Battlefield 6 chegou oficialmente em 10 de outubro de 2025 para PlayStation 5, PS5 Pro, Xbox Series X|S e PC. Desde o lançamento, servidores ficam cheios de veteranos de Call of Duty que, atraídos pela escala das batalhas, migram para o novo título da Electronic Arts e da DICE. Porém, especialistas em e-sports lembram que as duas franquias seguem lógicas diferentes, especialmente no modo online. Abaixo, três pontos fundamentais ajudam quem vem de CoD a evitar frustrações e a ganhar eficiência já nas primeiras partidas.
Reanimar companheiros vale mais que buscar eliminações individuais
Nos jogos da série Call of Duty, a progressão costuma premiar a eliminação adversária e o acúmulo de killstreaks. Battlefield 6, por outro lado, estabelece recompensas adicionais para quem mantém o esquadrão ativo. Curar e reanimar aliados gera experiência extra, acelera destravamento de armas e mantém a pressão ofensiva em favor do time.
O sistema de reanimação, segundo dados oficiais da DICE, reduz em até 30 % o tempo médio de retorno ao combate, elevando a sobrevivência coletiva. Portanto, antes de avançar sozinho em direção ao objetivo, vale avaliar a cobertura disponível, chegar até o colega abatido e trazê-lo de volta à luta. Além do ganho de XP, a tática garante mais um soldado para capturar setores ou segurar bandeiras, impacto direto no placar final.
Esquadrão é centro da ação: escolha a classe certa e cumpra sua função
Ao entrar em uma partida de Battlefield 6, o jogador é alocado em um esquadrão de até quatro integrantes. Cada membro pode selecionar classes que oferecem equipamentos específicos, como Medic, Engineer, Assault ou Recon. Esse design reforça a necessidade de operar em conjunto, algo menos evidente nas arenas mais compactas de Call of Duty.
Segundo relatórios internos da EA, times que mantêm formação coesa elevam em 45 % a taxa de objetivos concluídos. Para quem está habituado à postura “cada um por si” de CoD, adaptar-se envolve: permanecer próximo do líder de esquadrão, usar o ponto de renascimento coletivo e respeitar o papel escolhido. Um Medic que se esquece do kit de primeiros socorros ou um Engineer que ignora o reparo de veículos compromete toda a ofensiva.
A distribuição de classes também condiciona a estratégia macro. Duas unidades de Recon podem identificar blindados inimigos a longa distância, enquanto Assaults fecham o cerco nos corredores. Misturar funções aumenta a versatilidade e evita brechas durante a partida.
Mobilidade sem deslize: abuse de veículos e rotas alternativas
Uma das habilidades mais usadas em Call of Duty é o slide, movimento que prolonga a corrida e torna o personagem difícil de atingir. Essa mecânica não existe em Battlefield 6, e a primeira sensação de quem migra é de deslocamento lento. No novo jogo, o ritmo é compensado pela oferta permanente de tanques, helicópteros, jipes e barcos, disponíveis em quase todos os mapas.

Imagem: Divulgação
Relatórios indicam que o uso de veículos eleva a eficiência de tomada de setores em até 60 %. Além de encurtar trajetos, blindados fornecem cobertura móvel e fogo pesado. Jogadores acostumados a atravessar arenas a pé em CoD devem incluir, na rotina pré-partida, a escolha do transporte adequado ao objetivo. Em ambientes urbanos, jipes de alta velocidade ganham vantagem; em áreas mais abertas, tanques protegem a infantaria.
Impacto para o jogador
Adotar esses três ajustes — reanimar com frequência, atuar em esquadrão e dominar o parque de veículos — pode mudar completamente a experiência de quem chega de Call of Duty. A curva de aprendizado diminui, o rendimento individual melhora e, consequentemente, as vitórias se tornam mais frequentes. Para o mercado de e-sports, analistas veem nessa transição uma oportunidade de expandir o público competitivo de Battlefield, hoje menor que o de CoD, mas com potencial de crescimento graças às batalhas em larga escala.
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Curiosidade
O modelo de guerra em grande escala, marca registrada de Battlefield 6, nasceu em 2002, com Battlefield 1942, primeiro título a permitir 64 jogadores simultâneos e veículos pilotáveis no mesmo mapa. A inovação estabeleceu o conceito de “caixa de areia” nos jogos de tiro, base que ainda sustenta a franquia duas décadas depois e diferencia o novo lançamento da experiência oferecida por Call of Duty.
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