A WindFire apresentou uma lanterna LED recarregável que promete alto desempenho a preço acessível. Vendida por aproximadamente US$ 25 no varejo internacional, o modelo combina até 3000 lúmens de brilho estimado, bateria integrada de 3000 mAh e resistência à água IPX6. O produto foi testado em diferentes cenários, incluindo acampamentos e caminhadas noturnas, para verificar construção, potência e autonomia.
Estrutura robusta e detalhes visuais fluorescentes
Com 385 g, a lanterna utiliza corpo em liga metálica reforçada e lente convexa protegida por aro plástico. O design se destaca pelos seis anéis fluorescentes em torno do refletor. Esses elementos, pouco comuns em modelos táticos, brilham no escuro, facilitando a localização do equipamento em mochilas ou barracas. Quando ligada, as mesmas peças iluminam-se na cor do feixe principal, recurso que não pode ser desativado.
O acionamento é feito por único botão em borracha posicionado onde o polegar repousa naturalmente. Na face oposta, uma tampa de borracha cobre a porta USB-C, o que pode gerar confusão durante o uso, já que a tampa se assemelha ao botão de liga e desliga. Segundo testes práticos, a estrutura suporta quedas e impactos leves, preservando foco e componentes eletrônicos.
O certificado IPX6 garante proteção contra jatos de água potentes. Em ensaio sob chuva intensa, a lanterna manteve funcionamento normal no dia seguinte. O visor LCD lateral informa o nível de carga em tempo real, eliminando a incerteza sobre a autonomia restante.
Iluminação versátil e alcance de até 1 km
No modo máximo, o feixe atinge cerca de 3000 lúmens, suficiente para iluminar grandes áreas externas ou canteiros de obras. O fabricante não divulga valor oficial de lúmens, mas medições independentes apontam essa intensidade. São três níveis de brilho, além de estroboscópio e sinalização SOS. Especialistas destacam que a ausência de um modo mais fraco pode incomodar em ambientes sensíveis à luz, como acampamentos lotados.
A transição entre foco pontual e feixe amplo é feita por movimento de empurrar ou puxar a cabeça da lanterna. De acordo com medições de campo, o alcance máximo declarado de 3280 pés (cerca de 1 km) se confirmou em condições de visibilidade favorável. Já a autonomia varia de três a dez horas, conforme o modo selecionado e a intensidade empregada.
O tom de cor do LED gerou opiniões divergentes: em comparação com modelos premium, como o Olight Perun 2, a WindFire apresenta feixe mais frio e ligeiramente azulado, característica que pode distorcer percepções de cor em tarefas que exigem fidelidade cromática.
Recursos extras, bateria e limitações observadas
A alimentação ocorre via USB-C, permitindo recarga completa com carregadores convencionais de smartphone. A porta USB-A integrada transforma o dispositivo em power bank de emergência, recurso útil para abastecer celulares ou GPS em campo. Segundo relatórios de uso prático, a corrente fornecida é suficiente para carga de manutenção, não substituindo baterias dedicadas.
Imagem: Tantse Walter published
Entre os pontos ausentes, usuários notaram a falta de bloqueio de botão contra acionamentos acidentais durante transporte e de base magnética para fixação em superfícies metálicas. Também não há modos de luz vermelha ou verde para preservação de visão noturna, nem opção de desativar os anéis fluorescentes quando o feixe principal está ativo.
Mesmo assim, a combinação de preço baixo, alta intensidade luminosa e recarga moderna coloca a WindFire como alternativa competitiva no segmento de lanternas EDC (Everyday Carry). De acordo com dados de mercado, modelos com especificações semelhantes costumam custar acima de US$ 40, enquanto opções premium ultrapassam facilmente os US$ 90.
Impacto para o consumidor
Para quem precisa de iluminação potente em áreas extensas — fazendas, estacionamentos ou parques —, a WindFire oferece desempenho considerável a custo reduzido. A ausência de recursos avançados pode ser compensada pelo valor e pela simplicidade de operação, o que tende a atrair usuários que buscam funcionalidade direta sem investir em modelos táticos mais caros.
Curiosidade
Nos testes de campo, os anéis fluorescentes permaneceram visíveis por quase oito horas após exposição à luz, tempo superior à média de brinquedos fotoluminescentes. Isso ocorre porque o pigmento fosforescente empregado pela WindFire retém partículas de luz por mais tempo, característica aproveitada originalmente em sinais de evacuação de navios e agora aplicada em equipamentos portáteis.
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