Predator: Badlands mostra novo lado dos Yautja e chega aos cinemas em novembro

Tecnologia

O universo Predator ganha um capítulo inédito em Predator: Badlands, longa-metragem dirigido por Dan Trachtenberg que estreia mundialmente em 7 de novembro. Pela primeira vez, a franquia centra a narrativa em um caçador Yautja sem a participação de personagens humanos, explorando conflitos internos da espécie e ampliando a mitologia iniciada em 1987 com o filme protagonizado por Arnold Schwarzenegger.

Caçador rejeitado desafia o próprio clã

Interpretado pelo ator neozelandês Dimitrius Schuster-Koloamatangi, o jovem Yautja Dek é considerado o mais fraco de seu clã. O status de “azarão” gera reprovação do pai, que também exerce a função de chefe da tribo. Disposto a provar seu valor, Dek escolhe o planeta Genna como campo de caça, mesmo sabendo que o local abriga condições extremas e criaturas letais.

Antes de partir, ele sofre um golpe duplo: descobre que o pai ordenou sua execução por falta de confiança e testemunha a morte do irmão mais velho, Kwei (Mike Homik), único membro do clã que acreditava em seu potencial. Carregando culpa e desejo de vingança, o personagem ruma a Genna para iniciar o ritual de passagem que definirá seu futuro como guerreiro.

Genna e o temido Kalisk intensificam a ameaça

Descrito em registros da própria franquia como um dos ambientes mais hostis da galáxia, Genna apresenta flora e fauna capazes de eliminar visitantes desprevenidos. O alvo principal de Dek é o Kalisk, predador de topo considerado “imortal” pelos Yautja. Segundo especialistas em cultura pop consultados por portais internacionais, a escolha reforça o caráter suicida — e corajoso — da missão.

No planeta, o protagonista encontra ajuda inesperada em Bud, criatura nativa, e em Thia, androide danificado da corporação Weyland-Yutani, ambos vividos por Elle Fanning. A parceria é posta à prova quando outra equipe de sintéticos, liderada pela antagonista Tessa (também interpretada por Fanning), captura o Kalisk e aprisiona Dek. Com o auxílio de Thia, o Yautja consegue escapar, mas perde acesso à tecnologia e permanece isolado no território inóspito.

Tradição, pertencimento e ruptura na saga Predator

Relatórios de mercado apontam que Badlands aposta em elementos de drama de formação ao abordar questões como reconhecimento paterno, pressionando a franquia a expandir seu leque temático. Para críticos que acompanham a série desde o original de 1987, a ausência de humanos permite analisar a cultura Yautja sem o filtro habitual do conflito interespécies.

Ao rejeitar a busca por troféus e priorizar laços com Thia e Bud, Dek desafia códigos antigos de honra que regem a sociedade Predador. De acordo com analistas de cinema, a escolha de Trachtenberg dialoga com a recepção positiva de Prey (2022), produção que já havia humanizado parcialmente a espécie ao explorar laços de respeito entre caçador e presa.

Distribuição global e estreia em streaming

Predator: Badlands chega aos cinemas em 7 de novembro, data única para a maior parte dos territórios. Após a janela de exibição, o título ficará disponível no Hulu (Estados Unidos) e no Disney+ (Reino Unido e outros mercados). Planos de assinatura variam de US$ 11,99 a US$ 18,99 no mercado norte-americano, enquanto no Reino Unido a mensalidade inicia em £5,99.

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Imagem: Sergio Pereira published

Especialistas em distribuição destacam que a estratégia digital reforça a presença da franquia em serviços on-demand, tendência já observada em lançamentos recentes da 20th Century Studios. Para o público brasileiro, a expectativa é que o longa seja incluído no catálogo local do Disney+ após a estreia internacional, prática comum nas produções do estúdio.

O que muda para o espectador

A proposta de um Predator sem humanos expande o escopo narrativo e pode atrair novos públicos interessados em ficção científica com enfoque em identidades alienígenas. Para fãs de longa data, a ambientação inédita oferece oportunidade de compreender hierarquias, rituais e conflitos internos dos Yautja, elementos antes tangenciais. Caso o modelo seja bem-sucedido, analistas preveem mais produções focadas na cultura Predador, possivelmente em série limitada ou animação.

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Curiosidade

A palavra “Yautja” nunca aparece nos diálogos do primeiro Predator (1987). O termo surgiu em materiais de bastidores e, mais tarde, em quadrinhos licenciados, antes de ser adotado oficialmente nos roteiros. Em Badlands, o nome é mencionado abertamente, consolidando o uso canônico e aproximando as versões de cinema, HQs e jogos da franquia.

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