Lua Nova domina o céu nesta terça e inaugura contagem para a fase Crescente

Ciência

O ciclo lunar de outubro de 2025 avança com a Lua Nova nesta terça-feira, 28 de outubro. Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o satélite está 35% iluminado, segue em fase de crescimento e deve alcançar o Quarto Crescente em apenas um dia. A etapa inaugurada hoje marca o reinício da lunação, período que dura, em média, 29,5 dias até que a Lua volte à mesma fase.

Fase atual e próximos eventos

De acordo com o calendário oficial, as principais mudanças deste mês começaram em 7 de outubro, às 00h48, quando a Lua Cheia encerrou o ciclo iniciado em setembro. Seis dias depois, em 13 de outubro, às 15h14, ocorreu a passagem para a fase Minguante. Já a Lua Nova em vigor iniciou-se em 21 de outubro, às 9h25, culminando no cenário observado hoje. O avanço para a Lua Crescente está previsto para 29 de outubro, às 13h22, concluindo a sequência das quatro fases principais.

Abaixo, o cronograma completo do mês:

  • Lua Cheia: 7/10, 00h48
  • Lua Minguante: 13/10, 15h14
  • Lua Nova: 21/10, 9h25
  • Lua Crescente: 29/10, 13h22

Durante a Lua Nova, o satélite posiciona-se entre a Terra e o Sol. Esse alinhamento faz com que a face iluminada fique voltada para o Sol, enquanto o lado voltado para nós permanece na penumbra. Consequentemente, a superfície visível apresenta baixo brilho, o que explica a menor luminosidade percebida hoje, mesmo com 35% de sua área já refletindo a luz solar.

Entenda o ciclo lunar e suas fases

Cada lunação compreende quatro etapas principais e quatro intermediárias. Na sequência atual, após a Lua Nova, o satélite ingressa na fase Crescente, quando um fino arco de luz se torna perceptível e aumenta gradualmente até o Quarto Crescente. Em seguida, a iluminação atinge 100% na Lua Cheia, momento no qual a Terra fica entre o Sol e a Lua, permitindo a visualização total da face iluminada. O ciclo prossegue com a Lua Minguante, fase na qual a luminosidade diminui noite após noite até retornar à Lua Nova.

Além das etapas principais, existem interfases que ajudam a detalhar a transição. Entre a Nova e a Cheia, surgem o Quarto Crescente e a Crescente Gibosa; entre a Cheia e a Nova, ocorrem a Minguante Gibosa e o Quarto Minguante. Cada uma delas dura aproximadamente sete dias, contribuindo para a variação gradual de brilho e contrapondo a distribuição da luz refletida.

Impacto na agricultura, pesca e observação astronômica

Segundo especialistas em planejamento agrícola, o início da lunação costuma coincidir com práticas de plantio que priorizam raízes e tubérculos, aproveitando a menor exposição luminosa noturna. Já na pesca de maré, relatórios indicam que períodos de Lua Nova geram amplitudes menores de maré, influenciando a movimentação de cardumes próximos à costa. Para astrônomos amadores, a fase atual oferece condições ideais para observar objetos de céu profundo, como aglomerados estelares e nebulosas, graças ao brilho reduzido do satélite.

No contexto tecnológico, fabricantes de smartphones e câmeras vêm explorando algoritmos de astrofotografia capazes de compensar a baixa luminosidade lunar. De acordo com dados do setor, o recurso ganhou popularidade justamente em fases escuras, quando usuários buscam registrar o céu estrelado sem a interferência da claridade plena da Lua Cheia.

Lua Nova domina o céu nesta terça e inaugura contagem para a fase Crescente - Imagem do artigo original

Imagem: Shutterstock

Para o público geral, a principal mudança sentida de imediato diz respeito à visibilidade noturna. Com menor reflexo lunar, as noites tornam-se mais escuras, o que pode favorecer áreas urbanas com iluminação pública limitada e, ao mesmo tempo, melhorar a experiência de contemplação do firmamento em locais afastados de poluição luminosa.

À medida que o satélite evoluir para a fase Crescente, a claridade noturna aumentará gradualmente. Isso pode impactar práticas esportivas ao ar livre, observação de vida selvagem e até o consumo de energia elétrica em regiões onde a iluminação natural auxilia na redução do uso de lâmpadas artificiais.

Curiosidade

Embora a Lua Nova costume ser invisível a olho nu, eclipses solares só ocorrem quando essa fase coincide com o alinhamento exato entre Sol, Lua e Terra. Em 2026 haverá um eclipse total visível em partes do Hemisfério Norte, reforçando como a discretíssima Lua Nova pode, em determinadas circunstâncias, protagonizar fenômenos celestes de grande impacto.

Para quem acompanha o calendário lunar, entender cada fase ajuda a planejar atividades que vão do plantio ao lazer noturno, otimizando resultados e experiências.

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