Netflix avalia versão live-action de K-Pop Demon Hunters e novos projetos para a animação

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Informações de bastidores indicam que a Netflix estuda diferentes formas de expandir o sucesso de K-Pop Demon Hunters, longa-metragem de animação que se tornou o filme mais assistido da plataforma. Entre as iniciativas em análise estão um remake em live-action, um musical para os palcos, uma série derivada e dois filmes adicionais que formariam uma trilogia completa.

Franquia em ascensão

Lançado originalmente pelos estúdios de animação da Sony e dirigido por Maggie Kang e Chris Appelhans, o filme acompanha um grupo feminino de K-pop que, fora dos palcos, combate criaturas demoníacas. Com orçamento estimado em US$ 100 milhões, a produção superou Red Notice e se tornou o título mais visto da história do serviço de streaming, mesmo sem a presença de grandes estrelas de Hollywood no elenco.

A boa recepção levou a Netflix a tratar a animação como um potencial fenômeno equivalente ao que Frozen representa para a Disney, ou seja, uma propriedade capaz de gerar diversas ramificações comerciais. A empresa considera, por exemplo, o desenvolvimento de um musical teatral e de sequências cinematográficas que consolidem o universo narrativo.

Live-action ainda é possibilidade distante

De acordo com pessoas próximas às negociações, o chefe da divisão de filmes da plataforma, Dan Lin, avalia a produção de uma versão em live-action em um momento posterior. Contudo, qualquer avanço depende de um acordo definitivo com a Sony, detentora dos direitos de distribuição do título original. Até a conclusão dessa etapa, não há previsão de anúncio oficial nem cronograma definido.

Mesmo sem planos concretos, a simples inclusão da possibilidade de remake indica a disposição do serviço de streaming em apostar em formatos variados para maximizar o alcance da marca. Caso receba sinal verde, o projeto exigiria novo elenco e orçamento superior, já que adaptações em live-action costumam demandar efeitos visuais mais complexos e campanhas de marketing robustas.

Representatividade e estilo visual

O elenco de K-Pop Demon Hunters é composto integralmente por artistas de ascendência coreana. Parte deles atua apenas na dublagem, enquanto cantores profissionais ficam responsáveis pelas músicas. Esse modelo permitiu conciliar domínio vocal e fidelidade cultural sem recorrer a nomes já consagrados, prática comum em filmes de grande orçamento.

Outro ponto marcante da animação é a estética influenciada por quadrinhos e animes, na qual texturas tridimensionais são combinadas com expressões estilizadas. A técnica aproxima o longa do visual visto em produções como Homem-Aranha no Aranhaverso. Recriar essa linguagem em live-action representaria um desafio, pois implicaria equilibrar realismo e elementos fantásticos sem perder o apelo visual que conquistou o público.

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Imagem: Internet

Negociações com a Sony

A continuidade da franquia depende de um entendimento comercial entre as partes. Por ora, a Netflix concentra esforços em manter o título em seu catálogo global, enquanto a Sony avalia as vantagens de ceder ou coproduzir novos conteúdos. Ainda não há informações sobre valores envolvidos nem sobre a eventual participação de outros estúdios.

Especialistas do setor apontam que parcerias desse tipo podem incluir divisão de receitas de bilheteria, licenciamento de produtos e direitos de exibição internacional. A decisão final deverá considerar fatores como retorno financeiro, preservação da identidade criativa e cronogramas de produção.

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Em resumo, a Netflix analisa múltiplas frentes para capitalizar o êxito de K-Pop Demon Hunters, mas o remake em live-action segue em estágio preliminar e depende de acordo com a Sony. Continue acompanhando nossas atualizações e deixe nas redes sociais a sua expectativa sobre os próximos passos da franquia.

Curiosidade

O conceito de um grupo de K-pop que enfrenta demônios foi inspirado em lendas urbanas sul-coreanas e na crescente popularidade de girl bands internacionais. A produção integrou consultores culturais para garantir autenticidade tanto nas coreografias quanto no folclore retratado. Além disso, o filme inclui 12 faixas originais, algumas das quais chegaram a figurar em rankings de streaming musical. Esse crossover entre cinema e indústria fonográfica reforça a estratégia de transformar a obra em um produto multimídia de alcance global.

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