Prime Video adiciona prequela de Jogos Vorazes e revela origem de Coriolanus Snow

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O catálogo do Prime Video ganhou nesta semana “Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes”, longa que expande o universo criado pela escritora Suzanne Collins e antecede os acontecimentos protagonizados por Katniss Everdeen. Com estreia original em 15 de novembro de 2023, o filme de 2 horas e 38 minutos é dirigido por Francis Lawrence — responsável por três títulos anteriores da série — e reúne no elenco Tom Blyth, Rachel Zegler e Peter Dinklage.

Trama volta 64 anos no tempo e foca no jovem Snow

A narrativa ocorre seis décadas antes do 74.º Jogos Vorazes, mostrando Coriolanus Snow ainda estudante na Capital. Diferentemente do líder autoritário visto nos filmes originais, o personagem surge em posição frágil: sua família perdeu prestígio após a guerra e ele precisa garantir uma bolsa de estudos para manter status social.

Snow é designado mentor de Lucy Gray Baird, tributo do empobrecido Distrito 12. À medida que a competição se aproxima, o jovem percebe o alcance da propaganda estatal e o impacto da violência televisiva na consolidação do regime. O roteiro assinado por Michael Lesslie e Michael Arndt explora os dilemas morais que impulsionam a transformação do futuro presidente de Panem.

Direção mantém identidade visual e introduz estética pós-guerra

Francis Lawrence combina elementos conhecidos da franquia com cenários inspirados na reconstrução europeia do pós-Segunda Guerra Mundial, conferindo aspecto retrofuturista ao Capitólio. Essa ambientação evidencia disparidades sociais e reforça a divisão entre distritos e elite governante.

O filme preserva características que tornaram a série popular, como a figura de uma protagonista feminina resiliente. Lucy Gray destaca-se não apenas pela estratégia dentro da arena, mas também pelo talento musical, reforçado pela performance vocal de Rachel Zegler. A presença de canções originais adiciona camadas narrativas e conecta a personagem ao folclore de Panem.

Recepção e continuidade da franquia

Nos cinemas, “A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes” registrou um dos melhores desempenhos de bilheteria de 2023 no segmento de ficção científica. Em plataformas de avaliação, o título exibe média de 3,7/5 entre usuários e 3,5/5 entre críticos, indicando aceitação sólida entre público e imprensa.

O sucesso reforçou a decisão do estúdio Lionsgate de avançar com novos derivados. O próximo projeto anunciado, “Amanhecer na Colheita”, abordará a juventude de Haymitch Abernathy — mentor de Katniss nos filmes originais — agora interpretado por Joseph Zada. Ainda sem data oficial, o roteiro deve explorar a 50.ª edição do torneio, conhecida como Massacre Quaternário.

Elenco e ficha técnica essenciais

Direção: Francis Lawrence
Roteiro: Michael Lesslie, Michael Arndt (baseado no livro de Suzanne Collins)
Elenco principal: Tom Blyth (Coriolanus Snow), Rachel Zegler (Lucy Gray Baird), Peter Dinklage (Casca Highbottom)
Duração: 158 minutos
Lançamento original: 15/11/2023
Disponibilidade: Prime Video (streaming por assinatura)

Para quem acompanha franquias distópicas ou busca novidades no streaming, o filme oferece uma porta de entrada ao universo de Panem sob outro ponto de vista, destacando motivações políticas que culminam na tirania observada décadas depois.

Se você quer conhecer outros lançamentos de cinema e televisão, visite a seção de Entretenimento do Remanso Notícias, onde atualizações diárias mantêm o leitor a par das principais estreias.

“A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes” já está disponível no Prime Video. Assinantes podem conferir a história completa, entender a ascensão de Coriolanus Snow e se preparar para futuros capítulos da saga. Aproveite a sessão, compartilhe suas impressões e fique atento aos próximos anúncios sobre “Amanhecer na Colheita”.

Curiosidade

Nos bastidores, a equipe de arte criou cerca de 30 canções originais para selecionar apenas quatro que aparecem no corte final. A maioria foi descartada para manter ritmo e duração. Rachel Zegler gravou todas as faixas ao vivo no set, opção que exigiu ensaios extras com a orquestra. Essa técnica buscava reproduzir a espontaneidade das baladas folclóricas citadas nos livros.

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