Ator que virou ex-noivo de Rachel quase interpretou Ross em “Friends”, revelam bastidores

Entretenimento

Um dos papéis centrais de “Friends” quase ficou com um rosto que os fãs conhecem apenas como convidado. O ator norte-americano Mitchell Whitfield, lembrado pelos cinco episódios em que viveu o dentista Barry Farber, revelou que chegou à fase final de testes para interpretar Ross Geller, papel que acabou nas mãos de David Schwimmer. A informação, concedida em entrevistas recentes, abre nova janela sobre a corrida dos estúdios pelo elenco da série que dominou a televisão entre 1994 e 2004.

Audições disputadas pelo papel de Ross

Durante a tradicional “pilot season” em Los Angeles, Whitfield recebeu o roteiro de “Friends” e, segundo ele, telefonou imediatamente ao agente para agendar audição dupla: Ross Geller e Chandler Bing. O processo avançou e a produção enxergou maior compatibilidade entre o ator e Ross, o paleontólogo divorciado que reconquista a paixão de adolescência no episódio de estreia. Já nas etapas decisivas, quando restavam poucos candidatos, os responsáveis pelo elenco anunciaram a chegada de um nome extra — David Schwimmer. Pouco depois, Schwimmer foi escolhido.

Mesmo sem o papel principal, Whitfield permaneceu no radar da equipe. Os roteiristas ofereceram-lhe o personagem Dr. Barry Farber, noivo que Rachel Green abandona no altar antes de bater à porta do Central Perk. O convite garantiu espaço em três episódios da primeira temporada, além de participações na segunda e na sexta. Foi o suficiente para que o público passasse a reconhecê-lo nas ruas. “No fim do primeiro ano, as pessoas já comentavam: ‘Você é aquele cara de Friends’, e percebi que a série tinha decolado”, lembrou o ator.

Segundo dados da consultoria Antenna, a relevância do elenco original segue inalterada. O especial “Friends: The Reunion”, lançado em 2021 pela HBO Max, gerou mais novas assinaturas na plataforma do que qualquer estreia cinematográfica do estúdio naquele ano. Especialistas em mídia indicam que essa permanência do interesse se deve, em parte, à percepção de autenticidade entre os seis protagonistas — quadro difícil de reproduzir sem as escolhas de casting feitas nos anos 1990. A revelação sobre Whitfield reforça o quanto decisões mínimas podem alterar o destino de um projeto.

Carreira de Mitchell Whitfield após a sitcom

Fora do universo “Friends”, Whitfield construiu currículo consistente em televisão, cinema e dublagem. Na TV, participou de “Murder, She Wrote”, “CSI: Crime Scene Investigation” e “Curb Your Enthusiasm”. No cinema, é lembrado por “Meu Primo Vinny” (1992). Já nas animações, emprestou a voz a Donatello em “TMNT” (2007) e ao personagem Fixit na série “Transformers: Robots in Disguise”.

Ao ser questionado, em 2019, sobre o destino de Barry Farber, o ator demonstrou otimismo. Ele imagina o ex-noivo de Rachel ainda administrando o próprio consultório odontológico, agora solteiro, “tentando encontrar alguém que se encaixe no seu estilo um tanto desajeitado”. Embora hipotética, a resposta indica como o público continua interessado em cada detalhe do universo da comédia, mesmo quase duas décadas após o encerramento original.

Para quem acompanha a indústria audiovisual, o relato oferece dois pontos de reflexão. Primeiro, evidencia como os estúdios costumam manter atores promissores por perto, ainda que não auditem a vaga desejada inicialmente. Segundo, mostra a importância da química do grupo na tomada de decisões; a entrada de Schwimmer foi tardia, mas decisiva, e mudanças nessa peça poderiam ter repercutido na dinâmica com Jennifer Aniston, Courteney Cox e os demais colegas.

Efeito prolongado no público e no mercado de streaming

“Friends” mantém performance elevada em plataformas digitais, migrando de Netflix para HBO Max sem perder força. De acordo com relatórios internos da WarnerMedia divulgados em 2022, o catálogo da sitcom figura entre os cinco mais assistidos de forma consistente, superando séries originais e estreias recentes. Para o espectador, a curiosidade sobre bastidores, como a de Whitfield, renova o apelo da produção e mantém vivo o ciclo de reexibições.

Ator que virou ex-noivo de Rachel quase interpretou Ross em “Friends”, revelam bastidores - Imagem do artigo original

Imagem: Internet

No mercado, essa longevidade serve de parâmetro para executivos que buscam repetir a fórmula de sitcoms de conjunto. No entanto, analistas alertam que o contexto de mídia fragmentada dificulta a emergência de um novo fenômeno equivalente. A rotatividade das plataformas e a proliferação de conteúdo nichado tornaram rara a audiência massiva semanal, realidade que vigorava quando “Friends” era exibida pela NBC.

Para o leitor, entender essas engrenagens ajuda a interpretar por que algumas séries ganham destaque instantâneo e outras desaparecem rapidamente. Ao conhecer bastidores como o de Whitfield, o público percebe que sucessos culturais dependem não só de roteiros afiados, mas também de decisões pontuais no elenco, na direção e na exibição.

Curiosidade

Nas primeiras versões do roteiro, Ross Geller chamava-se inicialmente “Martin”, e Rachel seria “Rachel Robbins”. A troca de nomes ocorreu antes mesmo dos testes com atores, reforçando que ajustes criativos são comuns até a gravação do piloto. O caso de Mitchell Whitfield ilustra outro ponto pouco conhecido: atores podem disputar protagonistas e acabar integrando o elenco como coadjuvantes, mantendo relação próxima com a produção.

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