A Black Friday 2025, marcada para 28 de novembro, manterá o posto de maior evento de descontos do varejo brasileiro. Embora as promoções despertem grande interesse, o período costuma registrar picos de fraudes, sites falsos e ofertas infladas. A seguir, confira sete medidas práticas que podem garantir economia real e segurança durante as compras.
1. Planejamento financeiro evita compras por impulso
Especialistas em finanças pessoais recomendam iniciar a preparação com uma lista de prioridades. Definir o que realmente precisa ser adquirido e estabelecer um teto de gastos para cada item reduz o risco de endividamento. Segundo dados oficiais do Banco Central, 32% das famílias brasileiras comprometeram o orçamento em promoções anteriores por falta de planejamento.
Para quem pretende financiar grandes compras, como eletrônicos de alto valor, a orientação é simular as parcelas antes da Black Friday. Aplicativos bancários oferecem calculadoras de crédito que aproximam o custo final, permitindo ajustes no limite de gastos.
2. Histórico de preços revela descontos autênticos
Ferramentas como Zoom, Buscapé e Google Shopping mantêm registros de valores praticados nos meses que antecedem a Black Friday. Relatórios indicam que, em 2024, 41% dos produtos analisados tiveram aumentos artificiais nas semanas anteriores ao evento. A consulta ao histórico evita que o consumidor caia em promoções falsas, identificando se o preço anunciado realmente representa queda relevante.
A funcionalidade de alerta de preço disponível nessas plataformas também ajuda. Basta inserir o valor máximo disposto a pagar para receber notificação quando a oferta chegar ao patamar ideal.
3. Extensões de navegador automatizam a busca por cupons
Ferramentas como Honey, Keepa e similares verificam em segundo plano centenas de códigos de desconto antes da finalização da compra. Além de comparar variações de valores, esses plugins aplicam automaticamente cupons válidos, agilizando o processo e aumentando as chances de abatimento no preço.
4. Comunidades de ofertas reforçam a checagem coletiva
Grupos no Telegram, WhatsApp e redes sociais reúnem consumidores que avaliam a veracidade de promoções em tempo real. De acordo com especialistas em segurança digital, o compartilhamento coletivo reduz a probabilidade de fraudes, pois ofertas falsas costumam ser denunciadas rapidamente. Seguir canais de influenciadores de tecnologia também amplia o acesso a cupons exclusivos concedidos por grandes varejistas.
5. Plataformas de cashback devolvem parte do valor gasto
Serviços como Méliuz, AME Digital e PicPay Shopping registram crescente adesão. Ao registrar a compra pelo link da plataforma, o consumidor recebe porcentagem do pagamento de volta na carteira digital. Em 2024, relatórios indicam que os usuários economizaram, em média, 8% ao combinar cashback com cupons de desconto, estratégia que tende a se manter relevante em 2025.
6. Verificação de segurança impede fraudes virtuais
O aumento de páginas falsas é recorrente na Black Friday. Para evitar golpes, especialistas orientam:

Imagem: Internet
- Conferir se o endereço eletrônico começa com https:// e se o domínio corresponde à loja oficial;
- Pesquisar o CNPJ no site da Receita Federal e verificar a reputação no Reclame Aqui;
- Desconfiar de preços muito abaixo da média de mercado;
- Dar preferência a cartões virtuais e plataformas de pagamento reconhecidas, reduzindo o impacto de possíveis vazamentos de dados;
- Evitar boletos bancários em lojas pouco conhecidas, forma de fraude ainda comum em datas promocionais.
7. Inteligência artificial como aliada nas compras
Ferramentas de IA, a exemplo do ChatGPT e do Gemini, podem comparar especificações técnicas, verificar reputação de marcas e identificar faixas de preço aceitáveis em poucos segundos. Basta formular perguntas específicas, como “quais notebooks de até R$ 4.000 possuem 16 GB de RAM?” ou “existem cupons vigentes para a loja X?”. A automação acelera a pesquisa e reduz as chances de erro na escolha do produto.
Impacto para o consumidor e para o mercado
Com o fortalecimento de mecanismos de busca de preços, cupons e cashback, a disputa entre varejistas deve se intensificar. Para o usuário final, a tendência é acessar ofertas cada vez mais segmentadas, com descontos personalizados de acordo com o perfil de consumo. Por outro lado, lojas que não investirem em transparência correm risco de perder credibilidade, já que o monitoramento independente de preços tornou-se rotina.
Se você pretende renovar eletrônicos, antecipar presentes de Natal ou completar itens de casa, aplicar essas sete estratégias pode significar economia relevante e menor exposição a fraudes. Além disso, o cruzamento de dados de preço, reputação e segurança reduz consideravelmente o tempo gasto na pesquisa, tornando a experiência de compra mais eficiente.
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Curiosidade
Você sabia que a origem do termo “Black Friday” remonta aos anos 1960, na Filadélfia, quando policiais usavam a expressão para descrever o trânsito intenso após o feriado de Ação de Graças? A popularização do conceito, entretanto, só ocorreu na década de 1980, quando varejistas perceberam o potencial do dia para “voltar ao azul” — sair do prejuízo e registrar saldo positivo. Desde então, o evento evoluiu de liquidações locais para uma campanha global, impulsionada pela digitalização do comércio eletrônico e pela adoção de ferramentas de monitoramento de preços.
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