Uma análise recente do agregador de críticas Rotten Tomatoes destaca quais adaptações de obras de Stephen King alcançaram maior aprovação entre especialistas. O levantamento, baseado exclusivamente no índice de aprovação do site, revela que “Carrie”, de 1976, lidera o ranking com 94 % de avaliações positivas, seguida de títulos consagrados como “Stand By Me” e “1922”. A lista confirma a presença constante do autor no cinema e indica quais longas conseguiram superar o ceticismo histórico em torno de adaptações de terror e suspense.
Como foi definido o ranking
Para estabelecer a classificação, foram considerados apenas os percentuais de aprovação publicados pelo Rotten Tomatoes. O índice combina críticas de veículos credenciados, oferecendo um retrato do consenso da imprensa. Segundo especialistas em mercado audiovisual, o método, ainda que não impeça divergências, tornou-se parâmetro frequente para medir a recepção de lançamentos.
Stephen King, que já teve mais de 80 trabalhos adaptados para as telas, apresenta resultados variados: enquanto alguns projetos alcançaram amplo reconhecimento, outros enfrentaram recepção morna. O levantamento demonstra que o critério da crítica profissional pode divergir de bilheteria, popularidade em streaming ou premiações, mas ajuda a mapear a percepção qualitativa das produções.
Os dez filmes mais bem avaliados
1. Carrie (94 %) – Dirigido por Brian De Palma, o longa inaugurou a presença de King em Hollywood. A trama sobre bullying e vingança marcou época e consolidou Sissy Spacek como protagonista icônica.
2. Stand By Me (92 %) – A partir da novela “O Corpo”, Rob Reiner transformou uma história de amadurecimento em referência do cinema dos anos 80, sublinhando a versatilidade de King além do terror.
3. 1922 (92 %) – Produção da Netflix, dirigida por Zak Hilditch, que explora culpa e deterioração psicológica em um cenário rural. A adaptação prova a força dos conteúdos de catálogo do autor no streaming.
4. Gerald’s Game (91 %) – Considerado “infilmável” por décadas, o suspense dirigido por Mike Flanagan superou o desafio de contar uma história em grande parte confinada a um único cômodo.
5. Misery (91 %) – Vencedor do Oscar de melhor atriz para Kathy Bates, o filme demonstra que narrativas sem elementos sobrenaturais podem ser tão angustiantes quanto as de horror tradicional.
6. The Shawshank Redemption (89 %) – Embora tenha obtido bilheteria modesta em 1994, o drama carcerário de Frank Darabont tornou-se presença constante em listas de “melhores filmes” e no circuito televisivo.
7. The Dead Zone (89 %) – Dirigido por David Cronenberg, mistura ficção científica e comentário político, reforçando a predileção do canadense por atmosferas clínicas e tensas.
8. Dolores Claiborne (86 %) – Taylor Hackford conduziu um thriller de nuances psicológicas apoiado em performances de Kathy Bates e Jennifer Jason Leigh, valorizado por roteiro de Tony Gilroy.

Imagem: Internet
9. It: Capítulo Um (85 %) – Além de recorde de bilheteria no gênero, o filme de Andy Muschietti obteve aprovação consistente, attributeado à dinâmica entre o Clube dos Otários e à performance de Bill Skarsgård.
10. The Shining (84 %) – Clássico de Stanley Kubrick que, apesar de divergências do próprio autor quanto à fidelidade ao livro, permanece referência estética e narrativa no horror moderno.
Relevância e possíveis desdobramentos
De acordo com dados da Motion Picture Association, adaptações literárias respondem por parcela expressiva da receita de estúdios, sobretudo quando associadas a franquias já conhecidas. No caso de Stephen King, a consistência de lançamentos – seja em cinema, seja em plataformas de streaming – reforça um modelo de negócios que aposta na familiaridade do público com o material-fonte.
Produtoras observam que títulos com boa avaliação crítica tendem a se tornar catálogo de longa vida, elevando o valor de licenciamento para TV por assinatura e serviços sob demanda. Relatórios indicam ainda que novas adaptações, como “The Long Walk” e “The Running Man”, em desenvolvimento, podem se beneficiar do histórico positivo registrado pelo ranking, atraindo investimento e talentos de primeira linha.
Para o espectador, o levantamento serve como guia confiável ao escolher quais filmes do autor assistir ou revisitar. A classificação também evidencia que nem sempre a obra mais popular coincide com a mais bem avaliada, o que amplia o debate sobre critérios de qualidade.
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Curiosidade
Embora “Carrie” lidere o ranking, o filme quase não foi produzido: registros de bastidores mostram que o estúdio pretendia cancelar o projeto até ver um corte preliminar com a icônica cena do baile. A sequência, filmada em apenas duas tomadas, convenceu os executivos a concluir o longa e acabou definindo o padrão visual para adaptações de horror adolescente nas décadas seguintes.
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