São Paulo — A Samsung decidiu alterar o projeto inicial do Galaxy S26 e retomar especificações mais conservadoras depois que o iPhone 17 trouxe avanços significativos sem reajuste de preço. A informação, publicada pelo portal coreano NewsPim, indica que a fabricante sul-coreana vai abandonar o plano de lançar um aparelho ultrafino de 6,9 mm com bateria de 4.900 mAh e, em vez disso, manter dimensões próximas das atuais e bateria de 4.300 mAh.
Do conceito esbelto ao formato tradicional
Documentos internos citados pela reportagem apontam que, nos estágios iniciais, o Galaxy S26 seria apresentado como o smartphone mais fino da linha principal da Samsung. O desejo era atingir 6,9 mm de espessura, redução de 0,3 mm em relação ao S25, sem comprometer a capacidade energética. Para sustentar o novo perfil, o time de engenharia previa adotar baterias de alta densidade que chegariam a 4.900 mAh.
Segundo fontes envolvidas no projeto, o desenho elegante ganhou força quando a empresa ainda considerava rebatizar o modelo de entrada com o sufixo “Pro” e substituir o S26+ por uma versão Edge. Esse alinhamento de nomenclatura pretendia criar uma hierarquia mais clara entre desempenho, tamanho de tela e preço.
A estratégia começou a ser revista quando a Apple lançou o iPhone 17 com tela de 6,3 polegadas, taxa de atualização de 120 Hz e preço idêntico ao da geração anterior. Analistas de mercado observaram que o movimento consolidou as vendas da linha da Apple e elevou a expectativa de recursos premium no segmento de celulares topo de linha.
Pressão de mercado altera prioridades
Fontes citadas pelo NewsPim relatam que a Samsung calculava um aumento de custo para fabricar o novo corpo ultrafino, o que resultaria em preço final mais alto ao consumidor. Com o iPhone 17 oferecendo mais recursos sem reajuste, a companhia concluiu que um valor superior poderia prejudicar a competitividade logo no lançamento.
Para evitar esse risco, executivos optaram por um recuo: a espessura do S26 deve ficar em torno de 7,2 mm, medida próxima à do S25, e a bateria volta ao patamar de 4.300 mAh, a mesma capacidade documentada em rumores anteriores sobre o suposto “S26 Pro”. Com o retorno a parâmetros conhecidos, o processo de fabricação também se torna menos complexo, reduzindo custos e facilitando a produção em maior escala.
Analistas consultados destacam que a decisão favorece margens de lucro e permite manter o calendário de lançamento sem atrasos expressivos. Ainda assim, a mudança teria adiado internamente o anúncio oficial para fevereiro, embora fontes ligadas a parceiros de fornecimento mantenham a possibilidade de um evento no fim de janeiro.
Divisão de modelos permanece intacta
Com o cancelamento ou o possível adiamento do S26 Edge, a linha volta à estrutura tradicional:
- S26 básico, voltado ao consumidor que prioriza preço.
- S26 Plus, opção intermediária com equilíbrio entre custo e desempenho.
- S26 Ultra, versão premium com câmeras avançadas e recursos exclusivos.
Relatórios internos ainda preveem meta global de 35 milhões de unidades vendidas, número ligeiramente superior ao objetivo inicial para o S25. Especialistas em cadeia de suprimentos explicam que a estimativa se apoia em crescimento de demanda por aparelhos 5G e em uma recuperação gradual do mercado asiático.

Imagem: javiindy
Impacto para o consumidor
A revisão do projeto tende a resultar em um Galaxy S26 com visual familiar, preço mais alinhado à geração anterior e autonomia parecida, embora menor que a prevista originalmente. Para quem busca bateria de longa duração, a diferença de 600 mAh em relação à proposta descartada pode significar cerca de 1,5 hora a menos de uso moderado, segundo cálculos de laboratórios independentes. No entanto, o retorno a 7,2 mm pode facilitar a dissipação de calor e preservar desempenho em longas sessões de jogo ou gravação de vídeo em 4K.
Se confirmada a manutenção do display AMOLED de 120 Hz, a principal vantagem do iPhone 17 — a adoção da taxa de atualização elevada no modelo de base — deixaria de ser diferencial exclusivo. Mesmo assim, analistas avaliam que a Apple continuará a pressionar a concorrência ao oferecer esse recurso sem acréscimo de preço.
Curiosidade
Um detalhe pouco conhecido é que a Samsung já testou celulares com menos de 6 mm de espessura em 2014, mas desistiu do formato devido à fragilidade do chassi. A experiência ajuda a explicar a cautela atual: ao priorizar resistência estrutural e custos de produção, a empresa evita repetir problemas que afetam a durabilidade percebida pelos usuários.
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