Singapura — O australiano Johnson Wen, 26 anos, foi formalmente acusado de perturbar a ordem pública depois de invadir o tapete amarelo do evento Wicked: For Good e agarrar a cantora Ariana Grande. A audiência inicial ocorreu em 14 de novembro por videoconferência, e a próxima sessão está marcada para 17 de novembro.
Acusação, possíveis penas e próximos passos
Segundo documentos judiciais, Wen responde por violar o Artigo 290 do Código Penal de Singapura, que trata de atos de incômodo público. A legislação prevê até três meses de reclusão, multa de até S$ 2 mil (aproximadamente R$ 7,5 mil) ou ambas as penalidades. Durante a audiência, o réu afirmou que pretende se declarar culpado.
Fontes ligadas ao Ministério Público local indicam que o tribunal costuma adotar uma linha rígida em casos envolvendo segurança de celebridades, especialmente quando há repercussão internacional. Caso o réu confirme a intenção de confessar, a sentença pode ser proferida já no próximo comparecimento.
Reincidência e histórico de invasões
Wen mantém o perfil @Pyjamamann nas redes sociais, onde se autodenomina “o troll mais odiado”. Ele já protagonizou invasões em shows de artistas como Katy Perry, The Weeknd e The Chainsmokers. Em agosto, entrou em campo durante a final da Copa do Mundo Feminina de 2023, interrompendo a partida por alguns segundos.
Relatórios de segurança apontam que o australiano também grava vídeos de perturbações em espaços públicos, como bibliotecas, praças de alimentação e sistemas de transporte coletivo. Especialistas ouvidos pela reportagem afirmam que esse padrão de comportamento demonstra busca por notoriedade e engajamento online.
O incidente no tapete amarelo
O episódio mais recente ocorreu em 13 de novembro. Ao pular a barreira de contenção, Wen alcançou Ariana Grande, envolveu-a pelos ombros e tentou abraçá-la. A atriz Cynthia Erivo, colega de elenco no filme, reagiu prontamente, empurrando o invasor antes da chegada dos seguranças. Segundo vídeos compartilhados pelos presentes, Grande não sofreu ferimentos.
Profissionais do setor de eventos destacam que, mesmo com protocolos reforçados, invasões rápidas ainda representam risco significativo. De acordo com consultores de segurança, falhas de segundos podem permitir o contato indesejado, expondo artistas a agressões físicas ou constrangimentos.
Repercussão e medidas de segurança adicionais
Em nota breve, a produção de Wicked: For Good afirmou estar colaborando com as autoridades e revisando os procedimentos de proteção para os eventos restantes antes do lançamento oficial, marcado para 21 de novembro. Organizações locais de entretenimento já sinalizaram possível aumento do efetivo de segurança privada e instalação de detectores de metais em futuras pré-estreias.
O Conselho de Turismo de Singapura, responsável por autorizar grandes apresentações, informou que monitora o caso e pode aplicar novas exigências para eventos de alto perfil. “A prioridade é garantir a segurança de artistas, convidados e público”, declarou o órgão em comunicado.
Impactos para o setor de entretenimento
Casos de invasão provocam custos extras com pessoal especializado, barreiras físicas e seguros. Segundo estimativas da consultoria britânica Crowd Safety, despesas com reforço de vigilância podem aumentar entre 15% e 25% após incidentes de grande visibilidade. Para produtoras, o valor pode comprometer a margem de lucro de eventos que já operam com orçamentos apertados.

Imagem: Suhaimi Abdullah
Apesar disso, gestores de arenas afirmam que a adoção de tecnologias de reconhecimento facial e inteligência artificial tende a agilizar a identificação de indivíduos com histórico de perturbação. De acordo com dados oficiais do setor de segurança privada, ao menos 12 estádios na Europa implementaram sistemas semelhantes em 2023, reduzindo em 40% tentativas de invasão.
O que muda para fãs e frequentadores
Para o público, a principal consequência imediata é o endurecimento das inspeções de acesso. Visitantes poderão enfrentar filas maiores, revistas mais detalhadas e restrições ao porte de objetos, como câmeras com lente destacável ou mochilas volumosas. Especialistas em gestão de multidões recomendam chegar ao local com antecedência e manter documentos de identificação à mão.
Se confirmada a pena de Johnson Wen, o resultado deve servir de alerta a criadores de conteúdo que buscam popularidade por meio de “trollagens” em ambientes públicos. A punição sinaliza que Singapura aplica rigor à legislação de ordem pública e pode desencorajar atos semelhantes em outros países que sediarão turnês internacionais.
Para os leitores, compreender essas medidas ajuda a planejar a participação em shows, estreias e eventos esportivos, evitando surpresas com protocolos de segurança cada vez mais rígidos.
Curiosidade
A invasão não foi a primeira vez que Ariana Grande enfrentou situações de risco público. Em 2015, um fã entrou sem autorização nos bastidores de um show da cantora nos Estados Unidos; o indivíduo foi detido poucos metros antes de alcançá-la. Casos como esse contribuíram para o desenvolvimento de planos de evacuação rápida e zonas de amortecimento em turnês internacionais, procedimento hoje considerado padrão para artistas de grande porte.
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