A Apple marcou para 9 de setembro o evento em que deve apresentar a nova geração do seu relógio inteligente. A expectativa é que o Apple Watch Series 11 lidere o anúncio, acompanhado pelo Apple Watch Ultra 3 e, possivelmente, por um novo Apple Watch SE.
Cronograma e modelos previstos
Seguindo o histórico da empresa, os relógios devem entrar em pré-venda em 12 de setembro, chegando às lojas no dia 19 do mesmo mês. No entanto, a empresa ainda enfrenta incertezas ligadas a tarifas de importação e, em anos recentes, atrasos de produção impactaram a entrega dos produtos.
A linha de 2025 deve manter a estrutura de três modelos. O Series 11 ocupará o posto de modelo principal; o Ultra 3 continuará atendendo a quem busca recursos avançados e construção robusta; já o SE pode receber um design revisto inspirado no Series 8, mas com atualizações internas herdadas das gerações mais recentes.
Principais melhorias aguardadas
Design e tela: o Series 11 tende a conservar as bordas retas introduzidas na geração anterior, com caixas de 42 mm e 46 mm. Toda a proteção de vidro passará a ser fabricada nos Estados Unidos pela Corning, parceria que promete maior durabilidade e reparos mais ágeis.
No caso do Ultra 3, imagens encontradas no beta do iOS 26 apontam para um painel de 422 x 514 pixels, ligeiramente superior ao 410 x 502 pixels do Ultra 2. A Apple pode alcançar esse ganho reduzindo as bordas sem alterar o tamanho do relógio.
Processador: espera-se a estreia do chip Apple S11 no Series 11 e no Ultra 3. O SE, por sua vez, deve migrar para o S9, atualmente presente no Apple Watch Series 9 e no Ultra 2.
Conectividade: rumores indicam que o Ultra 3 pode ganhar comunicação por satélite e suporte ao 5G RedCap, recursos destinados a manter o usuário conectado em áreas remotas. Não há sinal de que essas funções cheguem ao Series 11.
Bateria e carregamento: o Series 10 já carrega de 0 a 80% em cerca de 30 minutos. Até o momento, não existem informações concretas sobre aumento da autonomia, mas a adoção de telas LTPO mais eficientes pode contribuir para reduzir o consumo.
Recursos de saúde: a Apple testa há algum tempo a medição de pressão arterial no pulso, mas ainda encontra limitações técnicas. Monitoramento de glicose também segue em desenvolvimento, sem prazo definido. Para esta geração, os sensores atuais devem ser mantidos, embora melhorias de precisão não estejam descartadas.

Imagem: Internet
Novidades do watchOS 26
O sistema que equipará os novos relógios introduz a interface “Liquid Glass”, com elementos translúcidos inspirados no visionOS. O software ainda inclui o recurso Workout Buddy, que usa inteligência artificial para orientar treinos em tempo real — função que exigirá pareamento com iPhones compatíveis com Apple Intelligence.
Internamente, a companhia trabalha no projeto “Mulberry”, uma atualização do app Saúde que deve oferecer recomendações e insights baseados em IA. A distribuição ocorrerá primeiro no iOS e depois no watchOS, mas a lista de dispositivos suportados ainda não foi revelada.
Preços em perspectiva
Nos Estados Unidos, o Series 10 parte de US$ 399, enquanto o Ultra 2 custa US$ 799. A Apple não confirmou valores para 2025, e analistas acompanham o impacto de tarifas sobre componentes importados. Variações cambiais e custos logísticos também podem influenciar o preço final em outros mercados.
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Em resumo, a Apple deve manter a tradição de atualizações incrementais, focando em melhorias de desempenho, tela e integração de software. Embora recursos como pressão arterial e conectividade por satélite ainda não estejam garantidos em toda a linha, o lançamento promete consolidar o Apple Watch como peça central do ecossistema de saúde e fitness da empresa. Fique atento às novidades e compartilhe este conteúdo com quem acompanha o mercado de wearables.
Curiosidade
Um pedido de patente publicado em março descreve um Apple Watch com tela dobrável e duas câmeras. A documentação não indica um produto iminente, mas mostra que a empresa estuda formatos que podem mudar o design do relógio no futuro. Caso avance, a solução poderia aumentar a área de exibição e permitir chamadas de vídeo diretamente do pulso.