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Atriz virtual Tilly Norwood reacende debate sobre empregos na era da IA

Tecnologia

Uma breve demonstração em vídeo da atriz virtual Tilly Norwood circulou recentemente no Instagram e em outras plataformas, desencadeando uma onda de comentários sobre o uso de inteligência artificial (IA) na indústria do entretenimento. A personagem foi criada pela Particle6, empresa britânica de mídia orientada por IA, sob a liderança da fundadora e CEO Eline van der Velden. O alcance viral do clipe expôs inquietações de público e profissionais quanto ao impacto da tecnologia em vagas tradicionalmente ocupadas por humanos.

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Reação nas redes sociais expõe preocupações com empregos

Nos comentários ao post original de Van der Velden, diversas mensagens afirmavam que Tilly poderia “roubar” oportunidades de atores reais. Essas manifestações refletem um sentimento captado por pesquisa da Pew Research, segundo a qual 71% dos norte-americanos acreditam que a IA reduzirá postos de trabalho humanos.

O caso de Tilly não é isolado. Outra criação recente, o artista country virtual Breaking Rust, alcançou o topo da Billboard e também enfrentou críticas semelhantes. Usuários do YouTube, por exemplo, classificaram a canção como “sem alma”, ecoando a principal objeção associada a performers digitais: a ausência de emoção genuína.

De acordo com especialistas em mercado de trabalho, a discussão ultrapassa a indústria cultural. À medida que modelos generativos avançam em qualidade visual e sonora, setores como marketing, publicidade e jornalismo também revêm processos para equilibrar eficiência tecnológica e preservação de postos de trabalho.

Empresa defende uso ético e colaborativo da IA

Van der Velden reconhece a surpresa com a repercussão. Segundo a executiva, a equipe lançou Tilly de forma discreta no Reino Unido, mas o debate ganhou escala após atores de Hollywood comentarem o vídeo. Para ela, a personagem se destaca pela “aparência premium” em comparação a outras tentativas de humanos sintéticos.

A CEO afirma que 15 profissionais participaram da criação da atriz virtual ao longo de seis meses, período dedicado a refinar aparência, voz e personalidade. “A IA é uma ferramenta operada por humanos, e nós colocamos nossa criatividade no projeto”, declarou. A empresa informa que ainda trabalha na construção do “cérebro” de Tilly, com limites éticos definidos internamente.

Durante apresentação no Web Summit, Van der Velden argumentou que produções geradas por IA podem coexistir com conteúdos humanos, à semelhança do uso de CGI ou animação. Ela reforçou que o objetivo não é substituir intérpretes, mas oferecer um recurso adicional para roteiristas, produtores e marcas.

Impacto potencial para o setor audiovisual

Especialistas em propriedade intelectual observam que figuras digitais, por não exigirem descanso ou cachets, tornam-se atraentes para campanhas publicitárias e franquias de longa duração. Por outro lado, sindicatos de atores alertam para a necessidade de contratos que protejam imagem, voz e remuneração de profissionais humanos diante de avatares sintéticos.

Relatórios indicam que o custo de produção de um personagem virtual caiu nos últimos cinco anos, graças a ferramentas de geração de imagem e voz mais acessíveis. Caso essa tendência continue, estúdios de médio porte podem adotar talentos digitais para projetos exclusivos de streaming, alterando dinâmicas tradicionais de contratação.

Para o público, a principal mudança pode residir na frequência com que personagens artificiais aparecem em filmes, séries ou videoclipes. Analistas de mercado observam que, se aprovados pela audiência, esses avatares poderão protagonizar franquias inteiras sem limitações de idade ou agenda.

Curiosidade

Antes de Tilly Norwood, o primeiro “ator virtual” amplamente citado pela indústria foi Max Headroom, personagem criado em 1985 por computação gráfica rudimentar e técnicas de maquiagem. Quase quatro décadas depois, a evolução dos modelos de IA permite que um avatar tenha expressões faciais naturais, sincronização labial e voz customizada em tempo real, reduzindo drasticamente o tempo de pós-produção. A comparação revela o salto tecnológico que impulsiona o debate atual sobre autenticidade e emprego.

Se você deseja acompanhar outras transformações no universo da tecnologia, confira também as últimas matérias publicadas em nosso canal de Tecnologia, onde analisamos inovações que influenciam o mercado e o cotidiano.

Neste artigo, vimos como a personagem virtual Tilly Norwood levanta questões sobre direitos trabalhistas e criatividade na era da IA. Continue navegando pelo site para entender de que forma as próximas soluções tecnológicas podem afetar seu dia a dia e seu trabalho.

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