de luminosidade noturna influenciam rotas migratórias de aves e padrões de reprodução de algumas espécies marinhas. No agronegócio, calendários de plantio ainda levam em conta as fases da Lua, tradição sustentada por estudos que correlacionam umidade do solo e crescimento de mudas.

No segmento de energia, companhias de geração solar utilizam previsões lunares para calibrar sensores de intensidade luminosa e otimizar algoritmos de rendimento. Relatórios indicam que o uso dessas correções pode elevar em até 2% a eficiência anual de sistemas fotovoltaicos.

O que muda para o leitor

Para o público em geral, conhecer o calendário lunar ajuda a planejar atividades como fotografia noturna, pesca, navegação ou simples observação do céu. Ao saber que a Lua ficará Minguante a partir de amanhã, os entusiastas de astrofotografia podem programar sessões de capturas detalhadas do relevo lunar, enquanto pescadores podem ajustar marés e melhor horário de saída.

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Curiosidade

Você sabia que a duração exata de uma lunação nunca é a mesma? Oscilações gravitacionais causadas pelo Sol e pela órbita elíptica da Lua fazem com que cada ciclo varie entre 29,27 e 29,83 dias. Essa diferença, aparentemente pequena, é suficiente para que feriados baseados no calendário lunar, como a Páscoa, mudem de data a cada ano.

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