Com a chegada do Halloween, muitos jogadores procuram experiências que acelerem o coração e reforcem a atmosfera de suspense típica da data. Segundo relatórios de mercado, o gênero de terror registra crescimento constante nos últimos anos, impulsionado por remakes de clássicos, títulos cooperativos e inovações em realidade virtual. A lista a seguir apresenta dez jogos já disponíveis para PC e consoles que ilustram essa evolução e prometem noites de puro medo em 2025.
Cooperativos e multiplayer: sustos em grupo
Dead by Daylight (Behaviour Interactive, 2016) segue como referência no formato assimétrico: um jogador assume o papel de assassino e outros quatro tentam escapar. Atualizações frequentes adicionam personagens inspirados em franquias como Halloween e Resident Evil, mantendo a comunidade ativa e a competição acirrada.
Phasmophobia (Kinetic Games, 2020) transformou caçadas fantasmagóricas em fenômeno de streaming. Até quatro participantes investigam casas assombradas usando câmeras, sensores e reconhecimento de voz. O fantasma reage aos comandos de áudio, recurso que, de acordo com especialistas em VR, aumenta a sensação de presença e o fator susto.
Histórias solo que testam nervos
Until Dawn (Supermassive Games, 2015; remaster em 2024) combina narrativa interativa e gráficos cinematográficos. Cada escolha altera o destino de jovens presos em uma cabana isolada, tornando cada partida única. A versão atualizada traz iluminação aprimorada e suporte a recursos hápticos do PS5.
Darkwood (Acid Wizard Studio, 2017) aposta no horror psicológico com visão aérea. Durante o dia, o jogador explora uma floresta sinistra; à noite, precisa se barricar para sobreviver. A ausência de sustos fáceis e o som ambiente criam tensão constante, mesmo com estética minimalista.
Outlast 2 (Red Barrels, 2017) coloca o protagonista, um jornalista investigativo, em uma comunidade isolada no Arizona dominada por seita fanática. Sem armas, a única defesa é correr e se esconder, enquanto a câmera de visão noturna limita a visibilidade e amplia o nervosismo.
Resident Evil 4 Remake (Capcom, 2023) revisita o clássico de 2005 com gráficos de última geração e combate refinado. Leon S. Kennedy enfrenta parasitas Las Plagas em uma vila europeia, equilibrando ação intensa e momentos de suspense. Dados oficiais indicam que o título ultrapassou a marca de cinco milhões de cópias vendidas em um ano.
Silent Hill 2 Remake (Konami/Bloober Team, 2025) chegou em outubro para PS5 e PC, reimaginando o jogo de 2001. O foco permanece no horror emocional de James Sunderland, agora realçado por iluminação volumétrica e trilha de Akira Yamaoka. O ritmo lento e introspectivo permanece, mas o combate foi adaptado aos padrões atuais.
Alien: Isolation (Creative Assembly, 2014) continua relevante por seu sistema de inteligência artificial que faz o Xenomorfo reagir a cada ruído. Ambientada em estação espacial, a história de Amanda Ripley ainda é citada em conferências de design como exemplo de tensão sustentada sem o uso de armas poderosas.

Imagem: Divulgação
Doom 3 – BFG Edition (id Software/Activision, 2019) combina ficção científica e terror claustrofóbico. Em uma base marciana, portais para o inferno liberam demônios que atacam em corredores escuros. A remasterização ajusta brilho, texturas e taxa de quadros, garantindo experiência fluida nas plataformas atuais.
F.E.A.R. (Monolith Productions, 2005) mistura ação tática e elementos sobrenaturais. A presença da enigmática Alma Wade provoca sustos súbitos, enquanto combates em câmera lenta destacam a IA avançada para a época. Mesmo após duas décadas, o jogo segue influente em títulos que combinam tiro e horror.
Impacto para o jogador e para o mercado
A variedade de formatos — narrativas ramificadas, cooperativos em tempo real, remakes de alto orçamento — mostra um gênero que se adapta a diferentes perfis. Para quem busca entretenimento em grupo, Dead by Daylight e Phasmophobia mantêm comunidades engajadas. Já os jogadores solo encontram em remakes como Resident Evil 4 e Silent Hill 2 experiências nostálgicas com qualidade técnica moderna. Esse leque reforça a previsão de analistas de que o segmento de terror deverá ultrapassar US$ 5 bilhões em receita anual até 2026, impulsionado por vendas digitais e conteúdo extra.
Se você pretende escolher um título para celebrar o Halloween 2025, vale avaliar estilo de jogo, plataforma disponível e tolerância a sustos. O mercado oferece desde aventuras mais acessíveis a experiências extremamente perturbadoras.
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Curiosidade
Em 1982, o primeiro jogo de terror com reconhecimento comercial foi Haunted House, lançado para o Atari 2600. Embora rudimentar, ele introduziu a mecânica de exploração em ambientes escuros, conceito que ainda hoje serve de base para títulos como Outlast 2 e Alien: Isolation, demonstrando como a essência do medo virtual atravessa gerações.
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