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O calendário de lançamentos para 2026 indica um momento de renovação para o gênero first-person shooter (FPS). De acordo com estúdios e distribuidoras, ao menos dez títulos combinam gráficos aprimorados, novas mecânicas e abordagens narrativas que podem redefinir a forma de jogar em primeira pessoa. Especialistas do setor apontam que a variedade de temáticas, que vai de cenários históricos a universos futuristas, tende a ampliar o público e acelerar a adoção de tecnologias como ray tracing em tempo real e inteligência artificial para inimigos mais complexos.
Novas franquias diversificam temáticas e estilos
Entre as criações inéditas, Mouse: P.I. for Hire chama atenção pelo visual inspirado em desenhos da década de 1930. O jogo combina tiroteios rápidos com humor sombrio e animações que simulam a técnica rubber hose. Previsto para março, chegará a PC, PlayStation, Xbox e Nintendo Switch. Analistas de mercado observam que a estética diferenciada pode atrair jogadores além do público tradicional de shooters.
Outra novidade é Toxic Commando, desenvolvido em parceria com o cineasta John Carpenter. Ambientado em um cenário pós-apocalíptico causado por um experimento nuclear, o título foca em horror e suspense, recurso considerado incomum entre FPS convencionais. Segundo os produtores, a narrativa cinematográfica deverá ser reforçada por trilha sonora assinada pelo diretor, aumentando a imersão em PlayStation 5, Xbox Series X/S e PC.
The Bornless mantém detalhes sob sigilo, estratégia que tem alimentado especulações em fóruns de jogadores. Apesar do mistério, o projeto figura em listas de “mais desejados” da Steam, evidenciando demanda por experiências fora do padrão. Relatórios de consultorias indicam que o marketing baseado em suspense pode impulsionar a visibilidade de novos IPs.
Sequências e remakes apostam em nostalgia com tecnologia atual
Atomic Heart II dá continuidade ao universo retrofuturista introduzido em 2023. A sequência incrementa elementos de RPG e decisões estratégicas, mantendo combates dinâmicos. De acordo com a desenvolvedora, a inteligência artificial em nuvem permitirá inimigos que se adaptam ao estilo do jogador, recurso que pode elevar o nível de desafio em PC, PlayStation 5 e Xbox Series X/S.
Já o remake de Halo: Combat Evolved foi reconstruído na Unreal Engine 5, com texturas em 4K e iluminação global em tempo real. Além de resgatar a campanha original, adiciona missões inéditas e suporte a cross-play. Representantes da indústria avaliam que a oferta em múltiplas plataformas, incluindo PlayStation pela primeira vez, amplia o alcance da franquia e sinaliza movimento de convergência entre ecossistemas.
No segmento de táticas militares, Ghost Recon: Project Over migrará a série para visão em primeira pessoa, sem abandonar a ênfase em cooperação. A Ubisoft promete cenários abertos e sistemas climáticos que influenciam a estratégia. Analistas afirmam que a mudança de perspectiva pode aproximar a marca de concorrentes como Call of Duty e Battlefield.
Fusão de gêneros traz mechas, naves e gelo extremo
EVE Vanguard transpõe o universo espacial de EVE Online para combates FPS baseados em ficção científica. A expectativa é de mapas verticais, armas energéticas e integração com o MMO original. Segundo a produtora, eventos no shooter poderão impactar a economia do jogo principal, inaugurando um ecossistema interconectado entre gêneros.
Em ExoMecha, robôs gigantes se unem a soldados em confrontos de alta mobilidade. O título permitirá alternar entre combate a pé e pilotagem de mechas, oferecendo destruição de cenários em grande escala. Especialistas preveem que a combinação de FPS com batalhas mecanizadas pode ocupar um nicho ainda pouco explorado, semelhante ao sucesso de Titanfall.
O inédito Frostrail aposta em ambientes gelados onde temperatura e terreno afetam o movimento. A proposta inclui missões sobre trilhos e mecânicas de sobrevivência, adicionando camadas estratégicas ao tiroteio. Desenvolvedores relatam que efeitos de climatologia extrema exigiram otimizações para garantir desempenho constante em PCs de médio porte.

Imagem: Steam
Com foco histórico, Gallipoli recria batalhas da Primeira Guerra Mundial. A obra destaca autênticos equipamentos da época, munições escassas e combate de trincheiras. Pesquisadores consultados pelo estúdio auxiliaram na reprodução de uniformes e topografias, buscando fidelidade sem comprometer a jogabilidade. O multiplayer estratégico, segundo os produtores, reforça a sensação de simulação.
O que esperar do mercado e do jogador
Relatórios da firma de análise Newzoo indicam que o segmento de FPS movimentou mais de US$ 17 bilhões em 2023 e deve crescer 6,8 % ao ano até 2026. A chegada desses títulos pode acelerar essa projeção, sobretudo pela diversidade de plataformas e modelos de negócio que incluem assinaturas e passes sazonais. Para o consumidor, o cenário significa maior oferta de experiências personalizadas: desde narrativas lineares até mundos persistentes com economias próprias.
Quem busca desempenho máximo precisará avaliar requisitos de hardware. Com a adoção de motores gráficos modernos, muitos jogos recomendam placas dedicadas com suporte a traçado de raios e SSDs NVMe. Já em consoles, atualizações de firmware prometem otimizar a taxa de quadros, mantendo resolução dinâmica para preservar a experiência.
Para o público brasileiro, a variação do câmbio pode influenciar preços, mas programas de parcelamento e assinaturas mensais tendem a manter a acessibilidade. Segundo associações do setor, promoções regionais e políticas de reembolso também ajudam a reduzir barreiras de entrada.
Em síntese, 2026 se apresenta como um ano decisivo para a evolução dos shooters. A coexistência de nostalgia e inovação oferece aos jogadores múltiplas maneiras de interagir com a ação em primeira pessoa, seja em ambientes cartunescos, cenários de terror ou conflitos históricos.
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Curiosidade
Embora Halo tenha popularizado o controle analógico para FPS em consoles no início dos anos 2000, estudos de ergonomia indicam que a criação de mira assistida nasce ainda na década de 1990, em arcades japoneses que usavam sensores ópticos. O recurso, hoje comum em todos os títulos listados para 2026, continua a evoluir graças a algoritmos de aprendizado de máquina que ajustam a sensibilidade em tempo real.
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