O Festival MixBrasil de Cultura da Diversidade confirmou a programação completa da 33ª edição, que ocorrerá de 12 a 23 de novembro em diversos espaços culturais da cidade de São Paulo. Reconhecido como o maior evento cultural LGBT+ da América Latina, o MixBrasil traz neste ano o tema “A Gente Quer+” e amplia a oferta de atrações audiovisual, teatral e interativa.
Calendário reúne 142 filmes de 33 países
De acordo com a organização, a mostra de cinema apresenta 142 filmes vindos de 33 países e de 18 estados brasileiros, além de uma série nacional inédita na capital paulista. As produções foram selecionadas para representar diferentes recortes de identidade, gênero e sexualidade, fortalecendo a proposta de dar visibilidade às múltiplas narrativas da comunidade LGBT+.
O evento será aberto com o longa-metragem francês Me Ame com Ternura, dirigido por Anna Cazenave Cambet e exibido este ano no Festival de Cannes. A cineasta francesa confirmou presença na sessão inaugural. Na mesma noite, a atriz e apresentadora Marisa Orth, que há mais de duas décadas conduz o tradicional “Show do Gongo” do MixBrasil, receberá o Prêmio Ícone Mix pelo conjunto de sua contribuição ao festival.
Destaques internacionais e nacionais da programação
Entre os títulos estrangeiros, ganham atenção:
- Twinless – Um Gêmeo a Menos, vencedor do Prêmio do Público no Festival de Sundance;
- O Olhar Misterioso do Flamingo, agraciado com o Prêmio do Júri na mostra Un Certain Regard em Cannes;
- A Sapatona Galáctica, animação australiana premiada com o Félix de Melhor Longa Internacional no Festival do Rio.
Na seleção brasileira, estão confirmados:
- Apenas Coisas Boas, de Daniel Nolasco;
- Apolo, codirigido por Tainá Müller e Ísis Broken;
- Torniquete, de Ana Catarina Lugarini;
- Trago Seu Amor, de Cláudia Castro;
- Arrenego, de Fernando Weller e Alan Oliveira, que terá estreia mundial;
- Copacabana, 4 de Maio, de Allan Ribeiro;
- Os três primeiros capítulos da série Ayô, dirigida por Yasmim Thayná e protagonizada por Lucas Oranmian.
Novas frentes: mostra competitiva de filmes feitos com IA
A principal novidade deste ano é a Mostra Competitiva exclusiva para produções realizadas com ferramentas de Inteligência Artificial. Segundo os organizadores, a iniciativa busca discutir os limites criativos e éticos da tecnologia no audiovisual, além de estimular experimentações estéticas. Especialistas consultados pelo festival avaliam que a inclusão de obras geradas por IA pode antecipar debates sobre regulamentação e direitos autorais no setor cinematográfico.
Além do cinema, a programação inclui oito espetáculos teatrais, experiências de Realidade Estendida (XR) oriundas de vários países, exposições de artes visuais, atividades literárias, sessões de jogos e conferências temáticas. O já citado “Show do Gongo” — quadro em que o público decide, em tempo real, a permanência de curtas na tela — retorna com a promessa de lotar o auditório, tradição mantida desde 1999.
Impacto cultural e expectativas de público
Relatórios do MixBrasil indicam que as últimas edições atraíram cerca de 55 mil visitantes presenciais e 600 mil acessos na plataforma online. A organização projeta crescimento para 2023, impulsionada pelo retorno integral das atividades presenciais e pela expansão de parcerias com centros culturais paulistanos. Segundo especialistas em economia criativa, o festival movimenta cadeias de serviços como turismo, gastronomia e comércio local, gerando receita adicional e reforçando o calendário de eventos da capital.
Para o setor audiovisual, o MixBrasil serve como vitrine de lançamento e networking. Produtores independentes brasileiros destacam a oportunidade de exibir projetos inéditos ao lado de obras premiadas em Sundance, Cannes e Berlim, ampliando a visibilidade internacional. Já programadores de outros festivais utilizam a curadoria do MixBrasil como termômetro de tendências e novos talentos.

Imagem: Internet
Como participar e onde acompanhar
Os ingressos para sessões presenciais serão distribuídos gratuitamente ou vendidos a preços populares, dependendo do espaço expositivo. Informações detalhadas, como horários, endereços e formas de retirada de bilhetes, estão disponíveis no site oficial do evento. O festival também manterá parte da grade em streaming para ampliar o alcance nacional.
Para quem planeja acompanhar de perto, vale ficar atento aos painéis de discussão sobre políticas públicas de diversidade, bem como às oficinas voltadas a realizadores iniciantes. Esses encontros costumam reunir gestores culturais, pesquisadores e representantes de coletivos LGBTQIA+, fomentando diálogos que vão além das exibições.
Análise de impacto para o leitor: a programação robusta e diversificada do MixBrasil pode influenciar a agenda cultural de quem vive ou visita São Paulo em novembro. Para profissionais do audiovisual, o evento representa oportunidade de networking e de atualização sobre narrativas inclusivas. Já o público geral ganha acesso a produções raramente exibidas no circuito comercial, ampliando repertórios e perspectivas.
Curiosidade
A primeira edição do Festival MixBrasil ocorreu em 1993 com pouco mais de uma dezena de filmes, exibidos em um único cinema de rua. Trinta anos depois, o evento não apenas ocupa múltiplas salas e instituições, como também incorpora tecnologias emergentes, a exemplo da Inteligência Artificial, mantendo-se fiel à missão de inovar e ampliar vozes na cultura LGBT+. A evolução reflete a expansão do próprio mercado audiovisual independente no Brasil e no exterior.
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