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Você já parou para pensar por que determinados jogos nunca chegam ao console que você possui? Ou por que alguns títulos custam a receber sequências, mesmo sendo aclamados? Essas dúvidas, frequentes entre jogadores veteranos e novatos, nascem da estrutura de produção da indústria – as chamadas First, Second e Third Party. Cada classificação indica quem financia, desenvolve e distribui o game, impactando preço, exclusividade e até a liberdade criativa.
Escolher um game sem conhecer essas categorias costuma levar a equívocos. Muitos focam apenas em gênero ou gráficos e ignoram a origem do estúdio, fator que determina suporte pós-lançamento, ritmo de atualizações e possibilidade de versões para PC ou outras plataformas. Sem esse contexto, o consumidor pode pagar mais por uma experiência limitada ou, ao contrário, esperar à toa por um port que jamais chegará.
Neste artigo, você descobrirá como funciona cada modelo de parceria entre estúdios e fabricantes de console, verá exemplos práticos de jogos e marcas, entenderá prós e contras de cada categoria e receberá dicas para fazer escolhas informadas, evitando frustrações e aproveitando melhor seu dinheiro. Tudo com base em informações consolidadas do mercado e sem jargões desnecessários.
O que você precisa saber sobre First, Second e Third Party
Características das Parties
Segundo dados do próprio setor, as First Party englobam estúdios que pertencem integralmente ao detentor do console. Sony, Microsoft e Nintendo comandam equipes como Naughty Dog, 343 Industries e Nintendo EPD. A vantagem é o controle total da cadeia produtiva, do conceito à distribuição, garantindo exclusividade e otimização de hardware. Já as Second Party, termo informal, são estúdios independentes que assinam contratos de exclusividade total ou temporária com a fabricante, recebendo financiamento em troca de títulos restritos a uma plataforma. Por fim, as Third Party operam de forma autônoma, publicando para múltiplos sistemas e arcando com taxas de licenciamento.
Por que escolher conhecer essas categorias?
A identificação correta da origem do game oferece benefícios não óbvios. O consumidor prevê políticas de preços, cronogramas de DLCs e nível de suporte técnico. Avaliações indicam que jogos First Party, apesar de caros, recebem patches mais rápidos e mantêm valor de revenda elevado, enquanto produções Third Party costumam ter promoções mais frequentes. Entender a matriz de parceria também ajuda a mapear tendências: se um estúdio Second Party vira First Party, é sinal de investimento pesado e possível mudança de exclusividade.
Os “materiais” mais comuns deste modelo de negócio
Na prática, o “material” de um jogo refere-se ao tipo de contrato: aquisição total, participação acionária ou contrato de exclusividade por tempo determinado. Aquisição total (First Party) garante controle vitalício; participação acionária parcial (transição de Second para First) oferece segurança financeira ao estúdio e IPs compartilhadas; já o contrato de exclusividade é usado para limitar o lançamento por 6 a 24 meses, impulsionando a venda inicial de consoles sem comprometer futuras versões para PC ou outros sistemas. Cada formato afeta durabilidade do suporte e retorno ao investidor.
Prós e Contras
| Categoria | Prós | Contras |
|---|---|---|
| First Party | Integração total com hardware; otimização de desempenho; marketing financiado pela fabricante. | Exclusividade rígida; preços altos; menor frequência de descontos. |
| Second Party | Acesso a recursos da plataforma; liberdade criativa moderada; possíveis lançamentos futuros em outras plataformas. | Dependência de financiamento externo; prazos rígidos; risco de aquisição e mudança de rumos. |
| Third Party | Amplitude de público; promoções recorrentes; maior liberdade de IP. | Taxas de licenciamento; necessidade de múltiplas otimizações; maior risco financeiro em caso de fracasso. |
Para quem é recomendado entender esse tema
Este conteúdo atende jogadores que desejam maximizar cada compra, investidores que analisam o desempenho das publishers, colecionadores em busca de exclusividades e até pais que avaliam custo-benefício antes de presentear os filhos. Conhecer o modelo de produção ajuda a prever tempo de suporte, futuras expansões e queda de preço, evitando gastos impulsivos.
Comparativo entre First, Second e Third Party
| Criterioso | First Party | Second Party | Third Party |
|---|---|---|---|
| Propriedade do estúdio | 100% da fabricante | Independente, contrato exclusivo | Independente |
| Plataformas de lançamento | Uma única (exclusivo) | Exclusivo ou temporário | Múltiplas |
| Financiamento | Interno | Misto | Próprio ou publisher |
| Controle criativo | Limitado pela fabricante | Moderado | Alto |
| Taxas de licenciamento | Inexistentes | Reduzidas | Totais |
| Exemplos notáveis | God of War, Halo | Returnal, Pokémon | Assassin’s Creed, FIFA |
Como Funciona no Dia a Dia
Tipos de parceria e suas funcionalidades
A parceria First Party permite que o estúdio trabalhe lado a lado com a equipe de hardware, extraindo APIs exclusivas para efeitos visuais ou uso avançado de SSD, como visto em Marvel’s Spider-Man. No formato Second Party, o estúdio acessa kits de desenvolvimento diferenciados, mas sem todos os segredos tecnológicos. Já a Third Party necessita de engines versáteis, como Unreal Engine 5, para garantir performance razoável em consoles e PC, sacrificando alguns recursos proprietários.
