Lead – O filme “The Conjuring: Last Rites”, lançado em 4 de setembro de 2025, apresenta uma cena pós-créditos que atribui ao chamado “espelho de conjuração” a verdadeira origem do título da série de terror iniciada em 2013. A revelação sugere que o objeto amaldiçoado seria o elo central de todas as histórias envolvendo Ed e Lorraine Warren, contrariando a percepção anterior de que o nome se referia genericamente a rituais ou aparições sobrenaturais.
O que mostra a nova cena pós-créditos
No desfecho adicional, o público vê fotografias do espelho real, preservado no Museu do Oculto dos Warrens em Monroe, Connecticut, e descobre que o artefato teria sido utilizado em um ritual antigo para “conjurar” espíritos. No enredo, este mesmo objeto é responsável pela possessão da filha do casal, Judy Warren, e pelo assombro à família Smurl, foco principal do longa.
Ao vincular o espelho ao termo “conjuring”, o filme reinterpreta retroativamente o nome da franquia. Segundo o material exibido, a peça teria acompanhado os investigadores desde um de seus primeiros casos, ainda na juventude. A narrativa concede ao espelho importância que não havia sido mencionada nos capítulos anteriores, funcionando como um ajuste dramático para a última aventura dos demonologistas.
Retcon ou plano de longa data?
Especialistas em cinema apontam que o novo significado parece ser uma forma de retcon – recurso usado para alterar elementos já estabelecidos – e não parte de um plano concebido em 2013. Até então, nenhum dos três filmes centrais ou dos spin-offs dava indícios de que o espelho seria o ponto de convergência do universo compartilhado.
Na vida real, o espelho chegou aos Warrens após o pedido de ajuda de Steven Zellner, morador de Nova Jersey que, segundo registros do casal, teria realizado um feitiço para prejudicar desafetos. O objeto acabou envolvido em supostos incidentes paranormais, mas não ocupava posição fundamental nos arquivos mais conhecidos dos investigadores. Documentos relatam apenas um episódio em que o carro dos Warrens teria sido perseguido por um veículo preto enquanto transportavam o artefato.
Impacto para a franquia e para o público
Ao centralizar a mitologia em um único item, “Last Rites” busca conferir coesão ao universo de nove longas-metragens (ou dez, dependendo do critério de contagem). De acordo com dados oficiais de bilheteria, a série já superou US$ 2 bilhões em receita global, tornando-se um dos maiores sucessos do terror contemporâneo. O reforço dramático pode facilitar futuras expansões ou spin-offs focados no espelho, caso o estúdio decida continuar explorando o material.
Para o espectador, a novidade redefine a forma de rever títulos anteriores. Cenas envolvendo reflexos ou espelhos em “The Conjuring” (2013) e “The Conjuring 2” (2016) podem ganhar novas interpretações à luz da conexão apresentada. Além disso, a estratégia reforça a tendência do cinema de horror de reutilizar objetos amaldiçoados – como a boneca Annabelle e a freira Valak – como marcas reconhecíveis que impulsionam produtos derivados.
Possíveis desdobramentos futuros
Relatórios indicam que a Warner Bros. não descarta novas produções no universo de “The Conjuring”, mesmo com o encerramento declarado da trajetória principal dos Warrens. Caso o espelho receba um filme próprio, o estúdio teria à disposição um artefato com ligação direta às raízes do casal e à sua tradição museológica, o que poderia atrair fãs interessados na vertente “baseada em fatos reais”.

Imagem: Internet
Segundo analistas do mercado de entretenimento, franquias de terror de longa duração tendem a revitalizar-se por meio de prequelas ou histórias paralelas que aprofundam itens específicos. O enfoque em um objeto físico facilita a criação de tramas independentes e amplia a possibilidade de parcerias com serviços de streaming, cada vez mais ávidos por conteúdo de marca consolidada.
Análise de impacto para o leitor – A nova explicação sobre o título pode influenciar a forma como o público consome os filmes e adquire produtos licenciados. Se o espelho se tornar o símbolo definitivo da série, é provável que surjam colecionáveis, atrações de parques temáticos e experiências de realidade virtual focadas no artefato. Para quem acompanha a franquia há mais de uma década, rever os longas pode revelar detalhes antes despercebidos.
Curiosidade
No folclore europeu, espelhos eram cobertos durante funerais para evitar que a alma do falecido ficasse presa ao objeto. A crença de que superfícies reflexivas servem de portal para o além influenciou numerosos filmes de horror — de “Candyman” a “O Espelho” de 2013 — e, agora, sustenta a nova peça-chave em “The Conjuring: Last Rites”. A prática ancestral, portanto, encontra eco moderno na narrativa cinematográfica, reforçando a ligação entre superstições populares e o entretenimento contemporâneo.
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