Jackie Chan aponta “Police Story” como ápice da própria carreira e reacende interesse no clássico

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Jackie Chan, 70 anos, afirmou que o longa-metragem “Police Story – A Guerra das Drogas”, de 1985, representa o ponto alto da sua filmografia. A declaração foi dada em maio, durante a estreia de “Karatê Kid: Lendas” (previsto para 2025), quando a plataforma Letterboxd perguntou ao astro qual trabalho ele considera mais representativo de sua trajetória.

Por que “Police Story” se destaca

Lançado em Hong Kong em 1985, “Police Story” inaugurou a franquia homônima e consolidou a combinação de artes marciais, acrobacias e humor que se tornou marca registrada do ator. No enredo, Chan interpreta o detetive Kevin Chan Ka-Kui, policial que precisa capturar um narcotraficante influente e, ao mesmo tempo, provar sua inocência após ser acusado de homicídio. A produção ganhou notoriedade por sequências de ação consideradas inovadoras para a época, incluindo perseguições de carro em áreas urbanas e saltos arriscados executados pelo próprio ator.

Relatórios de bilheteria da época, citados pela imprensa local, indicam que o filme foi um dos maiores sucessos comerciais daquele ano em Hong Kong, abrindo caminho para cinco continuações diretas e diversos spin-offs. Especialistas em cinema asiático ressaltam que a obra funcionou como porta de entrada de Chan nos mercados europeu e norte-americano, onde o ator passaria a protagonizar produções de Hollywood nos anos 1990.

Reconhecimento crítico e impacto cultural

Em 2016, a revista britânica Time Out posicionou “Police Story” na quinta colocação de sua lista dos melhores filmes de ação da história, superando títulos consagrados de Hollywood. Críticos entrevistados pelo periódico destacaram a coreografia precisa das lutas, o uso de cenários urbanos reais e o equilíbrio entre comédia física e tensão dramática.

O prestígio não se limita à crítica especializada. Segundo dados compilados pelo Hong Kong International Film Festival, a película é exibida regularmente em mostras de cinema cult e faz parte dos catálogos de plataformas de streaming focadas em produções asiáticas. Pesquisadores de cinema apontam que a obra influenciou diretores como Edgar Wright (“Em Ritmo de Fuga”) e Chad Stahelski (“John Wick”), ambos declaradamente inspirados pelo estilo de ação inventivo de Chan.

Carreira de seis décadas

Chan Kong-sang, nome de batismo de Jackie Chan, nasceu em 7 de abril de 1954 em Victoria Peak, Hong Kong. Ainda criança, foi matriculado na China Drama Academy, escola de Ópera de Pequim onde teve formação intensiva em artes marciais e acrobacia. A prática levou o futuro astro a trabalhar como dublê em meados dos anos 1970, período em que participou de produções estreladas por Bruce Lee.

A transição de dublê para protagonista ocorreu no fim dos anos 1970, quando Chan passou a dirigir e coreografar as próprias cenas de ação. Na década seguinte, consolidou uma equipe fixa de dublês — a Jackie Chan Stunt Team — responsável por coordenar tomadas de risco elevado. Essas estratégias contribuíram para o reconhecimento internacional do ator, que, em 2016, recebeu um Oscar Honorário pelo conjunto da obra.

Efeito no mercado de streaming e no público atual

A menção recente do ator ao filme de 1985 já reflete em aumento de buscas online. Dados do Google Trends mostram crescimento de interesse pelo termo “Police Story Jackie Chan” nas últimas semanas. Plataformas de streaming que detêm licenças para exibição da produção relatam, segundo comunicados internos, pico de visualizações em mercados da América Latina e da Europa.

Para distribuidores, a fala de Chan serve como oportunidade de relançar versões remasterizadas e edições comemorativas em Blu-ray, estratégia similar à adotada por estúdios que revisitam clássicos após aniversários de estreia. Executivos de home video ouvidos por veículos asiáticos estimam que relançamentos podem elevar em até 25% as vendas de catálogos de filmes clássicos de artes marciais.

Jackie Chan aponta “Police Story” como ápice da própria carreira e reacende interesse no clássico - Imagem do artigo original

Imagem: Steph Chambers

Possíveis desdobramentos

No curto prazo, analistas de mercado audiovisual preveem renovação do interesse pela franquia “Police Story”, o que poderia resultar em maratonas temáticas em plataformas de streaming e reprises em canais por assinatura. Há ainda especulações sobre remakes ou séries derivadas, prática comum em Hollywood diante de propriedades intelectuais com reconhecimento global.

Segundo professores de cinema entrevistados pela Universidade Chinesa de Hong Kong, a importância histórica de “Police Story” reside na forma como o filme mesclou técnicas de Ópera de Pequim, linguagens de comédia física ocidental e elementos de thriller policial. Esse híbrido, dizem os pesquisadores, redefiniu o padrão do gênero de ação na Ásia e influenciou produções em escala mundial.

O que muda para o público

Para o espectador atual, a indicação do próprio Chan funciona como um guia confiável para conhecer a fase clássica do ator. Além disso, o resgate de “Police Story” evidencia a relevância de versões restauradas de filmes dos anos 1980, que hoje encontram novas audiências graças à qualidade de imagem em alta definição. Esse movimento pode estimular outras distribuidoras a investir na recuperação de títulos históricos, ampliando o catálogo disponível para quem busca referências da action cinema.

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Curiosidade

Durante as filmagens de “Police Story”, Jackie Chan executou pessoalmente a famosa cena em que desliza por um mastro repleto de luzes de Natal dentro de um shopping. Foram usadas lâmpadas de vidro real, e o ator sofreu queimaduras nas mãos por causa do calor gerado. O esforço resultou em uma das sequências mais icônicas do cinema de ação, reforçando a reputação de Chan como artista que dispensa dublês em momentos críticos.

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