Compatibilidade com diferentes “fontes” de receita
Games First Party são financiados pelas vendas de consoles e pelo ecossistema online (PS Plus, Game Pass). No modelo Second Party, parte da receita vem de royalties sobre cada cópia vendida. Third Party depende de múltiplas fontes: cópias digitais, mídia física, microtransações e merchandising. A diversificação protege contra oscilações econômicas, mas aumenta a complexidade contábil.
Manutenção e cuidados essenciais
Para manter o jogo relevante, estúdios First Party aplicam atualizações regulares alinhadas às políticas da plataforma. Jogadores podem esperar melhorias de firmware e suporte prolongado. Já estúdios Third Party precisam equilibrar patch de correção com novos projetos, podendo encerrar o suporte precocemente. O consumidor deve monitorar roadmaps oficiais, participar de fóruns e evitar comprar no lançamento se a reputação de pós-venda for duvidosa.
Exemplos Práticos de aplicação
Jogos que brilham graças ao modelo First, Second ou Third
– Zelda: Breath of the Wild (First) – demonstra uso avançado do hardware próprio da Nintendo.
– Returnal (Second) – revela como um estúdio independente, Housemarque, utiliza recursos de áudio 3D do PS5 com suporte financeiro da Sony.
– Assassin’s Creed Valhalla (Third) – exibe escalabilidade, rodando em PC, Xbox, PlayStation e cloud gaming.
Casos de sucesso: consoles impulsionados
O Switch alcançou mais de 130 milhões de unidades movido por exclusividades First Party; o PlayStation 5 teve seu lançamento fortalecido por parcerias Second Party como Demon’s Souls Remake; o Xbox consolidou o Game Pass ao integrar Third Parties de peso, como a Bethesda, após aquisição da ZeniMax.
Depoimentos de usuários satisfeitos
“Comprei meu PS5 apenas por God of War Ragnarök, valeu cada centavo”, relata Marcos, 32 anos.
“Sou fã de Pokémon e escolhi o Switch Lite, mesmo tendo PC gamer”, comenta Juliana, 28.
“Prefiro esperar seis meses e pegar jogos Third Party em promoção; economizo e jogo no console que quiser”, afirma Roberto, 40.
FAQ
1. Um jogo First Party pode sair para PC?
Sim, mas somente se a fabricante decidir ampliar o ecossistema, como a Sony fez com Horizon Zero Dawn. O prazo costuma ser de dois a quatro anos após a estreia no console.
2. O que acontece quando um estúdio Second Party é adquirido?
Ele se torna First Party, reforçando exclusividades e recebendo investimento maior. Foi o caso da Insomniac Games, comprada pela Sony em 2019.

Imagem: Shutterstock
3. Jogos Third Party são inferiores tecnicamente?
Não necessariamente. Eles precisam rodar em múltiplas máquinas, o que exige otimização diferente. Alguns, como Resident Evil 4 Remake, alcançam excelência mesmo sem status de exclusivo.
4. Posso esperar descontos rápidos em títulos First Party?
É raro. Fabricantes seguram o preço para preservar valor de marca. Jogos Third Party entram em promoção com mais frequência em eventos sazonais.
5. Microtransações são mais comuns em qual categoria?
Dados de mercado indicam maior incidência em Third Party, pois diversificar receita é crucial. Ainda assim, títulos First Party como Halo Infinite também adotam o modelo.
6. Como saber se um game é Second Party?
Verifique anúncios oficiais. Se o estúdio for independente e o jogo tiver exclusividade temporária financiada pela plataforma, é Second Party. Exemplos: Death Stranding (fase inicial) e Cuphead no Xbox.
Melhores Práticas
Como organizar sua biblioteca de jogos
1) Separe por plataforma de origem; 2) Use pastas virtuais para First, Second e Third Party; 3) Priorize saves em nuvem para títulos exclusivos, evitando perda de progresso caso troque de console.
Dicas para prolongar a vida útil dos jogos
Atualize firmware do console; instale patches de dia 1; armazene mídia física longe de umidade; participe de programas de recompra antes que o preço caia.
Erros comuns a evitar
Ignorar requisitos de conexão online em jogos Third Party; comprar exclusivo esperando port rápido; subestimar espaço em SSD para patches volumosos.
Curiosidade
O termo “Third Party” surgiu em 1979 com a Activision, primeira desenvolvedora a publicar jogos sem vínculo direto com a Atari. A mudança abriu precedentes para contratos de licenciamento e transformou a indústria em um mercado multilateral.
Dica Bônus
Antes de comprar um console, liste cinco jogos desejados e confira a categoria deles. Se três ou mais forem First Party de uma mesma empresa, a aquisição faz sentido. Caso contrário, investir em um PC ou esperar por ports pode ser financeiramente mais inteligente.
Conclusão
Compreender as siglas First, Second e Third Party ajuda a planejar melhor cada investimento, prever suporte e evitar arrependimentos. Este guia apresentou diferenças, exemplos e boas práticas para que você escolha o jogo ou a plataforma de forma estratégica. Faça uso das tabelas e dicas acima, compare preços e verifique contratos de exclusividade antes de abrir a carteira.
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