O Microsoft Outlook oferece um recurso nativo que reduz o tamanho do arquivo de dados offline (OST), medida útil para quem se aproxima do limite de 50 GB imposto pela aplicação. A funcionalidade pode ser acionada manualmente e dispensa conhecimentos avançados, bastando seguir algumas etapas na própria interface do cliente de e-mail.
Por que a compactação do OST é necessária
O arquivo OST armazena cópias locais de mensagens, anexos, contatos e compromissos. Quando o volume de e-mails cresce, o Outlook continua sincronizando novos itens, aumentando o consumo de disco. Segundo especialistas em gestão de dados corporativos, manter o OST abaixo do teto oficial evita erros de sincronização, falhas de desempenho e até corrompimento de informações.
Relatórios indicam que a compressão pode recuperar espaço significativo, principalmente em contas que removeram grandes quantidades de mensagens recentemente, mas ainda não liberaram o espaço interno marcado como “vazio” pelo sistema.
Etapas para verificar o tamanho do OST
O processo começa pela conferência do volume ocupado:
- Abra o Outlook e selecione a guia Arquivo.
- Clique em Configurações de Conta e, em seguida, em Configurações de Conta novamente.
- Escolha a conta desejada e pressione Abrir local do arquivo.
- O Windows exibirá a pasta:
C:Usersseu_usuarioAppDataLocalMicrosoftOutlook - Na listagem, localize o arquivo com extensão .ost e verifique o tamanho pelas propriedades do Windows.
Caso o valor esteja próximo de 50 GB — ou caso a organização defina um limite mais conservador — recomenda-se iniciar a compactação para preservar o desempenho do aplicativo.
Como compactar o arquivo de dados
A compactação remove os espaços não utilizados dentro do OST. O passo a passo é o seguinte:
- Na mesma janela Configurações de Conta, mantenha a conta selecionada e pressione Alterar.
- Na tela Configurações de Conta Exchange, clique em Mais Configurações.
- Acesse a guia Avançado e selecione Configurações de Arquivos de Dados do Outlook.
- Clique em Compactar agora.
O Outlook executa o procedimento apenas se houver pelo menos 20 % de espaço em branco no OST. Durante a operação, a aplicação pode apresentar leve lentidão, mas segue funcional. O tempo varia conforme a velocidade do disco e o tamanho do arquivo.
Benefícios para usuários domésticos e organizações
Para colaboradores que dependem do correio eletrônico, a liberação de alguns gigabytes de espaço amplia a vida útil de SSDs, evita custos com upgrade e previne incidentes de TI. Em ambientes corporativos, a compactação regular faz parte das boas práticas de governança de dados, pois mitiga o risco de perda de mensagens e reduz chamadas ao suporte.

Imagem: Internet
De acordo com dados oficiais da Microsoft, a partir da edição 2019 do Office, o Outlook define 50 GB como limite padrão, mas empresas podem ajustar a cota via políticas de grupo. A recomendação é monitorar periodicamente o tamanho do OST, especialmente em contas que recebem anexos volumosos, como projetos de engenharia, vídeos ou relatórios em PDF.
Possíveis desdobramentos futuros
Com a expansão do trabalho híbrido, especialistas preveem maior dependência de sincronização offline. Espera-se que futuras atualizações do Outlook ofereçam compactação automática baseada em telemetria, reduzindo a necessidade de intervenção manual. Enquanto isso, manter o arquivo sob controle continua sendo responsabilidade do usuário ou da equipe de TI.
Impacto para o leitor: ao executar a compactação, o usuário ganha desempenho no cliente de e-mail, libera armazenamento físico — relevante em SSDs menores — e diminui a chance de falhas que poderiam comprometer prazos e produtividade.
Curiosidade
Você sabia que o formato OST surgiu em 1997, com o lançamento do Outlook 97? Naquela época, a capacidade média de um disco rígido era inferior a 4 GB, valor inferior ao mínimo recomendado hoje para uma instalação do próprio Office. A evolução do padrão mostra como a necessidade de armazenamento de e-mails cresceu de forma exponencial nas últimas décadas.
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