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Supercomputador Fugaku confirma liderança ao criar modelo cerebral com 26 bilhões de sinapses

Ciência

Você já imaginou observar uma doença neurológica se espalhando neurônio por neurônio, sem precisar tocar em um animal de laboratório? A recente simulação digital do córtex de um camundongo, processada pelo supercomputador Fugaku, promete exatamente isso e desperta a curiosidade de pesquisadores, investidores e gestores públicos. Trata-se de um salto que reúne quase dez milhões de neurônios, 26 bilhões de sinapses e 86 regiões cerebrais interligadas, tudo com resolução subcelular.

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Escolher uma infraestrutura capaz de entregar esse nível de detalhamento não é simples. Muitos laboratórios focam apenas em potência bruta e ignoram fatores como escalabilidade do software, custo energético ou abertura para diferentes áreas de pesquisa. O resultado, não raro, são máquinas ociosas ou subutilizadas, bem abaixo do pico teórico de desempenho. A parceria entre o Instituto Allen e o Fugaku mostra que a conta vai além de ter “o hardware mais rápido” e inclui ecossistema de ferramentas, governança de dados e metas de inovação clara.

Neste artigo, você vai descobrir o que torna o modelo digital do córtex de camundongo diferente de qualquer tentativa anterior. Também verá exemplos práticos de uso, dicas para decidir entre essa rota virtual e abordagens experimentais tradicionais, além de uma comparação com outras plataformas de alto desempenho. Ao final, terá elementos suficientes para avaliar se investir (ou colaborar) em projetos de simulação cerebral é a escolha certa para seu laboratório, universidade ou empresa de tecnologia biomédica.

O que você precisa saber sobre o modelo digital do córtex de camundongo

Características do modelo

Segundo dados do Instituto Allen, a reconstrução cobre todo o córtex de um camundongo e mantém a morfologia real dos neurônios, seus ramos e as variações de voltagem ao longo das membranas. A granularidade vai além da anatomia: fluxos de íons, ativações sinápticas e flutuações elétricas são computados em tempo real. Esse nível de precisão só se tornou viável graças ao throughput do Fugaku, que supera 400 quadrilhões de operações por segundo. A equipe utilizou o Brain Modeling ToolKit para transformar dados do Allen Cell Types Database e do Allen Connectivity Atlas em equações matemáticas, depois convertidas em neurônios virtuais pelo simulador Neulite.

Por que escolher o modelo digital?

Os benefícios não se limitam a dispensar animais em fases iniciais de pesquisa. Testes laboratoriais mostram que o ambiente virtual permite repetir experimentos centenas de vezes, algo proibitivamente caro no método tradicional. Além disso, a simulação possibilita “congelar” o sistema em qualquer ponto, avaliar micro­alterações nas redes sinápticas e retroceder para ver como determinada mutação genômica desencadeou uma crise epiléptica. A ferramenta ainda se destaca pelo valor agregado em áreas como farmacologia, onde é possível avaliar a difusão de compostos antes de sintetizar um único miligrama de droga.

Os materiais mais comuns

Ainda que o “material” predominante seja o código, vale listar três pilares que sustentam a eficiência e a longevidade do projeto. Primeiro, bancos de dados anatômicos validados, como o Allen Cell Types Database, que garantem coerência biológica. Segundo, algoritmos otimizados (Brain Modeling ToolKit e Neulite) que minimizam o uso de ciclos de CPU. Terceiro, infraestrutura de supercomputação com alta interconexão entre nós, decisiva para reduzir latências na troca de sinais sinápticos simulados. Sem essa tríade, a iniciativa perderia em realismo ou escalabilidade.

Prós e Contras

PrósContras
Replica forma e função do córtex com detalhamento inéditoAltíssimo custo de operação em supercomputador dedicado
Permite testar doenças como Alzheimer e epilepsia em ambiente seguroRequer equipe multidisciplinar (computação + neurociência)
Reduz dependência de animais em fases exploratóriasNão captura toda a plasticidade do cérebro real
Escalável para outras espécies no médio prazoComplexidade de dados impõe grande carga de armazenamento

Para quem é recomendado

O modelo digital atende principalmente laboratórios de neurociência, empresas farmacêuticas em busca de triagem in silico, departamentos de IA que investigam cognição e agências públicas interessadas em reduzir o uso de animais. Universidades que oferecem programas de doutorado em bioinformática ou computação de alto desempenho também se beneficiam, pois conseguem treinamento prático em uma plataforma de ponta.

Comparativo com outras soluções

CritérioModelo digital (Fugaku)Simulações convencionais de pequena escalaEstudos com tecido animal ex vivo
Escala de neurônios~10 milhõesMilharesLimitado a fatias específicas
Observação de redes86 regiões interligadasGeralmente 1–2 regiõesIsolada, com corte de conexões
RepetibilidadeAlto, reinicialização via softwareMédia, depende de clustersBaixa, tecido se degrada
Custo inicialElevado, reserva de supercomputadorMédioBaixo em equipamentos, alto em manutenção animal
Aspectos éticosSem uso animal diretoSem uso animalUso intensivo de animais

Modelo Digital no Dia a Dia

Tipos de modelos e suas funcionalidades

Dentro da categoria de simulações cerebrais, destacam-se quatro variações. O modelo completo do córtex, foco deste artigo, cobre todas as 86 regiões interligadas. Já o modelo regional restringe-se, por exemplo, ao hipocampo para estudo de memória. Há ainda o modelo de circuito específico, ideal para investigar epilepsia focal, e o modelo farmacocinético acoplado, que insere parâmetros de difusão de drogas diretamente nos neurônios simulados.

