A Apple prepara o lançamento do seu primeiro iPhone com tela dobrável, previsto para setembro de 2026, junto à família iPhone 18. Documentos internos indicam que o projeto recebe o codinome “V68” e já reúne especificações-chave, como conjunto quadruplo de câmeras, leitor biométrico Touch ID e ausência de slot para cartão SIM.
Detalhes técnicos conhecidos
Informações obtidas por fontes do setor apontam que o dispositivo terá quatro câmeras distribuídas da seguinte forma: um sensor frontal, dois traseiros e um no interior, visível apenas quando o aparelho estiver aberto. A solução repete o formato de rivais que utilizam display dobrável em formato livro, mas com a particularidade de manter os sensores principais fora da área de flexão.
Outro dado confirmado é o uso de Touch ID como método de autenticação. Isso indica que o sensor de impressão digital, presente em modelos anteriores do iPhone SE, voltará a ganhar protagonismo na linha premium. A decisão elimina a necessidade de um entalhe ou furo dedicado ao Face ID, possibilitando um design mais limpo quando a tela estiver desdobrada.
Quanto à conectividade, o iPhone dobrável adotará o modem C2, primeiro chip celular desenvolvido internamente pela Apple com desempenho próximo às soluções mais recentes da Qualcomm. A remoção do slot físico para SIM sugere dependência total do padrão eSIM, tendência que a empresa vem expandindo desde o iPhone 14 nos Estados Unidos.
No que diz respeito ao painel, a Apple teria descartado a tecnologia on-cell — que pode deixar espaços de ar entre a tela e o vidro protetor — e optado por um display in-cell. A mudança tem como objetivo reduzir a visibilidade do vinco central, um dos principais pontos criticados em smartphones dobráveis atuais, além de melhorar a precisão do toque.
Variante única de cores e preço estimado
Relatos apontam que o aparelho será oferecido apenas nas cores preto e branco, estratégia incomum em comparação com a variedade cromática da linha tradicional. A faixa de preço gira em torno de US$ 2.000, valor que o coloca acima dos modelos convencionais e próximo a concorrentes como o Galaxy Z Fold.
Analistas de mercado observam que esse posicionamento visa reforçar o caráter experimental do projeto e, ao mesmo tempo, maximizar margem para compensar custos de produção mais elevados. A produção de telas flexíveis em grande escala ainda apresenta desafios logísticos e taxas de rendimento inferiores às de painéis tradicionais.
Posicionamento de mercado e desafios
Com a estreia marcada para 2026, a Apple se tornará a última grande fabricante de smartphones a ingressar formalmente no segmento de dispositivos dobráveis, já explorado por Samsung, Huawei, Oppo e outras marcas desde 2019. Especialistas avaliam que a empresa aproveitará esse intervalo para aperfeiçoar o hardware e minimizar problemas verificados em gerações iniciais da concorrência, como desgaste da dobradiça e fragilidade do display.

Imagem: the Cambridge coffee webcam back in the
No entanto, a expectativa do consumidor também será mais rigorosa. O histórico de lançamento de produtos refinados, mesmo em suas primeiras versões, cria uma barreira de tolerância baixa para falhas de design ou software. Caso entregue um aparelho competitivo, a Apple pode ampliar o alcance do formato dobrável e incentivar desenvolvedores a criar interfaces otimizadas para telas maiores e dinâmicas.
Influenciadores do setor, como Jon Rettinger, destacam que a variabilidade de formatos — flips, folds e até rollables — sempre foi um diferencial do ecossistema Android. A entrada da Apple tem potencial para redefinir padrões de usabilidade e acelerar a adoção em massa, desde que o preço elevado não se torne obstáculo intransponível.
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Em resumo, o iPhone dobrável promete união de hardware avançado, novo formato de tela e integração profunda ao ecossistema da empresa. Fique atento às próximas atualizações e compartilhe sua expectativa nos comentários.
Curiosidade
Protótipos iniciais do projeto “V68” teriam incluído sensor Face ID, mas testes indicaram maior complexidade de instalação na área de dobradiça.
As manchas na região do vinco são responsáveis por até 30 % das reclamações em modelos dobráveis atuais, segundo pesquisas de garantia.
Desde 2018, a Apple registrou mais de 50 patentes ligadas a mecanismos de dobradiça e camadas protetoras flexíveis.
A linha iPhone responde atualmente por cerca de 52 % da receita anual da Apple, o que reforça a importância estratégica de diversificar formatos sem comprometer margens.
Rumores mencionam que a companhia também avalia um iPad dobrável para lançamento após 2026, utilizando aprendizados do “V68”.