O Quarteto Fantástico, primeira família de super-heróis da Marvel, volta a chamar atenção no universo dos games. Depois de participações pontuais em títulos próprios e crossovers, o grupo aparece novamente no radar da indústria com a possibilidade de receber um jogo de grande orçamento, cenário influenciado pela chegada dos personagens ao Universo Cinematográfico da Marvel (MCU).
Histórico de jogos dedicados ao Quarteto Fantástico
A trajetória do quarteto nos consoles começou em 1997, quando a Acclaim lançou “Fantastic Four” para PlayStation. O game apresentava ação em 3D e tentava replicar os poderes de Reed Richards, Sue Storm, Johnny Storm e Ben Grimm, mas enfrentou críticas pela jogabilidade limitada e pelos gráficos considerados obsoletos para a época.
Em 2005, um novo título chegou às lojas em paralelo ao filme homônimo. Desenvolvido para PlayStation 2, Xbox e GameCube, o jogo adotou o formato beat ’em up cooperativo, permitindo que os quatro heróis atuassem simultaneamente. Apesar de mais dinâmico, analistas apontaram falta de profundidade no enredo e repetição de fases.
Dois anos depois, “Fantastic Four: Rise of the Silver Surfer” buscou acompanhar o segundo longa-metragem. O título manteve a estrutura cooperativa, porém especialistas observaram ausência de novidades mecânicas significativas e ciclos de missões semelhantes, o que resultou em recepção morna.
Participações em grandes franquias da Marvel
Mesmo sem um jogo definitivo, o Quarteto Fantástico continuou presente em produções com elencos extensos. Em “Marvel: Ultimate Alliance” (2006) e “Marvel: Ultimate Alliance 2” (2009), o grupo pôde ser selecionado em campanhas que reúnem dezenas de heróis. A série destacou principalmente o Tocha Humana, cujo conjunto de ataques aéreos oferecia versatilidade durante as batalhas.
O universo LEGO também recebeu o Sr. Fantástico em “LEGO Marvel Super Heroes” (2013). As animações flexíveis do personagem trouxeram humor característico ao game e ampliaram o alcance do quarteto entre jogadores mais jovens. Nos dispositivos móveis, “Marvel Future Fight” e “Marvel Contest of Champions” incorporaram todos os integrantes, com aparências baseadas em quadrinhos clássicos e habilidades fiéis às HQs.
Até mesmo “Fortnite” promoveu colaboração, oferecendo skins temáticas do Tocha Humana e do Coisa. Segundo dados da Epic Games, parcerias com a Marvel geram altos índices de engajamento, elemento que reforça o potencial comercial de criar um título autônomo para a equipe.
Expectativa por um jogo de alto orçamento
Com o anúncio do novo filme do Quarteto Fantástico no MCU, estúdios e fãs especulam sobre um projeto AAA dedicado ao grupo. Analistas de mercado citam a Insomniac Games, responsável pelos recentes sucessos de “Marvel’s Spider-Man”, como candidata natural a assumir o desenvolvimento, graças à experiência com mecânicas de movimentação diferenciadas e narrativa centrada em personagens.
Outra possibilidade envolve a Crystal Dynamics, que trabalhou em “Marvel’s Avengers”. Embora esse título tenha recebido críticas, relatórios indicam que a desenvolvedora acumulou conhecimento sobre sistemas de cooperação e poderia adaptá-los a um game focado em apenas quatro heróis, reduzindo complexidade e aprimorando a experiência de equipe.

Imagem: Internet
Especialistas afirmam que um lançamento nessa escala exigiria investimento substancial, mas também poderia preencher lacuna estratégica: enquanto o Homem-Aranha domina jogos solo e os Vingadores abrangem experiências coletivas, o Quarteto Fantástico poderia explorar missões de exploração científica, viagens dimensionais e combate, áreas pouco exploradas em franquias atuais.
Impacto potencial para jogadores e mercado
Se confirmado, um projeto AAA do Quarteto Fantástico traria novas dinâmicas de gameplay baseadas em poderes complementares: elasticidade, invisibilidade, voo e superforça. Para o público, isso representaria a oportunidade de alternar estilos de jogo em tempo real, recurso que pode atrair tanto fãs de ação quanto de estratégias cooperativas. Para a indústria, haveria expansão do portfólio Marvel em consoles e PC, segmento que movimenta bilhões de dólares anualmente.
Enquanto o anúncio oficial não chega, interessados em reviver participações anteriores do grupo podem encontrar versões retro-compatíveis dos títulos de 2005 e 2007, além das aparições em “Ultimate Alliance”, “LEGO Marvel” e plataformas mobile. Esses jogos ilustram a evolução da representação do quarteto e servem de termômetro para medir demanda por uma produção de grande escala.
Para quem acompanha o mercado, vale monitorar conferências como Summer Game Fest e San Diego Comic-Con, onde novidades sobre licenças da Marvel costumam surgir. Um eventual teaser envolvendo o logotipo do Quarteto Fantástico seria indicativo de que o projeto avançou para fase de pré-produção.
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Curiosidade
Em 1961, o Quarteto Fantástico estreou nos quadrinhos inaugurando a chamada “Era de Prata” da Marvel. Curiosamente, o primeiro vilão enfrentado pelo grupo nos gibis foi o Toupeira, personagem que nunca apareceu em um jogo eletrônico. Caso um título AAA seja confirmado, esta pode ser a chance de finalmente adaptar o antagonista às telas interativas, completando um ciclo histórico para os fãs.
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