Ace Frehley, o “Spaceman” do KISS, morre aos 74 anos e deixa legado cósmico no rock

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A família de Ace Frehley confirmou, na quinta-feira (16 de outubro), a morte do guitarrista que marcou gerações como o “Spaceman” do KISS. Frehley tinha 74 anos e não resistiu a um traumatismo craniano sofrido em setembro, em sua residência. Nascido no Bronx, Nova York, Paul Daniel Frehley adotou figurinos espaciais e solos pirotécnicos que redefiniram a estética do rock nos anos 1970.

Ascensão meteórica com o KISS

Frehley ingressou no KISS em 1973 após uma audição inusitada em que apareceu com tênis de cores diferentes. A combinação de carisma e habilidade chamou a atenção de Gene Simmons, Paul Stanley e Peter Criss, consolidando a formação clássica do grupo. Já em 1974, o álbum de estreia homônimo apresentou ao mundo a proposta teatral da banda, mas foi “Alive!”, de 1975, que atingiu certificação de platina e destacou o poder dos shows ao vivo.

Entre 1973 e 1982, período em que permaneceu oficialmente no KISS, Frehley participou de nove discos de estúdio. Além dos riffs marcantes, assumiu os vocais em faixas como “Shock Me” e eternizou solos em que a guitarra soltava faíscas e fumaça. Segundo especialistas em música, essa junção de performance e técnica influenciou gerações de guitarristas, do hard rock ao grunge.

Carreira solo voltada ao espaço

Após deixar o KISS em 1982, Frehley lançou o projeto “Frehley’s Comet”, primeiro de nove álbuns solo que exploraram temas de ficção científica. O single “New York Groove”, regravação da banda Hello, tornou-se hino não oficial da cidade e presença frequente em eventos esportivos. Na discografia, títulos como “Space Invader” (2014) e “Spaceman” (2018) reforçaram a identidade cósmica, com letras sobre missões a Marte, saltos quânticos e viagens interestelares.

O derradeiro trabalho de estúdio, “10,000 Volts”, chegou em 2024 com faixas como “Walkin’ On The Moon” e “Stratosphere”, mantendo a temática espacial até o fim. Relatórios da indústria estimam que a soma das vendas de Frehley ultrapassa a marca de cinco milhões de cópias, resultado atribuído à fidelidade de um público que acompanhou cada nova incursão intergaláctica.

Reencontros, homenagens e impacto cultural

Em 1996, as quatro formações originais do KISS se reuniram para uma turnê mundial que vendeu mais de dois milhões de ingressos, de acordo com dados oficiais da época. Frehley permaneceu até 2002, período em que gravou novos arranjos e reforçou o apelo nostálgico da banda. Seu último show ocorreu em 5 de setembro deste ano, em Providence, Rhode Island, demonstrando vitalidade artística mesmo na faixa dos 70 anos.

Logo após o anúncio da morte, músicos renomados prestaram tributo. Mike McCready, do Pearl Jam, declarou que não teria pegado em uma guitarra sem a influência de Frehley. Alex Lifeson, do Rush, escreveu nas redes sociais que perdeu “um amigo querido” com quem compartilhava momentos de humor nos bastidores. Para críticos, tais depoimentos evidenciam a dimensão do legado deixado pelo “Space Ace”.

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Imagem: Steve Spaleta published

O que muda para fãs e mercado

Com a partida de Frehley, especialistas apontam possível valorização de edições raras de discos e memorabilia. Plataformas de streaming registraram aumento na reprodução de canções do guitarrista nas primeiras 24 horas, sinalizando redescoberta do catálogo pelas novas gerações. No curto prazo, eventos tributo e relançamentos especiais tendem a movimentar a indústria fonográfica, enquanto, no longo prazo, aulas de música e biografias devem manter viva a influência de seus solos.

Para quem acompanhou a explosão visual e sonora do rock dos anos 1970, Ace Frehley representou a síntese entre performance cenográfica e habilidade instrumental. Sua morte encerra um capítulo, mas reacende o interesse por uma era em que luzes, pirotecnia e guitarras estridentes transformaram concertos em espetáculos multimídia.

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Curiosidade

Em 1978, durante a turnê Alive II, Frehley usou um modelo de guitarra que disparava foguetes a mais de três metros de altura, exigindo autorização prévia dos bombeiros em cada cidade visitada. O instrumento, projetado com cápsulas de pólvora controladas por botão interno, pesava quase o dobro de uma guitarra convencional — demonstração prática de como o músico levava para o palco sua paixão por efeitos espaciais.

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