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A técnica de cel-shading, responsável por transformar modelos 3D em imagens que lembram desenhos animados ou quadrinhos, ganhou popularidade nos últimos 20 anos e segue como referência quando o assunto é estilo visual marcante. Selecionamos oito títulos que, segundo dados oficiais das próprias editoras, tornaram-se exemplos emblemáticos dessa estética ao combinar contornos fortes, cores sólidas e animações fluídas.
Cel-shading: como funciona e por que ainda chama atenção
Diferentemente do render tradicional, o cel-shading aplica sombreamento simplificado, reduzindo gradientes e ressaltando as bordas dos objetos. O resultado se aproxima da arte de quadrinhos, mantendo a tridimensionalidade. Especialistas em desenvolvimento de jogos apontam que essa abordagem não é apenas estética: ela também facilita a leitura das cenas, já que destaca personagens e elementos importantes sem exigir hardware de alto desempenho.
Oito jogos que definem o padrão do cel-shading
The Legend of Zelda: The Wind Waker (GameCube, Wii U, Nintendo Switch)
Lançado originalmente para GameCube, o título coloca o jogador no controle de Link em um vasto oceano repleto de ilhas. O visual cartunesco, possibilitado pelo cel-shading, diferenciou o game dos episódios anteriores da franquia e reforçou a temática de aventura leve e colorida.
Ōkami (PC, PlayStation, Xbox, Nintendo Switch e sistemas anteriores)
Inspirado em xilogravuras japonesas, Ōkami combina ação, plataforma e quebra-cabeça. O jogador assume Amaterasu, deusa do sol reencarnada em um lobo branco, que deve restaurar um Japão tomado por demônios. As pinceladas em aquarela e as linhas marcantes transformam cada cenário em uma pintura interativa.
Viewtiful Joe (GameCube, PlayStation 2)
No papel de Joe, o usuário atravessa fases de beat ’em up usando poderes de câmera para desacelerar ou acelerar a ação. O cel-shading realça os efeitos de cinema dentro do jogo, criando a sensação de estar em um filme de super-herói antigo.
Killer7 (PC, GameCube, PlayStation 2)
Conhecido pela atmosfera noir, Killer7 alterna exploração em terceira pessoa e combates em primeira pessoa. O estilo visual sombrio, obtido com paleta limitada e contornos robustos, combina com a narrativa de conspirações políticas e múltiplas personalidades assassinas.
Persona 5 (PC, PlayStation, Xbox, Nintendo Switch)
No RPG de turno, estudantes formam o grupo Phantom Thieves para enfrentar versões distorcidas de adultos corruptos. A estética de anime, reforçada pelo cel-shading, destaca menus, transições e batalhas, oferecendo identidade visual única dentro do gênero.
No More Heroes (PC, Wii, Nintendo Switch)

Imagem: Nintendo divulgação
Travis Touchdown, fã de cultura pop, ganha uma katana futurista e entra em um ranking de assassinos. Combinando exploração e combates intensos, o jogo usa o cel-shading para acentuar golpes e efeitos luminosos, criando contraste entre violência e humor.
Dragon Ball FighterZ (PC, PlayStation, Xbox, Nintendo Switch)
O título de luta 2.5D simula o traço do anime original ao extremo. Contornos grossos e cores planas reproduzem quadros da série, permitindo que movimentos especiais apareçam quase idênticos aos da animação televisiva.
Sly Cooper and the Thievius Raccoonus (PlayStation 2)
No comando do ladrão guaxinim Sly, o jogador alterna furtividade e plataformas. A escolha do cel-shading reforça o clima de desenho animado e diferencia os cenários urbanos e industriais das sombras usadas para se esconder dos inimigos.
Impacto para jogadores e mercado
Embora a indústria tenha avançado rumo ao fotorrealismo, esses casos demonstram que o apelo artístico pode superar a busca por gráficos hiper-detalhados. Relatórios indicam que estilos diferenciados ajudam a prolongar o ciclo de vida dos jogos, pois evitam o envelhecimento visual rápido. Para o público, isso significa experiências que se mantêm atuais mesmo muitos anos após o lançamento, sem necessidade de hardware de ponta.
Além disso, estúdios independentes adotam o cel-shading como solução de custo-benefício, já que a técnica exige menos texturas complexas e permite maior liberdade criativa. Para o consumidor final, a tendência amplia a oferta de títulos com identidade própria, evitando a saturação de visuais semelhantes.
Se você procura jogos que ofereçam gráfico marcante sem depender de equipamentos de última geração, a lista acima mostra como o cel-shading continua relevante e capaz de entregar experiências visualmente distintas.
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Curiosidade
Embora tenha ficado popular nos consoles, o termo “cel-shading” vem da animação tradicional em acetato – os antigos “cels”. O processo consistia em pintar cada quadro em folhas transparentes sobre fundos fixos. Ao transportar a ideia para o 3D, os desenvolvedores conseguiram preservar o charme dos desenhos clássicos, mas com movimentação livre de câmera, integrando duas formas de arte em uma só.
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