São Paulo, 24 de junho de 2024 – A Marvel Studios confirmou que a segunda temporada de X-Men ‘97, série animada exclusiva do Disney+, apresentará um tom significativamente mais sombrio, com a morte de vários personagens. A informação partiu do ator Ross Marquand, voz do vilão Apocalipse, que relatou surpresa com a aprovação do roteiro pela Disney devido ao conteúdo considerado “muito, muito sombrio”.
Produção avança mesmo com mudança de tom
Em entrevista recente ao portal Collider, Marquand afirmou que a nova leva de episódios superará em intensidade a primeira temporada, já marcada por cenas dramáticas, como o massacre em Genosha e a morte de Gambit. “Fico impressionado que a Disney tenha dado sinal verde, porque muita gente morre e quase ninguém comenta”, declarou o ator, evidenciando a aposta do estúdio em narrativas mais adultas.
Lançada em 2024, X-Men ‘97 foi a primeira produção da Marvel Studios após a readquisição dos direitos dos mutantes, concluída em 2019. O sucesso imediato no Disney+ levou à renovação para mais duas temporadas. De acordo com dados internos divulgados pela plataforma, a série registrou um dos maiores índices de conclusão de episódios entre as animações do serviço, reforçando a confiança do estúdio em projetos de maior complexidade temática.
Calendário anual a partir de 2026
Brad Winderbaum, chefe da divisão Marvel Animation, confirmou que a segunda temporada chegará “no próximo ano”, sem indicar mês específico. A partir de 2026, novas temporadas passarão a estrear anualmente. “Teremos temporadas subsequentes em cadência realmente anual, permitindo mapear arcos mais longos”, explicou o executivo.
Com o cronograma definido, a terceira temporada está prevista para 2027, mantendo o fluxo de lançamentos anuais proposto pelo estúdio. Esse modelo, segundo analistas de mercado de streaming, tende a fidelizar audiência e facilitar o planejamento de licenciamentos, produtos derivados e eventos promocionais.
Impacto para fãs e para o Disney+
A confirmação de um enredo mais sombrio reforça a tendência de produções animadas que dialogam com públicos mais velhos, prática já adotada por concorrentes como Invincible e Arcane. Segundo consultores da indústria, a abordagem amplia o alcance da marca X-Men, atraindo tanto os espectadores que cresceram com a animação dos anos 1990 quanto novos assinantes interessados em histórias maduras.
Para o Disney+, o lançamento anual cria um ponto fixo no calendário de estreias, estratégia que pode reduzir a evasão de assinantes entre grandes produções. Relatórios indicam que títulos distribuídos em ciclos consistentes ajudam a diminuir a temida “churn rate”, especialmente em períodos de alto custo de aquisição de conteúdo.
No campo narrativo, a expectativa de múltiplas mortes eleva o nível de imprevisibilidade da série. Especialistas em cultura pop apontam que a postura arriscada da Marvel pode resultar em maior repercussão nas redes sociais, potencializando discussões sobre fidelidade aos quadrinhos e liberdades criativas.

Imagem: Fernando Pimenta
O que isso muda para o público
Para o espectador, a combinação de tom mais pesado e lançamentos anuais significa envolvimento emocional contínuo com personagens que agora estão sujeitos a perdas permanentes. Esse cenário incentiva teorias semanais, movimenta comunidades online e gera demanda por produtos colecionáveis limitados relacionados aos novos acontecimentos da trama.
Leitores e fãs antigos dos mutantes podem ainda notar referências a sagas clássicas dos quadrinhos que foram consideradas violentas à época, mas nunca adaptadas integralmente. Caso a segunda temporada confirme a tendência, a animação pode abrir caminho para versões igualmente maduras em filmes live-action ou séries derivadas.
Curiosidade
Nos quadrinhos, a saga “Era do Apocalipse”, publicada em 1995, também apresentou um futuro alternativo sombrio em que vários X-Men morrem ou mudam de lado. O arco vendeu tão bem que chegou a duplicar a tiragem mensal das revistas da Marvel naquele período, fato que inspirou diversas adaptações posteriores nos games e em animações. A presença de Apocalipse como voz principal na série atual reacende o interesse por essa fase histórica dos mutantes.
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