A revista britânica Empire, referência internacional em jornalismo de cinema há mais de três décadas, divulgou a sua nova seleção dos 100 melhores filmes de todos os tempos. O ranking, publicado nesta semana, combina votos de leitores com avaliação técnica de críticos da própria redação, resultando em um panorama que cobre produções de 1941 a 2020.


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Metodologia envolve público e especialistas
De acordo com a Empire, o processo começou com uma enquete aberta a assinantes e seguidores nas redes sociais. Milhares de respostas foram consolidadas e repassadas a um painel interno de críticos, que revisou cada indicação considerando impacto cultural, inovação técnica e relevância artística. O objetivo, segundo o editorial, era equilibrar preferências populares com consenso crítico.
A edição lembra que a última lista global da revista havia sido publicada há cinco anos. Nesse intervalo, a dinâmica de consumo audiovisual mudou significativamente, impulsionada por plataformas de streaming e pela retomada gradual do cinema presencial após o período mais crítico da pandemia. A nova pesquisa, portanto, reflete tanto a nostalgia por clássicos quanto o reconhecimento a títulos recentes.
Top 10 reúne trilogias, blockbusters e obras de culto
O primeiro lugar ficou com “O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel” (2001), dirigido por Peter Jackson. Em seguida aparecem “Star Wars: O Império Contra-Ataca” (1980) e “O Poderoso Chefão” (1972). O top 10 se completa com “Batman: O Cavaleiro das Trevas” (2008), “Um Sonho de Liberdade” (1994), “Tubarão” (1975), “Pulp Fiction: Tempo de Violência” (1994), “Vingadores: Guerra Infinita” (2018), “Os Caçadores da Arca Perdida” (1981) e “Os Bons Companheiros” (1990).
Entre as décadas mais representadas, os anos 1990 e 2000 concentram o maior número de títulos, mostrando o peso de produções que combinaram bilheteria expressiva com influência duradoura na cultura pop. Já o filme mais antigo da lista é “Cidadão Kane” (1941), na 40ª posição, reafirmando a importância histórica da obra de Orson Welles.
Diversidade de gêneros e equilíbrio geográfico
A classificação contempla longas de ação, drama, suspense, animação, ficção científica e musical. O Japão marca presença com “A Viagem de Chihiro” (2001), do Studio Ghibli, na 49ª posição, enquanto o cinema sul-coreano figura com “Parasita” (2019) na 18ª. O ranking também inclui produções francesas, mexicanas e chinesas, indicando um esforço para ir além do eixo Hollywood-Reino Unido.
Segundo especialistas consultados pela publicação, a pluralidade de gêneros e origens serve para contextualizar a evolução da linguagem cinematográfica e o intercâmbio de referências entre diferentes escolas de produção.
Novidades e ausências chamam atenção
A presença de “Pantera Negra” (2018) na 86ª colocação reflete a força de narrativas baseadas em super-heróis com recorte sociopolítico. Por outro lado, leitores notaram a ausência de “La Dolce Vita” (1960) e “Dr. Fantástico” (1964), frequentemente lembrados em rankings clássicos. A Empire justificou que a lista final responde ao recorte temporal da votação e à diversidade de perfis entre os participantes.
Impacto para indústria e público
Para distribuidores e plataformas, listas desse porte influenciam estratégias de catálogo, pois títulos bem ranqueados tendem a ganhar destaque em serviços de streaming. Já para o público, o levantamento funciona como guia de descobertas, propondo revisitas a filmes premiados ou pouco conhecidos. Analistas de mercado observam que maratonas baseadas em rankings impulsionam buscas online, vendas digitais e edições especiais em mídia física.

Imagem: arte e cultura
Outra consequência é o reforço no debate sobre preservação de obras e restauração de cópias em 4K, uma vez que parte dos filmes listados ainda depende de relançamentos para chegar a novas audiências.
Em termos de premiações, mais de 70% dos títulos no levantamento receberam ao menos um Oscar ou BAFTA, o que evidencia a convergência entre reconhecimento crítico e popular. Apesar disso, a Empire ressalta que o ranking não se limita a premiações, priorizando o “efeito duradouro na experiência do espectador”.
Curiosidade
Você sabia que o primeiro longa colorido a ganhar o Oscar de Melhor Filme foi “…E o Vento Levou” (1939)? Embora não apareça na nova lista da Empire, o feito abriu caminho para produções que hoje dominam o ranking, como “O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel”. O avanço tecnológico do Technicolor inspirou diretores a explorar paletas vibrantes, influência sentida em sucessos contemporâneos como “Mad Max: Estrada da Fúria” (2015) e “La La Land” (2016).
Para quem deseja aprofundar a experiência cinematográfica, vale conferir outros conteúdos sobre cultura e entretenimento já publicados em nosso portal. Na seção de Entretenimento, é possível encontrar análises, entrevistas e novidades que complementam a lista da Empire.
Se esta seleção despertou seu interesse por filmes clássicos e modernos, explore o catálogo disponível nos serviços de streaming ou nas salas de cinema especializadas da sua cidade. Continue acompanhando o site para mais notícias que ajudam a orientar suas próximas sessões de cinema em casa ou na telona.
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