Lua Minguante brilha 3% neste sábado e marca contagem para a Lua Nova

Tecnologia

O céu noturno deste sábado, 20 de setembro de 2025, exibe uma Lua Minguante com apenas 3% de iluminação, de acordo com dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A discreta presença luminosa sinaliza que falta apenas um dia para o início da Lua Nova, etapa que reinicia o ciclo lunar de aproximadamente 29,5 dias.

Calendário lunar de setembro de 2025

O mês começou sob influência da Lua Cheia, que ocorreu em 7 de setembro às 15h10, encerrando o período de Lua Crescente iniciado no fim de agosto. Em 14 de setembro, às 7h35, o satélite entrou na fase Minguante, iniciando a redução gradual de luz que atinge o ponto mais crítico neste sábado. A Lua Nova está prevista para 21 de setembro às 16h54, enquanto a próxima fase Crescente deverá surgir em 29 de setembro às 20h54.

Segundo especialistas em astronomia, cada fase principal — Nova, Crescente, Cheia e Minguante — estende-se por cerca de sete dias. Entre elas, há subfases conhecidas como quarto crescente, gibosa crescente, gibosa minguante e quarto minguante, responsáveis pela transição gradual do brilho lunar ao longo do mês.

Entenda o ciclo e o posicionamento da Lua

Durante a Lua Nova, o satélite fica alinhado entre a Terra e o Sol, com a face iluminada voltada para a estrela e o lado escuro direcionado ao nosso planeta, o que torna a Lua praticamente invisível a olho nu. A fase Crescente começa quando um fino arco de luz surge no horizonte oeste logo após o pôr do sol, crescendo dia após dia até atingir a metade iluminada, conhecida como Quarto Crescente.

Na Lua Cheia, a Terra posiciona-se entre o Sol e a Lua, permitindo que toda a face visível seja iluminada. Nessa configuração, o satélite nasce no leste exatamente quando o Sol se põe, permanecendo visível durante toda a noite. Já a fase Minguante, observada neste sábado, reflete o processo inverso: a área iluminada diminui a cada noite até restar apenas um pequeno segmento luminoso antes do retorno à Lua Nova.

Impactos práticos da fase Minguante

Observadores do céu noturno podem utilizar o período de baixa luminosidade para identificar outros objetos astronômicos normalmente ocultos pelo brilho lunar, como nebulosas e aglomerados estelares. Relatórios indicam que a Lua Minguante também interfere menos na poluição luminosa natural, favorecendo registros fotográficos de longa exposição.

Além da astronomia amadora, estudos em maré mostram que a fase de menor iluminação costuma gerar variações menos intensas nos níveis de água em comparação com a Lua Cheia. Agricultores que seguem calendários biodinâmicos, por sua vez, associam a fase Minguante a períodos ideais para poda de plantas e preparação do solo, buscando reduzir a seiva e estimular o enraizamento.

Lua Minguante brilha 3% neste sábado e marca contagem para a Lua Nova - Imagem do artigo original

Imagem: Shutterstock

O que muda para o leitor?

Para quem pretende fotografar o satélite, a proximidade da Lua Nova oferece a oportunidade de capturar o chamado “filamento lunar” — a tênue linha de luz que surge um dia antes da Lua desaparecer completamente do céu. Caso o objetivo seja observar planetas ou a Via Láctea, a luminosidade de apenas 3% facilita a visualização de detalhes em céus com pouca poluição luminosa. Se o interesse estiver em atividades que dependem de marés ou agricultura, o momento também serve como referência para planejar cultivos ou ajustar calendários de pesca.

Curiosidade

Você sabia que, durante a Lua Minguante, a diferença de temperatura na superfície lunar pode ultrapassar 200 °C entre o lado iluminado e o lado na sombra? Esse contraste extremo ocorre porque a Lua não possui atmosfera significativa para distribuir calor, um fator estudado por cientistas na preparação de futuros pousos tripulados que ocorrerão justamente em períodos de baixa iluminação para reduzir riscos de superaquecimento.

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