Nintendo soma 48 anos de consoles: confira cada lançamento de 1977 a 2025

Jogos

A trajetória da Nintendo no mercado de videogames reúne mais de quatro décadas de dispositivos que moldaram a forma de jogar. De aparelhos fixos com jogos embutidos a plataformas híbridas, a empresa japonesa acumulou sucessos, experiências arriscadas e lições que influenciaram todo o setor.

Primeiros passos: Color TV-Game e Game & Watch

O primeiro console doméstico da marca foi o Color TV-Game, lançado em 1977 em parceria com a Mitsubishi. A linha contou com cinco modelos distribuídos ao longo de seis anos, todos com títulos pré-instalados que variavam entre versões de Pong e pequenas atualizações de hardware. Apesar da simplicidade, o sistema liderou as vendas da chamada primeira geração de consoles.

Na virada para os anos 1980, a Nintendo apresentou o Game & Watch, miniconsola portátil inspirada em uma calculadora de bolso observada pelo designer Gunpei Yokoi. Cada unidade executava um único jogo, porém introduziu o direcional em cruz (D-pad) e popularizou o entretenimento eletrônico em trânsito.

Consolidação com cartuchos e portáteis

A notoriedade global chegou com o Nintendo Entertainment System (NES), conhecido como Famicom no Japão. O aparelho levou cartuchos intercambiáveis a um público massivo e lançou franquias como Super Mario Bros., The Legend of Zelda e Metroid, elementos que ajudaram a revitalizar a indústria após a crise de 1983.

Atenta ao potencial do jogo em qualquer lugar, a empresa colocou no mercado o Game Boy. Embora menos potente que o NES, o portátil combinou autonomia, catálogo robusto e o sucesso imediato de Tetris, sustentando vendas por mais de uma década.

Na sucessão direta, o Super Nintendo Entertainment System (SNES) ampliou o salto gráfico de 8 para 16 bits, agregou mais botões ao controle e consolidou títulos como Super Mario World e A Link to the Past.

Experimentos e transição para o 3D

Buscando novas formas de imersão, a Nintendo lançou o Virtual Boy. O visor monocromático em vermelho e preto tentou emular tridimensionalidade, mas o formato desconfortável e o catálogo limitado impactaram negativamente a adesão do público.

Paralelamente, o Nintendo 64 adotou ambientes totalmente 3D e introduziu o analógico no controle padrão. A manutenção dos cartuchos garantiu tempos de carregamento curtos, mas limitou a capacidade de armazenamento em comparação aos CDs concorrentes.

No segmento portátil, o Game Boy Advance trouxe design horizontal mais ergonômico e compatibilidade com a geração anterior, recurso que preservou bibliotecas existentes.

Do GameCube ao fenômeno Wii

O GameCube tentou competir diretamente com PlayStation 2 e Xbox. Apesar de não liderar em vendas, apresentou jogos que ganharam reconhecimento posterior, caso de Super Mario Sunshine e The Legend of Zelda: The Wind Waker.

A resposta a números decrescentes foi apostar em controle de movimento. O Wii, lançado em 2006, dispensou alta definição em troca de uma interface acessível que atraiu públicos fora do nicho tradicional. O resultado foi um dos consoles domésticos mais vendidos da história.

No mesmo período, o Nintendo DS garantiu duas telas, caneta stylus e Wi-Fi integrado, expandindo possibilidades de jogabilidade. A família recebeu atualização com o 3DS, capaz de exibir efeito tridimensional sem óculos.

Oscilações recentes: Wii U, Switch e Switch 2

O Wii U tentou repetir a inovação anterior por meio de um controle-tablet, mas a nomenclatura confusa e a proposta pouco clara prejudicaram a aceitação. Muitos títulos lançados para o sistema foram posteriormente adaptados à geração seguinte.

Esse aprendizado culminou no Nintendo Switch. O conceito híbrido — funcionando como console de mesa e dispositivo portátil — foi apresentado de forma objetiva e acompanhado de um grande lançamento, The Legend of Zelda: Breath of the Wild. A combinação unificou esforços de desenvolvimento e sustentou vendas consistentes.

Em 2025, a empresa introduziu o Switch 2. O novo modelo manteve a lógica híbrida, adicionou mais potência e pequenos ajustes, além de registrar comercialmente o mês inicial mais forte de um console Nintendo.

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Em quase cinco décadas, a Nintendo alternou sucessos emblemáticos e projetos arriscados, mas manteve a capacidade de reinventar a experiência do usuário. Continue conosco para não perder os próximos capítulos dessa história.

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