Google libera editor de vídeo Vids com IA para todos os usuários

IA

São Paulo, 27 de agosto de 2025 — O Google começou a disponibilizar a versão básica do Vids, seu editor de vídeo assistido por inteligência artificial, para qualquer usuário. Até então, o recurso estava restrito a assinantes do Google Workspace ou dos planos de IA da companhia. Com a mudança, qualquer pessoa poderá acessar o serviço, que inclui modelos prontos, biblioteca de mídia e parte das funcionalidades orientadas por IA.

O que a versão gratuita oferece

Lançado em 2024 como o mais novo integrante do pacote Workspace, o Vids foi idealizado para agilizar a produção de apresentações em vídeo. A versão agora liberada mantém recursos centrais:

  • Criação de roteiros com cenas sugeridas automaticamente;
  • Acesso a banco de imagens, vídeos e trilhas sonoras;
  • Edição de clipes por meio de comandos simples, amparados por IA para organização de conteúdo.

Segundo o diretor de produto Vishnu Sivaji, quase todas as “capacidades incríveis” do Vids permanecem presentes. A exceção são as novidades de IA que começaram a ser distribuídas hoje e que, por enquanto, ficarão de fora da modalidade gratuita.

Funcionalidades exclusivas dos planos pagos

Entre os recursos que exigem assinatura estão os avatares gerados por IA. O usuário pode escolher uma de 12 figuras pré-configuradas, cada qual com aparência e voz distintas, inserir um texto e deixar o avatar apresentar a mensagem. A companhia não permite, neste momento, criar um avatar com a própria fisionomia — recurso que rivais como o Zoom já oferecem.

Outra ferramenta premium recém-chegada ao Vids é o gerador de vídeo a partir de imagem. A função cria clipes de até oito segundos que incorporam uma foto selecionada, útil para destacar um produto ou logomarca em demonstrações rápidas. Complementa a lista o “AI transcript trimmer”, que identifica pausas e vícios de linguagem em gravações do usuário e remove esses trechos automaticamente.

Foco em produtividade e redução de custos

O Google posiciona o Vids como solução para treinamento corporativo, demonstrações de produto e conteúdos de suporte. De acordo com Sivaji, um vídeo de 10 minutos com atores reais pode levar até seis meses para ser produzido e custar dezenas de milhares de dólares. O executivo afirma que o editor impulsionado por IA ajuda empresas a “escalar drasticamente” a quantidade de materiais criados e a frequência de produção.

Disponibilidade gradual

A liberação do Vids ocorrerá de forma escalonada nas próximas semanas. Usuários que já possuem conta Google poderão localizar o aplicativo no painel do Workspace, sem necessidade de configuração adicional. Quem desejar testar os recursos avançados continuará a depender de assinatura paga, cujo valor é definido conforme o plano empresarial ou individual.

Ferramentas de edição de vídeo baseadas em IA vêm ganhando espaço em diversos segmentos, e o movimento do Google insere a empresa em um mercado competitivo que reúne plataformas como Clipchamp, Descript e Canva. Ao abrir o Vids para o grande público, a companhia aposta em atrair criadores independentes e pequenas empresas que buscam soluções simplificadas de produção audiovisual.

Para acompanhar outras novidades sobre inteligência artificial e tecnologia, visite a seção dedicada em nosso site remansonoticias.com.br/category/ia, onde publicamos atualizações diárias.

Em resumo, o Google Vids passa a ser acessível a todos com ferramentas básicas de edição e colaboração, enquanto mantém recursos avançados, como avatares e geração de vídeos a partir de imagens, restritos a assinantes. Se a estratégia atrair novos públicos, o serviço pode se transformar em pilar importante da suíte Workspace.

Quer produzir vídeos de forma mais ágil? Experimente a versão gratuita do Vids e avalie se as funcionalidades atendem às suas necessidades. Caso precise de recursos avançados, compare os planos pagos e verifique se o investimento compensa para o seu projeto.

Curiosidade

O nome “Vids” foi escolhido pelo Google por ser curto e facilmente reconhecível em vários idiomas. Internamente, o projeto começou como “Project Storyboard” e tinha foco exclusivo em slides animados; somente na fase de testes surgiu a integração completa com clipes de vídeo. Essa mudança ampliou o escopo e levou à criação do editor que agora chega ao público geral.

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