RIO DE JANEIRO — A atriz Bia Nunnes volta ao horário das 18h na TV Globo como Dirce, diretora da Casa dos Anjos, nos próximos capítulos de Êta Mundo Melhor!. A participação marca o reencontro da artista com o público de teledramaturgia após pedidos de fãs e aprovação da equipe criativa da novela.
Convite impulsionado pela torcida dos telespectadores
Bia Nunnes revelou ter sido informada pela produção de que havia “uma grande torcida” pelo seu retorno às novelas. A atriz destacou a satisfação em saber que o autor Walcyr Carrasco e o diretor Mauro Wilson apoiaram imediatamente a ideia de incluí-la no elenco. Segundo ela, o convite chegou enquanto acompanhava a trama em casa: “Já estava admirando o trabalho do elenco e a direção de arte quando recebi a proposta”, contou.
No enredo, Dirce comanda uma escola tradicional que acolhe órfãos. A personagem demonstra firmeza na disciplina, mas também sensibilidade ao lidar com as crianças. A postura equilibrada foi resumida pela própria intérprete como “mão de ferro em luva de pelica”.
Interação com Larissa Manoela e reencontro com veteranos
As primeiras cenas que irão ao ar mostram Dirce socorrendo Anabela (Isabelly Carvalho) após um desmaio durante uma brincadeira. A diretora decide levar a aluna ao hospital, movimento motivado pela ausência de Estela (Larissa Manoela), que não comparece à escola naquele dia. Para Bia, a parceria com Larissa tem sido marcada por profissionalismo e generosidade: “Ela é atenta a tudo ao seu redor e domina o ritmo da televisão”, relatou.
Além de Larissa, Bia reencontrou colegas de longa data, como Ary Fontoura, com quem contracenou em Amor com Amor se Paga. A atriz descreveu o reencontro como “alegria na certa” e destacou a importância de reviver parcerias que atravessam diferentes fases da carreira.
Dupla presença na programação
Paralelamente a Êta Mundo Melhor!, Bia Nunnes também está no ar na Edição Especial de História de Amor, onde interpretou Marta, amiga de Helena (Regina Duarte). A reapresentação da obra de Manoel Carlos, lembrou ela, foi palco da primeira grande campanha nacional de prevenção ao câncer de mama na dramaturgia. “Estar presente em duas produções ao mesmo tempo é significativo. As pessoas ainda se emocionam com História de Amor, mesmo tantos anos depois”, afirmou.
A atriz ressalta que a trama de Manoel Carlos se mantém atual pela abordagem de temas sociais como solidariedade e fraternidade, valores que também estão presentes em Êta Mundo Melhor!. “É como se o público encontrasse ecos de esperança em horários diferentes do dia”, explicou.
Experiência com diferentes equipes criativas
Bia Nunnes volta a trabalhar com Walcyr Carrasco, de quem já havia recebido elogios em projetos anteriores, e com a diretora Amora Mautner. A novidade é a parceria com Mauro Wilson, que assina a autoria da novela junto a Carrasco. “É minha primeira experiência sob a direção de Mauro. Ele tem uma visão detalhista que torna tudo eficiente no set”, avaliou.
Imagem: Globo
Para a atriz, a soma de uma direção artística “minuciosa” e um elenco “comprometido” cria o ambiente ideal para o desenvolvimento da personagem. “É gratificante participar de uma produção que leva entretenimento de qualidade ao público, especialmente em um horário tão popular”, acrescentou.
Até o momento, a participação de Dirce está prevista para movimentar o núcleo infantil da história, reforçando temas como cuidado, responsabilidade e afeto. A emissora não divulgou quantos capítulos contarão com a presença da personagem, mas a recepção inicial sugere vida longa à diretora.
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Em resumo, o retorno de Bia Nunnes reúne nostalgia e frescor: enquanto revive lembranças de História de Amor, a atriz empresta experiência a uma nova personagem que promete envolver o público de Êta Mundo Melhor!. Continue ligado nos próximos capítulos e compartilhe esta notícia com quem valoriza histórias bem contadas.
Curiosidade
Dirce, vivida por Bia Nunnes, não existia na versão original do texto entregue à emissora; a personagem foi criada já durante a produção para ampliar o foco no cuidado com as crianças. A escolha de Bia ocorreu após testes internos que avaliaram química com o elenco mirim. Os figurinos usados pela diretora foram inspirados em educadoras brasileiras dos anos 1940. Nos bastidores, a atriz improvisa cantigas de roda para manter os pequenos atores concentrados entre as gravações.