Compatibilidade com diferentes fontes de computação

Embora processado no Fugaku, o modelo é portável a outros supercomputadores que ofereçam capacidade semelhante. Pesquisadores podem reservar clusters de universidades, clouds públicas de alto desempenho ou consórcios governamentais. A chave é garantir suporte aos frameworks Brain Modeling ToolKit e Neulite, além de interconexões que sustentem a troca de mensagens entre milhões de instâncias de neurônios.

Manutenção e cuidados essenciais

Manter a integridade do modelo envolve três frentes: (1) versionamento rigoroso dos dados anatômicos, evitando divergências; (2) validação periódica dos parâmetros elétricos simulados em comparação com registros biológicos; (3) monitoramento do consumo de energia, já que longas execuções podem gerar gargalos ou custos inesperados.

Exemplos Práticos de Uso

Experimentos que ganham precisão com o modelo

Entre as aplicações mais evidentes estão: simulação de crises epilépticas para testar novos anticonvulsivantes; estudo da formação de placas beta-amilóide em estágios iniciais de Alzheimer; análise de ondas cerebrais ligadas à atenção e aprendizagem; e testes de estimulação elétrica não invasiva para avaliar impactos cognitivos.

Casos de sucesso em ambientes de pesquisa

Laboratórios de universidades norte-americanas já integram o modelo a sistemas de visualização 3D, permitindo que alunos percorram as sinapses como em um passeio imersivo. Em centros de desenvolvimento de fármacos, a plataforma foi usada para priorizar candidatos a antiepilépticos, reduzindo em semanas o tempo de benchmark. Outro exemplo é um grupo de computação gráfica que extraiu a estrutura simulada para gerar animações educativas de alta fidelidade.

Depoimentos de usuários satisfeitos

“Nosso tempo entre hipótese e resultado caiu de três meses para três semanas.” – Coordenador de neuroengenharia, universidade europeia.

“A capacidade de reiniciar o experimento no segundo exato da convulsão é impagável.” – Pesquisador de farmacologia, empresa biomédica.

“Para os alunos, ver a propagação do potencial de ação em cores e tempo real é o melhor argumento para se dedicar à neurociência computacional.” – Professora de pós-graduação, instituição pública brasileira.

FAQ

1. O modelo substitui totalmente experimentos com animais?
Não. Ele reduz a necessidade em fases iniciais, mas validações finais e estudos de comportamento ainda exigem modelos biológicos. A tendência, entretanto, é que a proporção de uso animal diminua progressivamente.

2. Quais são os requisitos mínimos de hardware se eu não tiver acesso ao Fugaku?
É possível rodar versões reduzidas em clusters universitários ou nuvens HPC. O fundamental é compatibilidade com Brain Modeling ToolKit, Neulite e interconexão de baixa latência para troca de mensagens sinápticas.

3. Qual o principal gargalo em escalar para cérebros humanos?
O volume de neurônios salta de milhões para dezenas de bilhões, exigindo recursos de computação e armazenamento ainda fora de alcance da maioria dos centros, além de dados anatômicos humanos completos.

4. Como garantir que os parâmetros elétricos estão corretos?
A equipe cruza registros eletrofisiológicos reais do Allen Cell Types Database com testes de consistência in silico. Atualizações regulares incluem variações de temperatura e níveis de íons para maior realismo.

5. O software utilizado é open source?
Sim. Tanto o Brain Modeling ToolKit quanto versões de Neulite são disponibilizados em repositórios públicos, permitindo auditoria de código e contribuições da comunidade científica.

6. Há riscos de extrapolar resultados de camundongos para humanos?
Existe. Diferenças de escala e conectividade podem alterar a progressão de doenças. Portanto, extrapolações devem ser feitas com cautela e, sempre que possível, validadas em dados clínicos humanos.

Melhores Práticas de Utilização

Como organizar seu fluxo de trabalho

Centralize dados anatômicos em um repositório versionado, automatize execução de simulações via scripts e mantenha dashboards para monitorar métricas em tempo real. Assim, sua equipe acompanha gargalos sem pausar a pesquisa.

Dicas para prolongar a vida útil do projeto

Planeje ciclos de atualização bianuais do banco de dados biológico, crie cópias de segurança em storage redundante e promova revisão de código para eliminar dependências obsoletas. Isso evita retrabalho futuro.

Erros comuns a evitar

Subdimensionar a interconexão de rede, ignorar logs de energia que indicam throttling do hardware e pular etapas de validação biológica são falhas frequentes. Também é arriscado acumular grandes lotes de dados sem metadados claros.

Curiosidade

Se alguém contasse um número por segundo até atingir a quantidade de operações que o Fugaku realiza em um único segundo, levaria mais de 12,7 bilhões de anos—tempo próximo à idade estimada do Universo. Esse paralelo, mencionado pelos próprios pesquisadores, ajuda a dimensionar o avanço representado pelo projeto.

Dica Bônus

Para reduzir custos de reserva em supercomputador, agende execuções em horários de menor demanda, geralmente fins de semana ou madrugadas locais. Relatórios apontam que, nesse período, tarifas podem cair até 30%, sem impacto na qualidade dos resultados.

Conclusão

O modelo digital do córtex de camundongo, processado no supercomputador Fugaku, reúne escopo, precisão e reprodutibilidade que redefinem a pesquisa em neurociência. Com quase dez milhões de neurônios e 26 bilhões de sinapses, ele abre portas para estudar doenças, testar fármacos e entender funções cognitivas sem recorrer massivamente a animais. Se você busca inovação em saúde ou IA, vale colocar essa plataforma no seu radar. Quer dar o próximo passo? Acesse as iniciativas de colaboração em supercomputação e descubra como participar agora mesmo.

Referências úteis: MCTI | MIT | INMETRO

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