Os céus desta sexta-feira, 1º de agosto de 2025, recebem a Lua em Quarto Crescente, fase em que metade do disco lunar aparece iluminada. De acordo com a contagem tradicional da NASA, é o oitavo dia do ciclo lunar de 29,5 dias, momento propício para identificar formações geológicas a olho nu, com binóculos ou telescópios.
Fase atual da Lua
No Quarto Crescente, a parte direita do satélite (para observadores no Hemisfério Norte) fica iluminada, enquanto quem está no Hemisfério Sul vê o brilho concentrado no lado esquerdo. A iluminação chega a aproximadamente 50 %, número confirmado pelo monitoramento diário da agência espacial norte-americana.
Essa fase ocorre quando o ângulo entre Sol, Terra e Lua permite que metade do hemisfério visível receba luz solar. Ainda não é o ápice do brilho, mas já oferece contraste suficiente para ressaltar crateras e “mares” — extensas planícies basálticas formadas por antigas erupções vulcânicas.
O que observar no céu de 1º de agosto
Sem auxílio óptico, três regiões chamam atenção:
- Mare Serenitatis
- Mare Tranquillitatis
- Mare Crisium
Essas áreas se destacam pela coloração ligeiramente mais escura e ficam na borda iluminada durante o Quarto Crescente. Observadores no Norte devem mirar a parte superior direita do disco; no Sul, elas aparecem no canto inferior esquerdo.
Com binóculos, outros alvos entram em cena:
- Cráter Endymion — estrutura de impacto com cerca de 125 km de diâmetro.
- Mare Nectaris — bacia circular formada há mais de três bilhões de anos.
- Cráter Posidonius — impacto parcialmente preenchido por lava, visível do 5º ao 19º dia do ciclo.
Quem dispõe de telescópio pode ampliar a lista:
- Cráter Linne — pouco maior que 2 km, ainda preserva bordas nítidas.
- Local de pouso da Apollo 11 — missão histórica de 1969, situada no Mare Tranquillitatis.
- Local de pouso da Apollo 16 — missão de 1972, na região das Terras Altas de Descartes.
Próximas etapas do ciclo lunar
O próximo plenilúnio está previsto para 9 de agosto. Depois dele, a Lua entra em Waning Gibbous (Minguante Gibosa) e avança para o Último Quarto cerca de uma semana depois. A Lua Nova seguinte ocorrerá no fim do mês, reiniciando o ciclo.

Imagem: Internet
No período anterior, o último plenilúnio aconteceu em 10 de julho. A alternância entre fases é resultado da órbita lunar, que altera o ângulo de incidência da luz solar sobre o satélite. Embora sempre vejamos a mesma face, a porção iluminada varia, criando as oito fases principais:
- Lua Nova
- Lua Crescente (Waxing Crescent)
- Quarto Crescente
- Gibosa Crescente (Waxing Gibbous)
- Lua Cheia
- Gibosa Minguante (Waning Gibbous)
- Último Quarto
- Minguante (Waning Crescent)
O conhecimento dessas etapas auxilia astrônomos, pescadores, agricultores e entusiastas da observação do céu a planejar atividades dependentes da claridade noturna.
Para quem pretende acompanhar o evento, recomenda-se escolher áreas com pouca poluição luminosa e horizonte desobstruído. Aplicativos de astronomia e tabelas de efemérides podem ajudar a localizar objetos específicos e calcular os melhores horários de observação.
Se você gosta de acompanhar fenômenos espaciais, vale conferir também outras matérias na categoria de Tecnologia para continuar bem informado.
Em resumo, a Lua em Quarto Crescente desta sexta-feira oferece terreno fértil para observadores de todos os níveis, graças ao contraste pronunciado entre luz e sombra. Aproveite a oportunidade, prepare seus equipamentos e mantenha-se atento às próximas fases para não perder nenhum detalhe do ciclo lunar.