O calendário de lançamentos de 2026 já aponta para um ano repleto de títulos de peso em praticamente todos os gêneros. De mundos abertos gigantescos a experiências de horror clássico, dez produções concentram a maior parte da expectativa do público e do mercado. Abaixo, confira os principais detalhes de cada projeto, as janelas de estreia e o que eles podem representar para a próxima geração de hardware e software.
Mundos abertos e narrativas ramificadas
Crimson Desert inicia a temporada em março. Desenvolvido pela Pearl Abyss, o RPG se passa no continente fictício de Pywel e coloca o jogador na pele do mercenário Kliff Macduff. Segundo informações oficiais, o sistema de combate mescla ataques corpo a corpo, magia e habilidades estratégicas, enquanto as escolhas de diálogo influenciam múltiplos finais. A combinação de gráficos detalhados e clima sombrio deve exigir alto desempenho de PCs e consoles de última geração.
Também para o primeiro semestre está previsto Forza Horizon 6, que retoma a fórmula de mundo aberto da série de corrida da Microsoft. Relatórios indicam ambientação no Japão, clima dinâmico e física aprimorada de veículos. Eventos sazonais e modos competitivos devem manter a comunidade ativa por vários anos, repetindo o sucesso das versões anteriores.
Encerrando o ano, Grand Theft Auto VI tem janela marcada para novembro. A Rockstar Games promete um mapa mais amplo que o de qualquer título anterior do estúdio, narrativa com múltiplos protagonistas e integração total entre campanha e modo online. Especialistas apontam que o projeto, além de movimentar vendas de consoles, pode influenciar tendências de design em jogos de mundo aberto por toda a próxima década.
Super-heróis ganham novos focos
No campo das adaptações de quadrinhos, Marvel 1943: Rise of Hydra reúne Capitão América e Pantera Negra em missões ambientadas na Segunda Guerra Mundial. A Skydance Media afirma que o combate combinará ação direta com momentos de furtividade e decisões morais que afetam o roteiro. Ao utilizar cenários históricos, o estúdio busca diferenciar o título de outras experiências do universo Marvel.
Exclusivo para PlayStation 5, Marvel’s Wolverine explora a faceta violenta do mutante. Desenvolvido pela Insomniac Games, o jogo aposta em lutas corpo a corpo, garras como arma principal e narrativa centrada em conflitos internos do personagem. Dados divulgados no anúncio sugerem uso intensivo dos recursos hápticos do DualSense para transmitir impacto dos golpes.
Franquias clássicas retornam
Depois de mais de uma década, Onimusha volta às prateleiras em 2026 com uma versão ambientada no Japão feudal. A Capcom combina ação com elementos sobrenaturais, mantendo exploração de castelos, resolução de puzzles e progressão de habilidades. A expectativa é que a série recupere apelo entre veteranos e conquiste nova base de fãs.
No universo de Gears of War, o capítulo E-Day reconta a invasão dos Locust, evento que deu origem à saga. Construído na Unreal Engine 5, o projeto traz campanha focada em narrativa militar e batalhas táticas, além de multiplayer cooperativo tradicional. De acordo com analistas de mercado, o jogo deve impulsionar a base instalada de consoles Xbox.
Terror e espionagem reforçam diversidade
Resident Evil: Requiem, previsto para fevereiro, mantém a fórmula de sobrevivência da franquia com novos monstros, cenários inéditos e puzzles que exigem gestão de recursos. A Capcom destaca som 3D e iluminação dinâmica para aumentar a imersão.
Na mesma linha de suspense, Halloween adapta o clássico do cinema a uma experiência de stealth e sobrevivência. Os desenvolvedores apostam em IA agressiva e poucos recursos de defesa, reforçando tensão contínua.

Imagem: Skydance Interactive
Para os fãs de espionagem, 007: First Light chega com missões globais, gadgets atualizados e liberdade de escolha tática. A produtora ainda não detalhou o enredo, mas indica foco em narrativa fragmentada, permitindo que o jogador controle diferentes agentes ao longo da campanha.
Impacto esperado para jogadores e mercado
Segundo consultorias especializadas, o conjunto de lançamentos listado acima deve movimentar bilhões de dólares em vendas de software, acessórios e conteúdo adicional. Inovações técnicas, como uso avançado de ray tracing e carregamento quase instantâneo, poderão estabelecer novos padrões de desempenho. Para o consumidor, o reflexo imediato será uma oferta maior de experiências imersivas, cobrindo gêneros variados sem obrigar troca de plataforma, já que a maioria dos títulos chegará tanto a PCs quanto a consoles de ponta.
Os dez jogos também evidenciam a estratégia de grandes editoras de alternar franquias estabelecidas com propriedades inéditas. Esse equilíbrio tende a reduzir riscos financeiros, ao mesmo tempo em que atrai públicos distintos. Para o jogador brasileiro, a principal mudança pode estar nos modelos de preço e nas assinaturas, já que muitos dos títulos deverão integrar catálogos de serviços como Game Pass e PlayStation Plus logo após o lançamento.
Curiosidade
Em 2001, quatro dos estúdios mencionados nesta lista ainda não existiam ou atuavam em segmentos diferentes. Vinte e cinco anos depois, eles lideram projetos de centenas de milhões de dólares, evidenciando como o setor de games se expande e se reinventa. Esse crescimento sustenta a expectativa de que 2026 seja lembrado como um ponto de virada na adoção de tecnologias gráficas e narrativas interativas.
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