Walt Disney Studios tem um histórico extenso de continuações que chegam tanto aos cinemas quanto ao streaming. De sequências lançadas diretamente em vídeo nos anos 1990 a produções atuais com alta bilheteria, o estúdio mantém um fluxo constante de títulos que ampliam narrativas já conhecidas do público. A seguir, veja dez produções que ilustram diferentes fases dessa estratégia, segundo levantamento publicado em 2025.
Clássicos revisitados e novas etapas no cinema
“Freakier Friday” (2025) – Continuação de “Freaky Friday” (2003), o longa recuperou seu orçamento em três dias de exibição, segundo dados de bilheteria. Dirigido por Nisha Ganatra, o filme reúne Lindsay Lohan e Jamie Lee Curtis, além de novos nomes como Julia Butters e Manny Jacinto. A trama apresenta outra troca de corpos, agora envolvendo a geração seguinte da família.
“Ralph Breaks the Internet” (2018) – Seis anos após “Wreck-It Ralph”, a animação levou os personagens para o universo online. A produção foi indicada ao Oscar de Melhor Animação e superou US$ 529 milhões de receita global, de acordo com números oficiais da Disney.
“Frozen II” (2019) – Com arrecadação de US$ 1,45 bilhão, o longa ocupa a 15ª posição no ranking de maiores bilheterias da história. A canção “Into the Unknown” recebeu indicação ao Oscar, enquanto a direção de Jennifer Lee e Chris Buck ampliou o arco dramático das protagonistas.
“Muppets Most Wanted” (2014) – Apesar de ter faturado US$ 80,8 milhões, valor inferior ao título antecessor, a produção manteve aprovação crítica e seguiu a linha musical da franquia. O filme traz Kermit substituído por um sósia criminoso em roteiro ambientado numa turnê mundial.
Direto para vídeo e streamings consolidam catálogo
“Hocus Pocus 2” (2022) – Lançado no Disney+, o longa recebeu três indicações ao Emmy, incluindo Melhor Telefilme. Bette Midler, Sarah Jessica Parker e Kathy Najimy voltam como as irmãs Sanderson após quase três décadas do primeiro filme.
“The Lion King II: Simba’s Pride” (1998) – A sequência de “O Rei Leão” foi lançada diretamente em vídeo e, segundo relatórios de 2001, vendeu 15 milhões de cópias nos Estados Unidos. Em 2005 continuava entre os títulos mais bem-sucedidos nesse formato.
“Cinderella III: A Twist in Time” (2007) – Produzido para home video, o filme explora um enredo em que a madrasta de Cinderela utiliza a varinha da Fada Madrinha para alterar eventos do passado. O título deu sequência às animações de 1950 e 2002.
“The Rescuers Down Under” (1990) – Primeira continuação animada da Disney a chegar aos cinemas, o longa utilizou integralmente o sistema digital CAPS, desenvolvido pelo estúdio. A obra foi realizada 13 anos após “Bernardo e Bianca” e marcou o início da era de animação digital da companhia.
Produções para TV e públicos específicos
“High School Musical 2” (2007) – Exibido no Disney Channel, o filme recebeu indicações ao Emmy de Melhor Coreografia e Melhor Programa Infantil. Segundo o canal, foi o DCOM (Disney Channel Original Movie) de maior audiência na época de estreia.

Imagem: Internet
“The Princess Diaries 2: Royal Engagement” (2004) – Dirigido por Garry Marshall e roteirizado por Shonda Rhimes, alcançou US$ 135,3 milhões em bilheteria global. O elenco inclui Anne Hathaway, Julie Andrews e Chris Pine, este em seu primeiro papel no cinema.
Planejamento sequencial e impacto para o público
As produções listadas demonstram diferentes modelos de distribuição adotados pela Disney: lançamentos teatrais, diretos para streaming, home video e televisão. Na avaliação de analistas da indústria, o estúdio diversifica formatos para maximizar alcance e receita, mantendo viva a identidade de marcas consagradas. Como reflexo, franquias como “Frozen” já confirmaram novas continuações, enquanto projetos como “Hocus Pocus 3” permanecem em desenvolvimento.
Para o espectador, essa estratégia amplia as opções de conteúdo familiar em múltiplas janelas. Títulos recentes, como “Freakier Friday”, resgatam personagens conhecidos e introduzem novas gerações, fator que pode aumentar o engajamento em plataformas digitais e reforçar a permanência de assinaturas.
Se você acompanha animações e live-actions do estúdio, vale observar como cada lançamento dialoga com tendências de mercado, desde avanços tecnológicos – caso de “The Rescuers Down Under” – até integrações entre cinema e streaming, exemplificadas por “Hocus Pocus 2”.
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Curiosidade
Durante a produção de “Muppets Most Wanted”, o set contava com uma coreografia envolvendo atores e fantoches em número musical inspirado em “A Chorus Line”. A participação de Ray Liotta, Danny Trejo e Jemaine Clement exigiu treinamento específico para sincronizar passos com os manipuladores dos bonecos, processo relatado pela equipe como um dos mais desafiadores e inusitados da filmografia dos Muppets.
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