A Samsung iniciou as vendas da sua nova geração de televisores OLED 4K no mercado brasileiro. O principal destaque é a OLED S95F, apresentada durante o evento Unbox & Discover e posicionada pela empresa como opção premium para quem busca alto desempenho em imagem, áudio e integração com o ecossistema SmartThings.
Processador com 128 redes neurais eleva qualidade de imagem
O modelo S95F chega equipado com o processador NQ4 Gen 3, composto por 128 redes neurais dedicadas a tarefas de inteligência artificial. Segundo a Samsung, o chip aplica técnicas de upscaling para converter conteúdos em resolução inferior para 4K, preservando detalhes e nitidez. A fabricante afirma ainda que o sistema reforça a reprodução de cores, alcançando pretos profundos ao mesmo tempo em que mantém elevados níveis de brilho, recurso essencial para ambientes iluminados.
Para reduzir reflexos, a tela utiliza acabamento fosco e a tecnologia Glare Free, permitindo que filmes, séries ou jogos sejam assistidos durante o dia sem perda de contraste. A empresa também inclui suporte ao padrão OLED HDR Pro, que amplia a faixa dinâmica e otimiza cenas claras e escuras.
Foco em games: 144 Hz e plataforma de streaming sem console
De acordo com a Samsung, o público gamer representa parcela significativa do mercado de televisores de alta performance. Para atender a essa demanda, a S95F oferece taxa de atualização de 144 Hz, recurso Game Motion Plus para reduzir desfoque e Samsung Gaming Hub. Com a plataforma, o usuário acessa serviços de jogos na nuvem — como Xbox Cloud Gaming — dispensando console físico. A fabricante informa que o smartphone Galaxy pode funcionar como controle por meio do aplicativo SmartThings.
Além da S95F, a linha ganha a OLED S90F em três tamanhos: 55, 65 e 77 polegadas. Os preços sugeridos são R$ 6.099, R$ 9.999 e R$ 19.999, respectivamente. Já a S95F chega ao varejo por R$ 11.999.
Integração com o ecossistema SmartThings e controles por gestos
Assim como as séries Neo QLED 4K e 8K de 2025, as novas OLED podem ser controladas por gestos quando emparelhadas a um Galaxy Watch. A sincronização com outros dispositivos da casa conectada — lâmpadas inteligentes, eletrodomésticos e câmeras — ocorre via SmartThings, hub de automação da Samsung. De acordo com especialistas do setor, a convergência entre entretenimento e casa inteligente fortalece a estratégia da marca de reter usuários dentro do seu ecossistema.
Comparação com gerações anteriores e tendências de mercado
Desde a estreia da linha OLED S95B em 2023, a Samsung vem ampliando o uso de painéis QD-OLED, que combinam matriz orgânica e pontos quânticos para aprimorar brilho e cor. Relatórios da consultoria Omdia indicam crescimento consistente da participação desses painéis no segmento premium, pressionando rivais tradicionais como a LG Display. Ao adotar taxa de 144 Hz e integração nativa a serviços de jogos, a empresa acompanha a tendência de transformar a TV em hub multifuncional, alinhada à popularização dos streamings de games.
Outra mudança relevante diz respeito à política de preços. Embora a S95F permaneça posicionada na faixa alta, o valor de entrada da S90F reflete esforço para tornar a tecnologia OLED mais acessível. Segundo dados oficiais do IBGE, o preço médio de televisores no Brasil recuou 12 % nos últimos dois anos, movimento associado à competição entre fabricantes chinesas e sul-coreanas.
Imagem: Internet
O que muda para o consumidor
Para o usuário final, a chegada da nova geração significa acesso a imagens com maior fidelidade de cor, menor reflexo e funcionalidades nativas de jogo em nuvem sem console. A possibilidade de controle por gestos e a integração com dispositivos domésticos inteligentes também simplificam rotinas, consolidando a TV como centro de comando da casa conectada.
Interessados em expandir o sistema de entretenimento podem avaliar, por exemplo, soundbars compatíveis com Dolby Atmos ou iluminação sincronizada, potencializando a experiência de cinema em casa.
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Curiosidade
O primeiro painel QD-OLED comercial foi apresentado ao público em 2022, mas o conceito de combinar pontos quânticos com LEDs orgânicos foi proposto em laboratórios sul-coreanos ainda em 2013. A tecnologia permaneceu quase uma década em desenvolvimento até atingir eficiência luminosa capaz de chegar às salas de estar. Hoje, as soluções baseadas nesse conceito competem não apenas com OLED tradicional, mas também com mini-LED e micro-LED, demonstrando como a corrida por melhor contraste, brilho e baixo consumo continua impulsionando a inovação em televisores.
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