remansonoticias 1764079317

Ciclone no Sudeste muda padrão de chuva e traz alerta para temporais intensos

Ciência

Um sistema de baixa pressão em rápida intensificação entre esta terça-feira (25) e quarta-feira (26) deve ganhar força sobre o oceano, formando um ciclone extratropical próximo ao litoral do Sudeste. De acordo com a previsão oficial, o fenômeno reorganiza as frentes de instabilidade e eleva o risco de chuva volumosa, ventos fortes e transtornos, sobretudo em áreas costeiras do Rio de Janeiro, Espírito Santo, norte de Minas Gerais e litoral paulista.

PROMOÇÃO RELÂMPAGO - Telescópio para adultos e crianças, refrator com abertura de 70 mm

PROMOÇÃO RELÂMPAGO - Telescópio para adultos e crianças, refrator com abertura de 70 mm

R$409,99 R$959,00 -57%
Ver na Amazon
TELESCOPIO EQUATORIAL REFRATOR COM TRIPE E ACESSORIOS

TELESCOPIO EQUATORIAL REFRATOR COM TRIPE E ACESSORIOS

R$1999,00 R$2999,00 -33%
Ver na Amazon
OFERTÃO - Telescópio Astronômico Luneta F36050

OFERTÃO - Telescópio Astronômico Luneta F36050

R$156,72 R$249,90 -37%
Ver na Amazon
SUPER PROMOÇÃO - Binóculos Profissional de Visão Astronômica de Longo Alcance

SUPER PROMOÇÃO - Binóculos Profissional de Visão Astronômica de Longo Alcance

R$140,47 R$259,90 -46%
Ver na Amazon

Volume de chuva preocupa órgãos de monitoramento

Modelos meteorológicos indicam acumulados que podem variar de 100 mm a 200 mm em menos de 48 horas nas áreas mais expostas. Segundo especialistas ouvidos pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), precipitações acima de 150 mm em curto intervalo aumentam significativamente a probabilidade de alagamentos, enxurradas e movimentos de massa em encostas urbanizadas. O órgão mantém alerta moderado para o litoral do Rio de Janeiro, Espírito Santo, litoral norte de São Paulo e Região Metropolitana paulista.

Além da chuva persistente, rajadas de vento associadas ao ciclone podem superar 60 km/h em trechos litorâneos. Esse reforço na circulação marítima favorece ressaca e elevação do nível das ondas, exigindo atenção redobrada de comunidades ribeirinhas, pescadores e operadores portuários.

Impacto regional: Sul volta a ter estabilidade, Centro-Oeste segue quente

No Sul do País, o afastamento da frente associada ao ciclone permite o retorno de períodos mais longos de sol no interior do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Contudo, a presença de umidade oceânica ainda provoca chuva fraca a moderada nas áreas serranas paranaenses e catarinenses, com rajadas que podem chegar a 50 km/h no litoral. Capitais como Curitiba e Florianópolis devem registrar temperaturas amenas, sem os extremos observados na última semana de temporais.

O Centro-Oeste permanece sob o domínio do ar quente. Mato Grosso e Goiás terão pancadas isoladas no fim da tarde, estimuladas pelo calor e pela umidade residual da Amazônia. Em Mato Grosso do Sul, a massa seca avança, reduzindo a nebulosidade e derrubando a umidade relativa do ar para índices abaixo de 30% no sul do estado durante as horas mais quentes.

Previsão para Nordeste e Norte

No Nordeste, a combinação de calor intenso e umidade média favorece pancadas moderadas no sul e oeste da Bahia, Maranhão e Piauí. Entre Maranhão, Piauí e Ceará, a tendência é de chuva passageira alternando com períodos de sol. Grande parte do Sertão continua com tempo firme e temperaturas acima de 33 °C, cenário típico desta época do ano.

A Amazônia permanece sob maior instabilidade. Dados oficiais apontam áreas de chuva forte em Amazonas, Roraima, Acre e Rondônia, com possibilidade de temporais localizados. Nos estados do Pará e Tocantins, o padrão atmosférico oscila entre céu nublado, aberturas de sol e pancadas rápidas, enquanto o Amapá tende a seguir mais seco. As capitais nortistas devem ter sensação de abafamento e precipitações concentradas no fim da tarde.

Riscos imediatos e recomendações

Com o solo saturado, principalmente em regiões serranas e áreas urbanas densamente ocupadas, qualquer chuva adicional pode desencadear deslizamentos. O Cemaden aconselha que moradores verifiquem sinais como trincas em paredes, inclinação de postes ou árvores e surgimento de água barrenta próximo a encostas. Em caso de emergência, a orientação é acionar a Defesa Civil local e buscar abrigo em locais seguros.

Na faixa costeira do Sudeste, a Marinha recomenda restrição de atividades náuticas e atenção às marés, já que a formação do ciclone potencializa ondas acima de 2,5 metros. Motoristas devem ter cautela em rodovias litorâneas sujeitas a pontos de alagamento e queda de barreiras.

O que muda para o dia a dia e para o mercado

Para a população, a principal alteração será a queda temporária de temperatura e o aumento do volume de água em curto prazo, o que pode gerar atrasos em serviços de transporte, energia e telecomunicações. No setor agrícola, produtores da Zona da Mata mineira e do interior fluminense avaliam possíveis impactos sobre cultivos em fase de colheita, já que chuvas persistentes dificultam o manejo no campo. Operadores logísticos que dependem dos portos de Santos, Rio de Janeiro e Vitória também monitoram a elevação das ondas, que pode suspender carregamentos.

Embora fenômenos como este não sejam raros no outono, a intensidade prevista e a densidade populacional das áreas atingidas motivam a emissão de avisos preventivos. Relatórios indicam que eventos extremos têm se tornado mais frequentes, reforçando a necessidade de planos de contingência atualizados em municípios costeiros.

Para quem vive ou trabalha nas regiões listadas, acompanhar os boletins meteorológicos e aplicativos de alerta pode evitar surpresas. O acompanhamento em tempo real também ajuda empresas a ajustar rotas de entrega, reduzir estoques em risco e garantir a segurança de equipes externas.

Se você quer entender como outras tecnologias ajudam a antecipar eventos climáticos e a proteger infraestruturas críticas, confira também as últimas novidades publicadas em nossa editoria de Tecnologia.

Curiosidade

Ciclones extratropicais, como o que se forma agora no litoral do Sudeste, costumam ocorrer quando massas de ar quente e úmido provenientes do continente interagem com ar frio de origem polar. Esse contraste cria um “motor atmosférico” que gira no sentido horário no Hemisfério Sul, diferentemente dos furacões que se desenvolvem em águas tropicais e giram no sentido anti-horário. A dinâmica ajuda a explicar por que esses sistemas podem causar tanta chuva mesmo sem alcançar a intensidade de um furacão.

Para mais informações e atualizações sobre tecnologia e ciência, consulte também:

Quando você efetua suas compras por meio dos links disponíveis aqui no RN Tecnologia, podemos receber uma comissão de afiliado, sem que isso acarrete nenhum custo adicional para você!