São Paulo, 13 de novembro de 2025 – A Lua exibe hoje 41% de sua face iluminada, avançando pela fase Minguante e caminhando para a Lua Nova, prevista para daqui a sete dias. Os dados são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), que divulga diariamente informações sobre a visibilidade do satélite natural.
Próximas fases da Lua em novembro
Novembro de 2025 começou com a Lua Cheia em 5 de novembro, às 10h20 (horário de Brasília). A transição para a Lua Minguante ocorreu em 12 de novembro, às 02h29. Segundo o Inmet, o ciclo segue da seguinte forma:
- Lua Nova: 20 de novembro às 03h48
- Lua Crescente: 28 de novembro às 03h59
Esses horários referem-se ao instante exato em que cada fase é alcançada. Após a Lua Crescente, o satélite volta à condição de Cheia, reiniciando o ciclo aproximado de 29,5 dias – intervalo conhecido como lunação.
Como se formam as fases
A variação de brilho que observamos deve-se à posição relativa entre Sol, Terra e Lua. Quando o satélite fica entre o planeta e o Sol, a face visível a partir da Terra permanece escura, configurando a Lua Nova. A sequência de fases, em ordem, é:
- Lua Nova
- Lua Crescente (inclui o Quarto Crescente)
- Lua Cheia
- Lua Minguante (inclui o Quarto Minguante)
Cada etapa dura cerca de sete dias, embora pequenas variações ocorram ao longo do ano. Entre as fases principais existem as chamadas interfases, como a crescente gibosa e a minguante gibosa, que marcam transições gradativas de iluminação.
Impactos práticos para agricultura, pesca e fotografia
Segundo especialistas em agronomia, a fase Minguante favorece atividades de poda e colheita de raízes, pois indica menor circulação de seiva na parte aérea das plantas. Já pescadores artesanais costumam planejar saídas em maré baixa durante o Quarto Minguante, aproveitando menor variação de maré.
Para fotógrafos, o momento atual oferece bom contraste entre luz e sombra na superfície lunar, permitindo capturar crateras com maior detalhe. A dica dos profissionais é utilizar teleobjetiva a partir de 200 mm e disparo com controle remoto, reduzindo vibração.
Expectativa para a próxima Lua Nova
Quando a Lua Nova ocorrer em 20 de novembro, o satélite ficará alinhado com o Sol, tornando-se praticamente invisível a olho nu. Esse alinhamento cria condições ideais para observar galáxias, nebulosas e chuvas de meteoros, pois o céu se mantém mais escuro. De acordo com dados oficiais do Observatório Nacional, não há eclipse solar previsto na América do Sul nesta data.
Acompanhamento científico e curiosidade pública
Relatórios indicam aumento de buscas por fases da Lua em plataformas de pesquisa durante períodos de feriados e férias escolares. Astrônomos atribuem o interesse à popularização de aplicativos de observação do céu, que enviam notificações em tempo real sobre passagens de satélites artificiais e posicionamento de constelações.

Imagem: Shutterstock
O Inmet, em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), mantém série histórica sobre luminosidade lunar em território brasileiro. Esses dados auxiliam estudos de biodiversidade noturna, já que inúmeras espécies ajustam comportamento de caça e reprodução conforme a intensidade de luz natural.
O que muda para o leitor
Seja para planejar atividades agrícolas, otimizar registros fotográficos ou simplesmente admirar o céu, conhecer o calendário lunar permite decisões mais assertivas. A fase atual, com menos brilho, ajuda a identificar estrelas de magnitude fraca, enquanto a Lua Cheia ilumina trilhas e áreas rurais. Para quem vive em centros urbanos, observar o satélite pode ainda servir como termômetro de poluição luminosa: quanto menos detalhes forem visíveis, maior tende a ser a interferência de luz artificial.
Curiosidade
A palavra “mês” deriva de “mensis”, termo latino cujo significado original era “ciclo lunar completo”. Até hoje, calendários islâmico e hebraico continuam baseados na lunação, ajustando feriados religiosos à fase da Lua. Ou seja, o mesmo satélite que guia colheitas e marés também determina datas culturais há milênios.
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