Final Fantasy VII Rebirth, segunda parte do projeto de remake do clássico da Square Enix, acaba de chegar oficialmente aos computadores. A versão para PC amplia opções de desempenho, compatibilidade com monitores ultrawide e acesso a mods, recursos citados pela desenvolvedora como pontos-chave para oferecer uma experiência mais flexível em comparação com os consoles.
Principais novidades da versão para PC
De acordo com as especificações divulgadas, a edição para computadores conta com taxas de quadros superiores às disponíveis no PlayStation 5, podendo atingir valores que ultrapassam 120 fps, dependendo do hardware utilizado. O título também traz suporte nativo a resoluções 4K e ultrawide, fator que permite aproveitar áreas adicionais da interface e de cenários, sem recortes laterais.
Outro destaque é a possibilidade de personalizar filtros gráficos, sombras e texturas. Essa liberdade garante que jogadores com máquinas mais modestas consigam ajustar o nível de detalhe para manter a performance estável, enquanto usuários de configurações avançadas podem explorar o máximo de qualidade visual. Segundo especialistas em otimização de jogos para PC, a tendência de fornecer controles granulares vem se consolidando nos grandes lançamentos, pois amplia a base potencial de consumidores.
Requisitos de sistema divulgados pela Square Enix
Para rodar o jogo, a Square Enix recomenda processador Intel Core i7-10700K ou equivalente, 16 GB de RAM e placa gráfica Nvidia GeForce RTX 2070 ou AMD similar. Já os requisitos mínimos apontam para Intel Core i5-8400, 12 GB de RAM e GPU GTX 1060. A instalação ocupa cerca de 100 GB de espaço em disco, reflexo do volume de texturas em alta definição e das cenas cinematográficas que caracterizam a série.
Especialistas em hardware observam que a diferença entre os requisitos mínimo e recomendado indica boa escalabilidade: ainda que parte dos recursos visuais fique restrita aos PCs mais potentes, o título permanece acessível a máquinas intermediárias lançadas nos últimos cinco anos.
Comunidade de mods e personalização
Logo após o lançamento, criadores independentes já disponibilizaram modificações que alteram modelos de personagens, adicionam filtros de pós-processamento e, em alguns casos, introduzem ajustes de jogabilidade. Relatórios de plataformas populares de modding mostram que, nas primeiras horas, as categorias mais procuradas envolvem trocas de roupas para Tifa e Cloud, além de versões alternativas de Sephiroth.
A cena de mods em jogos da franquia Final Fantasy costuma ganhar amplitude com o passar das semanas, especialmente em títulos que apresentam sistema de combate em tempo real. Para a Square Enix, essa participação da comunidade ajuda a prolongar a relevância do jogo, mantendo-o em evidência nas redes sociais e em serviços de streaming.
Impacto para o ecossistema de jogos no PC
O ciclo de lançamento escalonado – primeiro no console e, meses depois, no PC – reforça a estratégia adotada por diversas produtoras japonesas de maximizar receita sem comprometer acordos temporários de exclusividade. Segundo analistas de mercado, a chegada de Final Fantasy VII Rebirth aos computadores amplia a visibilidade da franquia em regiões onde o PlayStation não é dominante, como parte da América Latina e do Leste Europeu.
Além disso, a movimentação contribui para elevar o padrão técnico de futuros ports de jogos japoneses, pois a comunidade costuma exigir recursos como compatibilidade com DirectX 12, opções de mapeamento de teclado e suporte a tecnologias de upscaling, a exemplo do DLSS da Nvidia e do FSR da AMD.

Imagem: Internet
O que muda para o jogador
Para quem possui um PC dentro dos requisitos recomendados, a principal vantagem é experimentar o enredo de Rebirth com performance superior e livre de limitação de taxa de quadros. Quem já concluiu Final Fantasy VII Remake em 2020 encontra, nesta segunda parte, áreas abertas que conectam Midgar a novos biomas, sistema de progressão revisado e minijogos inéditos.
Do ponto de vista prático, o lançamento amplia as opções de compra: além da versão digital nas lojas oficiais, revendedores parceiros oferecem chaves de ativação com valores diferenciados, prática que pode reduzir o preço final em mercados emergentes. Usuários que preferem mantê-lo no console continuam com a possibilidade de jogar no PlayStation 5, sem alterações no conteúdo.
Curiosidade
Você sabia que, na versão original de 1997, a produtora planejava lançar Final Fantasy VII também para computadores, mas desistiu devido a limitações técnicas da época? Mais de duas décadas depois, Rebirth chega ao PC superando em múltiplas vezes a contagem de polígonos e com texturas de resolução milhares de vezes maiores, evidenciando a evolução do hardware.
Para se manter informado sobre outras novidades do universo dos jogos e da tecnologia, acompanhe a categoria de Tecnologia do Remanso Notícias.
Para mais informações e atualizações sobre tecnologia e ciência, consulte também:
Continue de olho em nossos conteúdos para descobrir como os próximos lançamentos podem influenciar seu dia a dia no entretenimento digital. Se gostou do artigo, compartilhe com amigos e participe da conversa nos comentários.
Quando você efetua suas compras por meio dos links disponíveis aqui no RN Tecnologia, podemos receber uma comissão de afiliado, sem que isso acarrete nenhum custo adicional para você!