Nintendo e Sony Pictures confirmaram que a aguardada adaptação em live-action de The Legend of Zelda chegará aos cinemas em 7 de maio de 2027. O projeto, anunciado após o bom desempenho de produções como Pokémon: Detective Pikachu e The Super Mario Bros. Movie, avança com equipe e elenco definidos para iniciar as gravações em 2025.
Produção e equipe criativa
O longa será dirigido por Wes Ball, cineasta responsável pela trilogia Maze Runner e pelo recente Kingdom of the Planet of the Apes. Ball, que se declara fã da franquia desde a infância, afirmou em entrevista que pretende criar “um Miyazaki em versão real”, aludindo ao estilo de encanto presente nas animações do estúdio Ghibli. A declaração reforça a intenção de mesclar atmosfera de fantasia com tom contemplativo, distanciando a produção do padrão épico comparado a O Senhor dos Anéis.
Ball produz o filme ao lado de Joe Hartwick Jr. por meio da Oddball Entertainment. Integram ainda a produção o criador da série, Shigeru Miyamoto, e o veterano Avi Arad, conhecido pelo trabalho em longas da Marvel. Segundo especialistas do setor, a participação direta de Miyamoto tende a garantir fidelidade à mitologia de Hyrule e representa mudança de estratégia da Nintendo, que hoje supervisiona de perto suas adaptações.
O roteiro ficará a cargo de Derek Connolly (Kong: Skull Island, Pokémon: Detective Pikachu) e T.S. Nowlin (The Adam Project, trilogia Maze Runner). Relatórios indicam que o texto reúne elementos do game original de 1986, de Ocarina of Time (1998) e de Breath of the Wild (2017), contemplando público de diferentes gerações.
Elenco, enredo e personagens
Em 16 de julho de 2025, Miyamoto anunciou que o britânico Benjamin Evan Ainsworth interpretará Link, enquanto a atriz Bo Bragason vive a princesa Zelda. Ambos são considerados talentos em ascensão e foram escolhidos para representar protagonistas clássicos sem a bagagem de estrelas já estabelecidas. Até o momento, não há confirmação sobre quem dará vida ao antagonista Ganondorf; a equipe estuda alternativas que incluem captura de movimento para reproduzir a estatura imponente do personagem nos jogos.
Conforme sinopse publicada no Productionlist.com, a trama acompanha Link, jovem guerreiro destinado a proteger o reino de Hyrule da ameaça de Ganon, líder que busca o poder ilimitado da Triforce. Para impedir a ascensão do vilão, o herói deve percorrer masmorras, enfrentar criaturas e desvendar enigmas em busca de artefatos sagrados. De acordo com dados oficiais, personagens recorrentes como a conselheira Impa, o Rei de Hyrule e raças como Gorons, Zoras e Sheikah têm chances de aparecer, ampliando a representação do universo criado pela Nintendo.
Cronograma de filmagens e possíveis desdobramentos
O cronograma preliminar estabelece o início das gravações em 4 de novembro de 2025 e término em 7 de abril de 2026, na cidade de Wellington, Nova Zelândia. A escolha do país segue estratégia semelhante à adotada por outras produções de fantasia que utilizam as paisagens locais para compor cenários grandiosos. Analistas de mercado observam que o acordo de coprodução entre Nintendo e Sony prevê financiamento conjunto e distribuição global pela Sony Pictures, ampliando o alcance comercial do título.
Informações de bastidores apontam que o projeto pode resultar em uma trilogia. O especialista da indústria Daniel Richtman afirma que os principais atores estariam vinculados a três filmes planejados para serem lançados ao longo de seis anos. Caso o desempenho do primeiro longa confirme as expectativas, Zelda pode tornar-se a próxima grande franquia de fantasia de Hollywood.

Imagem: Nintendo/Nintendo
Para o público, o anúncio consolida a tendência de adaptações de jogos eletrônicos de alto orçamento. Caso se concretize, a aposta em trama serializada poderá influenciar estratégias de estúdios rivais e abrir espaço para outras propriedades da Nintendo nos cinemas.
Se você acompanha novidades do entretenimento digital, vale lembrar que o sucesso de um filme desse porte pode alterar calendários de lançamentos, linhas de produtos licenciados e até inspirar novas mecânicas nos futuros jogos da série. A proximidade entre estúdio e criadores facilita a retroalimentação de ideias, algo observado recentemente em outras marcas multimídia.
Curiosidade
Nos games, a voz de Link raramente ultrapassa interjeições e gritos de batalha, característica pensada para que o jogador projete sua própria personalidade no herói. No filme, os roteiristas estudam manter poucas falas do protagonista para preservar essa identidade “silenciosa”, seguindo a tradição de 38 anos da franquia.
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